quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Água para Todos - Tecnologia de ponta para matar a sede

Brasília – Cisternas de polietileno (plástico) com alta durabilidade, cisternas de placa, poços com dessalinizadores e sistemas simplificados de abastecimento. Estas são as tecnologias utilizadas pelo Programa Água para Todos para matar a sede de 750 mil famílias do Semiárido brasileiro. A agricultora Lucilene Maria da Conceição, moradora do Sítio Caldeirão, no município de Cedro (PE), foi a primeira beneficiada com o recebimento da cisterna de polietileno em sua casa nesta terça-feira (12/12).
A partir de agora, a agricultora pode consumir água livre de contaminação, pois os sistemas de armazenamento - de polietileno - impedem a entrada de contaminantes, o que evita também o surgimento de doenças de origem bacteriológica, parasitária ou microbiológica, como cólera, hepatite e enfermidades provocadas por coliformes fecais.
A durabilidade dos reservatórios também já pode ser comprovada mediante a utilização em países como Austrália, México, China e Índia, onde seu tempo de vida útil contabilizou 35 anos. Por serem produzidos especialmente para a exposição solar recebem aditivos para resistir a raios ultravioletas, sendo opção adequada para o Brasil.
Além disso, a agilidade na fabricação e montagem das cisternas de polietileno permite a produção em grande escala, o que atende à necessidade do emergencial do Semiárido minimizando os efeitos da falta de água e da água de péssima qualidade consumida pela população.
Geração de emprego - Para garantir que os benefícios fiquem na própria região, unidades de produção das cisternas de polietileno já estão sendo instaladas nas cidades de Petrolina (PE), Penedo (AL), Teresina (PI) e Montes Claros (MG), gerando mais de 400 empregos diretos e indiretos para a região. Esses empregos no Nordeste serão gerados não somente durante a fabricação, mas também na instalação, que contará com o trabalho dos moradores da região.
Dados - Em sua primeira fase, o programa do Governo Federal vai distribuir 300 mil cisternas de polietileno. O objetivo é levar, até 2014, água para 750 mil pessoas de Pernambuco, Piauí, Alagoas, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Maranhão.

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