terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Projeto São Francisco vai gerar mais de dois mil empregos em 2012


Salgueiro (PE) - Com o início da construção das três estações de bombeamento no lote 8, que levarão água para os estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, mais de mil postos de trabalhos serão gerados, no Eixo Norte, do Projeto de Integração do rio São Francisco. As estações serão construídas nos municípios Pernambucanos de Cabrobó, com 35 metros de altura; em Terra Nova, com 55 metros; e em Salgueiro, com 90 metros.
O Projeto São Francisco emprega, atualmente, 3.900 trabalhadores. Até julho de 2012 serão seis mil contratados. Destes, mil vão atuar no lote 8, sob a responsabilidade das construtoras Mendes Júnior e GDK com a previsão de conclusão dos trabalhos em 36 meses.
Serão destinados R$ 275 milhões à construção das estruturas, que captarão a água do rio São Francisco no município de Cabrobó, até a cidade de Jati, no estado do Ceará. “Sem as estações, não venceríamos os desníveis da região que chegam a cerca de 170 metros”, explicou Augusto Martins, secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional.
Na última semana, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, cumpriu agenda em Salgueiro (PE), onde assinou o 4º termo do aditivo contratual do lote 12 do Eixo Leste, que compreende os municípios de Custódia e Sertânia (PE). A assinatura do termo permite a retomada das obras deste trecho. “O esforço todo é para dar ritmo acelerado ao projeto. Essa obra é prioritária”, assegurou o ministro.
Na ocasião, o ministro também visitou a frente de serviço de concretagem de canal das obras do lote 3, em Salgueiro, no Eixo Norte. O lote 3 está em ritmo normal de obras e conta com 300 trabalhadores.

PROJETO SÃO FRANCISCO - Estão em construção canais, barragens, aquedutos e túneis para levar a água do rio São Francisco para 12 milhões de pessoas nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. A obra, composta por 700 km de extensão, é dividida em 14 lotes e mais dois canais de aproximação a cargo do Comando do Exército. O Eixo Leste possui 287 km de extensão e conta com 71% das obras concluídas. Já o Eixo Norte com 426 km de extensão, conta com 46% das obras executadas.
O Projeto São Francisco faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, orçado em R$ 6,8 bilhões, é a mais importante ação estruturante no âmbito da política nacional de recursos hídricos.  Ele vai garantir não só a regularidade no abastecimento d’água, mas também o desenvolvimento sócio-econômico dos estados que mais sofrem com as secas.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Exército Americano vai cooperar com estruturação da hidrovia do São Francisco

Brasília - O Ministério da Integração Nacional, por meio da Codevasf, e o Corpo de Engenheiros do Exército Americano (USACE) firmaram, nesta quarta-feira (14), em Brasília (DF), um acordo de cooperação técnica para consultoria na área de hidrovia, visando ao controle de processos erosivos, à garantia de navegabilidade e à contenção de margens. O acordo tem validade de três anos, e as atividades terão início em janeiro de 2012. O investimento total será de US$ 3,8 milhões.
O USACE tem uma experiência de quase 200 anos na melhoria da navegabilidade através da remoção de obstruções, dragagem, obras de estabilização do banco e treinamentos. Pelo acordo, dois engenheiros americanos ficarão na Codevasf para prestar assistência e trocar experiências com a equipe técnica da empresa.
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, destacou a importância dessa iniciativa para a qualificação da infraestrutura hidroviária do país. “O Brasil vem crescendo de forma acelerada, e um dos desafios é ampliar a infraestrutura logística em nosso país. Esse acordo não se resume à troca de conhecimentos entre técnicos; nós precisamos ter a visão estratégica  para definir uma política para o sistema hidroviário brasileiro. Temos dois modelos como referência: o americano e o europeu. Nós precisamos construir o nosso”, afirmou.
O presidente em exercício da Codevasf, Clementino de Souza Coelho, explicou a relevância desse trabalho para o crescimento socioeconômico da região Nordeste. “A nossa missão, assumida junto ao governo federal, é que a hidrovia (situada no trecho entre Ibotirama/Bom Jesus da Lapa e Petrolina/Juazeiro) esteja trabalhando, em condições de eficiência, até 2014, atraindo os grandes investidores para nossa região e ajudando a viabilizar nossos projetos de irrigação voltados para as commodities, sobretudo no ramo de grãos e líquidos, como o etanol, que precisam de um transporte competitivo, no caso específico, a hidrovia”, salientou.
O Major General Todd Semonite, representante do USACE, ressaltou as expectativas em relação a essa parceria entre Brasil e Estados Unidos. “Hoje é uma data histórica para o USACE e a Codevasf, sobretudo se tivermos a ideia de que esse acordo não é apenas uma cooperação técnica, mas representa a união entre as duas nações”, disse.
Outras ações -A Hidrovia do São Francisco foi contemplada com recursos do Programa de Revitalização das Bacias Hidrográficas do São Francisco e do Parnaíba, com objetivo de manutenção e recuperação de margens de 595 quilômetros de leito navegável.
A Codevasf já vem realizando algumas ações para viabilização do empreendimento como: revitalização e recuperação de margens no campo de provas em Barra (BA), em parceria com o Exército Brasileiro; monitoramento desse campo de provas pelo USACE;  desenvolvimento de novo modelo de gestão colaborativa de hidrovia pelo Banco Mundial e proteção de barrancas pela Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia (CERB).
Fonte: Codevasf

Água para Todos - Tecnologia de ponta para matar a sede

Brasília – Cisternas de polietileno (plástico) com alta durabilidade, cisternas de placa, poços com dessalinizadores e sistemas simplificados de abastecimento. Estas são as tecnologias utilizadas pelo Programa Água para Todos para matar a sede de 750 mil famílias do Semiárido brasileiro. A agricultora Lucilene Maria da Conceição, moradora do Sítio Caldeirão, no município de Cedro (PE), foi a primeira beneficiada com o recebimento da cisterna de polietileno em sua casa nesta terça-feira (12/12).
A partir de agora, a agricultora pode consumir água livre de contaminação, pois os sistemas de armazenamento - de polietileno - impedem a entrada de contaminantes, o que evita também o surgimento de doenças de origem bacteriológica, parasitária ou microbiológica, como cólera, hepatite e enfermidades provocadas por coliformes fecais.
A durabilidade dos reservatórios também já pode ser comprovada mediante a utilização em países como Austrália, México, China e Índia, onde seu tempo de vida útil contabilizou 35 anos. Por serem produzidos especialmente para a exposição solar recebem aditivos para resistir a raios ultravioletas, sendo opção adequada para o Brasil.
Além disso, a agilidade na fabricação e montagem das cisternas de polietileno permite a produção em grande escala, o que atende à necessidade do emergencial do Semiárido minimizando os efeitos da falta de água e da água de péssima qualidade consumida pela população.
Geração de emprego - Para garantir que os benefícios fiquem na própria região, unidades de produção das cisternas de polietileno já estão sendo instaladas nas cidades de Petrolina (PE), Penedo (AL), Teresina (PI) e Montes Claros (MG), gerando mais de 400 empregos diretos e indiretos para a região. Esses empregos no Nordeste serão gerados não somente durante a fabricação, mas também na instalação, que contará com o trabalho dos moradores da região.
Dados - Em sua primeira fase, o programa do Governo Federal vai distribuir 300 mil cisternas de polietileno. O objetivo é levar, até 2014, água para 750 mil pessoas de Pernambuco, Piauí, Alagoas, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Maranhão.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

São Francisco - Ninguém vai pagar duas vezes, diz ministro

Brasília - Fiscais do Ministério da Integração Nacional verificaram rachaduras e fissuras em quase 500 metros de placas de concreto do Projeto de Integração do Rio São Francisco. As imperfeições foram agravadas pela exposição ao sol e a falta de água nos canais. Estas deteriorações estão previstas em contrato e serão de responsabilidade das empresas. "Ninguém vai pagar duas vezes pela execução da obra", afirmou o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, em entrevista à Rádio Jornal. (ouça)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Municípios da Bahia e de Sergipe terão novo sistema de saneamento básico pelo PAC

Salvador (BA) – Dezesseis municípios da Bahia terão novo sistema de saneamento básico. O investimento do Governo Federal, de R$ 40 milhões, vai melhorar a qualidade de vida de 230 mil pessoas. O termo de compromisso assinado nesta segunda-feira (5/12), em Salvador, é uma parceria entre o Ministério da Integração Nacional e o Governo da Bahia.

Serão beneficiados os municípios de Botuporã, Luis Eduardo Magalhães, Canápolis, Ibotirama, Muquém de São Francisco, Santa Brigida, Central, Jacaraci, Jeremoabo, Malhada, Morpara, Palmas de Monte Alto, Ipupiara, Iuiu, Lapão e Paramirim. A obra será executada pela Empresa Baiana de Saneamento (EMBASA).

No estado de Sergipe, termo de compromisso assinado no mês passado entre o Ministério da Integração e o Governo de Sergipe, permitiu a execução das obras de sistemas de esgotamento sanitário dos municípios de Tabi, Pacatuba e São Francisco.

O investimento do Governo Federal gira em torno de R$ 20 milhões e vai beneficiar mais de 21 mil moradores. A construção fica sob responsabilidade da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO).

As obras na Bahia e em Sergipe fazem parte do projeto de revitalização das bacias do rio São Francisco, executado pela Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba), que contará com investimentos de R$ 2,5 bilhões até

Integração Nacional emite ordem de serviço de R$ 134,8 milhões para obras do Projeto São Francisco

Brasília – O Ministério da Integração Nacional emitiu, na segunda-feira (5/12), a segunda ordem de serviço do lote 8 do Eixo Norte, do Projeto de Integração do Rio São Francisco, no valor de R$ 134,8 milhões.  Este trecho é composto pela construção de três estações de bombeamento nos municípios de Cabrobó e Salgueiro no sertão Pernambucano e serão responsáveis por bombear a água do rio quando há um desnível de terreno.

A ordem de serviço contempla a execução dos serviços de terraplanagem e tratamento dos taludes, drenagem interna e externa de proteção do sistema adutor e a manutenção do canteiro central e de apoio da obra. O canteiro de obras será instalado no município de Salgueiro (PE).

O contrato deste trecho foi assinado no início do mês de outubro e está orçado em R$ 275,9 milhões. As primeiras atividades, relativas à mobilização de trabalhadores e a implantação do canteiro, iniciaram em novembro deste ano.

ANDAMENTO DAS OBRAS - O Projeto de Integração do Rio São Francisco não está interrompido ou parado. A obra, composta por 700 km de extensão, é dividida em 14 lotes e mais dois canais de aproximação a cargo do Comando do Exército.

Estão em construção canais, barragens, aquedutos e túneis para levar a água do rio São Francisco para os estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Ao todo, o Projeto beneficiará 12 milhões de pessoas.
A obra conta com 3 900 postos de trabalho e com 10 lotes em atividade.  O Eixo Leste, que beneficiará mais de 4,5 milhões de pessoas nos estados de Pernambuco e Paraíba, possui 287 km de extensão e conta com 71% das obras concluídas. Já o Eixo Norte com 426 km de extensão beneficiará mais de 7,1 milhões de pessoas nos Estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ele possui 46% das obras executadas.

O Projeto São Francisco faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e está orçado em R$ 6,8 bilhões.  Já foram pagos R$ 2,7 bilhões até o mês de outubro e empenhados R$ 3,8 bilhões.

Codevasf capacita técnicos para atuar na revitalização dos rios São Francisco e Parnaíba

Codevasf capacita técnicos para atuar na revitalização dos rios São Francisco e Parnaíba




Técnicos das áreas de recursos pesqueiros e aquicultura de diversas superintendências regionais da Codevasf participaram, na semana passada, de uma capacitação em análises bromatológicas (relativas à qualidade dos alimentos) e limnológicas (relacionadas aos estudos físico-químicos da água) para avaliação da aquicultura, recursos pesqueiros e meio ambiente.
O treinamento, encerrado na última sexta-feira (02), foi realizado no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba (5º/CII) e deve contribuir para os projetos de revitalização dos rios São Francisco e Parnaíba executados pela Codevasf ao longo dessas bacias hidrográficas. A Secretaria de Estado da Pesca e da Aquicultura de Alagoas (Sepaq) também participou da capacitação com um engenheiro de pesca.
A capacitação teve atividades teóricas e práticas, divididas nas áreas de análises limnológicas e bromatológicas. As atividades em limnologia foram realizadas no auditório, nos laboratórios do Centro Integrado de Itiúba e em quatro pontos de coleta da água que seria utilizada nas análises limnológicas realizadas no centro tecnológico da Codevasf.
As coletas foram realizadas em um trecho do rio São Francisco situado em frente ao município de Porto Real do Colégio, no rio Itiúba, afluente do São Francisco em Porto Real do Colégio, e em dois pontos do Centro: na entrada de água do rio São Francisco para abastecimento do centro e na saída das águas servidas.
De acordo com o engenheiro de pesca Álvaro Albuquerque, chefe do 5º/CII, as águas coletadas nesses pontos foram utilizadas para análises físicas e químicas. Na atividade prática de coleta, os participantes da capacitação utilizaram uma sonda multiparamétrica de alta tecnologia, que mede diversos aspectos da água, como pH, condutividade, turbidez, oxigênio dissolvido, temperatura, profundidade, salinidade, entre outros.
“A análise limnológica é fundamental nos cultivos de piscicultura, por exemplo. O acompanhamento de parâmetros como o oxigênio dissolvido é crucial para o sucesso do cultivo, pois sem isso os peixes podem não apresentar um desenvolvimento adequado, o que pode comprometer todo o investimento”, explicou o engenheiro de pesca.
Para o engenheiro químico da Codevasf, Marcos Vinícius Gomes, lotado no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias (MG) e instrutor do curso, o treinamento é uma oportunidade de integração entre os diversos técnicos da Codevasf.
“As atividades de formação permitem a troca de experiências, já que os centro de aquicultura da companhia possuem, cada um, áreas de destaque, como o caso do Centro Integrado de Itiúba, que se destaca na área de genética e biotecnologia, e o de Três Marias na área de absorção atômica”, afirmou Gomes.
As atividades de capacitação em análises bromatológicas foram realizadas pela professora Denise Pinheiro, do Instituto de Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Na quinta-feira (1º), no período da manhã, a professora Denise realizou apresentações teóricas sobre o tema e, no período da tarde, foram realizadas análises bromatológicas, utilizando amostras de ração e filé de peixes das espécies tilápia e tambaqui. As análises continuaram durante toda a sexta-feira (02), último dia da capacitação.
O domínio de tecnologias utilizadas nas análises bromatológicas é fundamental para as atividades de avaliação da aquicultura, dos recursos pesqueiros e do meio ambiente. Foi o que afirmou a professora Denise Pinheiro (Ufal). “Essas análises permitem verificar o desempenho nutricional do animal a partir da dieta que está sendo fornecida. Esse acompanhamento é importante para os cultivo. Outro fator que podemos destacar é a sua utilização para análise de ecossistemas, como o rio São Francisco. Há enzimas nos animais que funcionam como marcadores ambientais, o que pode nos indicar o nível de impacto ambiental no seu ecossistema”, apontou.
O engenheiro de aquicultura Tiago Pereira, que atua no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros de Gorutuba (MG), finalizou sua participação na capacitação bastante satisfeito. “Essa foi uma valiosa oportunidade de aperfeiçoarmos nossas técnicas de trabalho. A reunião de diversos técnicos de todos os centros de aquicultura da Codevasf trará mais qualidade ao nosso trabalho, na medida que estaremos mais preparados para atuar na área”, declarou.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Obras de transposição do Rio São Francisco estão abandonadas







O que seria a maior obra do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o sonho do petista de levar desenvolvimento para o Nordeste, foi abandonado por construtoras e o trabalho realizado até agora da transposição do Rio São Francisco começa a se perder. Reportagem do jornal O Estado de São Paulo, deste domingo (4), mostra que alguns trechos em Pernambuco estão com as estruturas de concreto estouradas e com rachaduras, vergalhões de aço abandonados e diversos trechos em que o concreto fica lado a lado com a terra seca do sertão nordestino. A obra está atualmente orçada em R$ 6,8 bilhões, 36% a mais do que a projeção inicial. Segundo o Ministério da Integração Nacional, foram empenhados R$ 3,8 bilhões para a obra e pagos R$ 2,7 bilhões às empresas. Durante três dias, os repórteres do diário paulista percorreram cerca de 100 km da extensão dos canais das construções, e o abandono é visível, com canteiros completamente parados. As únicas exceções foram as partes sob responsabilidade do Exército brasileiro. "É uma situação caótica, está tudo parado", reclamou Manoel Joaquim da Silva, coordenador do sindicato dos agricultores familiares de Floresta, município pernambucano que deu à presidente Dilma Rousseff (PT) 86,3% dos votos válidos.

sábado, 3 de dezembro de 2011

São Francisco e Mais Irrigação em debate na Bahia


Brasília - Obras e programas que mexem com a realidade do Nordeste, como o Projeto do Rio São Francisco, o "Mais Irrigação" e a ferrovia Transnordestina serão tema da palestra do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, na abertura do seminário “O Nordeste do Século XXI: Desenvolvimento com igualdade social, promovido pela revista Carta Capital, na próxima terça-feira (6/12), em Salvador (BA).

O desenvolvimento da região será ainda discutido pelos governadores Jaques Wagner (BA), Eduardo Campos (PE) e Cid Gomes (CE), além do presidente do Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, e da professora da Universidade Federal de Pernambuco, Tânia Bacelar.

Comandado pelo jornalista Mino Carta, o evento, das 9h às 17h30, voltado para professores, estudantes, pesquisadores, empresários e gestores públicos e privados. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site http://www.dialogoscapitais.com.br/nordeste/

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Projetos de irrigação terão tecnologia de ponta e práticas conservacionistas

Brasília - A Secretaria Nacional de Irrigação (Senir), do Ministério da Integração Nacional, está reunindo informações sobre técnicas modernas de produção agrícola com sustentabilidade, para utilização nos perímetros públicos irrigados sob sua responsabilidade.
As informações também serão colocadas em prática no "Mais Irrigação", programa que vai implantar 200 mil novos hectares de perímetros irrigados no semiárido nordestino. O investimento será de R$ 10 bilhões, oriundos do PAC e de parcerias público-privadas, com a geração de 500 mil postos de trabalho diretos e indiretos.
Projetos já consolidados no Brasil e no exterior estão sendo visitados por dirigentes e técnicos do órgão, que observam, sobretudo, a otimização do uso dos recursos naturais, compatibilizando questões ambientais com bons resultados econômicos.
Uma das visitas técnicas mais recentes foi ao distrito de Campos de Holambra, em Paranapanema (SP), onde produtores da Associação do Sudoeste Paulista de Irrigantes e Plantio na Palha (Aspipp) adotam um criterioso planejamento das lavouras e um conjunto de práticas conservacionistas de solo e água, com tecnologias de ponta do setor.
Os processos são empregados tanto em lavouras de culturas já tradicionais, como feijão, soja, milho, algodão, flores e laranja, como em experimentos mais recentes com pêssego e maçã.
Na busca de conhecimentos que permitam o fortalecimento e a expansão da agricultura irrigada no Brasil os órgãos de irrigação ligados ao Ministério da Integração Nacional, incluindo Dnocs e Codevasf, também já enviaram observadores, em comitivas lideradas pelo ministro Fernando Bezerra Coelho, à Austrália, Israel, França e Peru, países que contam com projetos semelhantes aos que se pretende implantar aqui.

Gestão das águas do Rio São Francisco é tema de debates

Brasília - O governo federal inicia um ciclo de workshops sobre a gestão e o uso das águas do Rio São Francisco. O primeiro encontro foi realizado nesta semana em João Pessoa (PB). Os próximos serão em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, Estados diretamente beneficiados pelo Projeto de Integração do Rio São Francisco.
“O objetivo é que a sociedade debata, acompanhe e apresente propostas para que as águas que saem do São Francisco tragam emprego, renda e mais conforto para o povo nordestino”, explicou o secretário de Infraestrutura do Ministério da Integração Nacional, Augusto Wagner.
O 1º Workshop sobre Oportunidades e Impactos do Projeto de Integração do Rio São Francisco, ocorreu na segunda-feira (28/11), no auditório do Sebrae, com representantes do governo federal, governo da Paraíba e da sociedade civil.
Durante o evento, o secretário de Estado de Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, João Azevedo Lins Filho, considerou as discussões “extremamente positivas”, adiantando que objetivo do workshop era despertar a sociedade para a discussão sobre os efeitos e as oportunidades que a transposição das águas do Rio São Francisco trará para cada Estado participante, e ainda informar todos os órgãos sobre o estágio das obras.
Obra complementar -João Azevedo comentou que, segundo a Agência Nacional das Águas – ANA, a Paraíba está à frente dos demais Estados em alguns aspectos do processo da transposição, citando como exemplo a construção do canal Acauã/Araçagi, prevista para começar em janeiro do próximo ano. Esse canal, com 112,5 quilômetros de extensão, será responsável pela distribuição das águas do São Francisco na Paraíba. A obra está orçada em R$ 933 milhões.
“Essa é a obra mais importante porque é a obra complementar, a primeira do São Francisco entre os quatro Estados já assinada pelo ministro Fernando Bezerra. Ela vai permitir que o Estado, pela forma como vai ser executada, por etapa útil, dê resposta imediata, antes mesmo até da própria transposição. Pela vazão regularizada da barragem de Acauã, permite que a gente já possa começar a fazer a distribuição das águas, utilizando esse canal”, enfatizou.
Situação das Obras – O Projeto de Integração do Rio São Francisco possui dois lotes que passam pelo Estado da Paraíba: o lote 7, em São José de Piranhas e o lote 14, em Cajazeiras. As obras do lote 14 do Eixo Norte estão em plena execução e conta com 500 trabalhadores neste trecho. O lote 14 é composto pela construção de dois túneis: o Cuncas I, o maior túnel da América Latina para transporte de água, com 15 km de extensão e o Cuncas II, com 4 km de comprimento.
O lote 7 engloba a construção de dois reservatórios e um aqueduto. Atualmente, este trecho está paralisado e aguarda a finalização dos levantamentos necessários à licitação de novos serviços que deverão ser realizados e que não estão contemplados no atual contrato de serviço com a construtora. A previsão de retomada desses trechos deverá ocorrer em março de 2012.
O Projeto São Francisco faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e levará garantia hídrica a 391 municípios dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Ceará.  Ele é composto por obras, estudos, projetos e demais ações e englobam a construção de dois canais: o Eixo Norte, com 426 quilômetros e 46% de execução, e o Eixo Leste, com 287 quilômetros e 71% concluído.

Dia de Campo sobre cultura do coco na Bahia

Dia de Campo sobre cultura do coco na Bahia




Pequenos produtores de coco dos perímetros irrigados Curaçá, Maniçoba, Mandacaru e Tourão, na Bahia, participaram, no último dia 23 de novembro, do “II Dia de Campo da Cultura do Coqueiro”. O evento, realizado pela Codevasf em parceria com a Plantec, possibilitou a troca de informações entre os produtores do coco da região, além de ter oferecido um suporte técnico através de palestras com especialistas de algumas áreas relacionadas à cultura.
Para as palestras foram convidados o pesquisador da Embrapa, Dr. Adalberto Alencar, para falar sobre o controle fitossanitário; o professor da Universidade do Estado da Bahia, Dr. Paulo Pinto, que deu dicas sobre nutrição, e, para apresentar as perspectivas de mercado do coco e agroindustrialização, foi convidado o gerente de mercado da Ducoco Produtos Alimentícios S.A, Francisco das Chagas.
Carlos Cavalcanti, gerente de Irrigação da Codevasf, falou da importância do dia de campo para os produtores. “Dia de campo para mim é pura assistência técnica. Você chega e aprende diversas coisas em um único dia. O evento realmente foi um sucesso total, isso mostra que o produtor acredita na assistência técnica”, afirmou Cavalcanti.
Para a coordenadora de Assistência Técnica de Extensão Rural (ATER) da Plantec, Socorro Borges, essa interação é muito importante para o desenvolvimento das atividades dos serviços de ATER. “É esse o nosso papel e a gente tem que se unir mesmo, equipe, instituições federais e estaduais e produtor. Eu avalio como satisfatório, foi acima da expectativa, acredito que foi muito importante essa difusão de tecnologia, essa aproximação com a pesquisa para o desenvolvimento da assistência técnica de extensão rural”, comemorou.
Um dos palestrantes do dia, Dr. Adalberto Alencar, falou sobre o controle fitossanitário e deu dicas de como o produtor pode cuidar de forma sustentável da sua cultura. “Como um todo, a gente mostrou que quando se faz um manejo de forma correta desde o início através de monitoramento e utilizando medidas alternativas, é possível se conviver muito bem e com menor custo com todos esses problemas fitossanitários na cultura no vale. Então nós procuramos focar nessa linha, mostrando que além do controle químico existem outras alternativas até mesmo descartando 100% dos químicos”, informou o pesquisador da Embrapa.