O Projeto São Francisco emprega, atualmente, 3.900 trabalhadores. Até julho de 2012 serão seis mil contratados. Destes, mil vão atuar no lote 8, sob a responsabilidade das construtoras Mendes Júnior e GDK com a previsão de conclusão dos trabalhos em 36 meses.
Serão destinados R$ 275 milhões à construção das estruturas, que captarão a água do rio São Francisco no município de Cabrobó, até a cidade de Jati, no estado do Ceará. “Sem as estações, não venceríamos os desníveis da região que chegam a cerca de 170 metros”, explicou Augusto Martins, secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional.
Na última semana, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, cumpriu agenda em Salgueiro (PE), onde assinou o 4º termo do aditivo contratual do lote 12 do Eixo Leste, que compreende os municípios de Custódia e Sertânia (PE). A assinatura do termo permite a retomada das obras deste trecho. “O esforço todo é para dar ritmo acelerado ao projeto. Essa obra é prioritária”, assegurou o ministro.
Na ocasião, o ministro também visitou a frente de serviço de concretagem de canal das obras do lote 3, em Salgueiro, no Eixo Norte. O lote 3 está em ritmo normal de obras e conta com 300 trabalhadores.
PROJETO SÃO FRANCISCO - Estão em construção canais, barragens, aquedutos e túneis para levar a água do rio São Francisco para 12 milhões de pessoas nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. A obra, composta por 700 km de extensão, é dividida em 14 lotes e mais dois canais de aproximação a cargo do Comando do Exército. O Eixo Leste possui 287 km de extensão e conta com 71% das obras concluídas. Já o Eixo Norte com 426 km de extensão, conta com 46% das obras executadas.
O Projeto São Francisco faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, orçado em R$ 6,8 bilhões, é a mais importante ação estruturante no âmbito da política nacional de recursos hídricos. Ele vai garantir não só a regularidade no abastecimento d’água, mas também o desenvolvimento sócio-econômico dos estados que mais sofrem com as secas.