sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Dia de Campo sobre cultura do coco na Bahia

Dia de Campo sobre cultura do coco na Bahia




Pequenos produtores de coco dos perímetros irrigados Curaçá, Maniçoba, Mandacaru e Tourão, na Bahia, participaram, no último dia 23 de novembro, do “II Dia de Campo da Cultura do Coqueiro”. O evento, realizado pela Codevasf em parceria com a Plantec, possibilitou a troca de informações entre os produtores do coco da região, além de ter oferecido um suporte técnico através de palestras com especialistas de algumas áreas relacionadas à cultura.
Para as palestras foram convidados o pesquisador da Embrapa, Dr. Adalberto Alencar, para falar sobre o controle fitossanitário; o professor da Universidade do Estado da Bahia, Dr. Paulo Pinto, que deu dicas sobre nutrição, e, para apresentar as perspectivas de mercado do coco e agroindustrialização, foi convidado o gerente de mercado da Ducoco Produtos Alimentícios S.A, Francisco das Chagas.
Carlos Cavalcanti, gerente de Irrigação da Codevasf, falou da importância do dia de campo para os produtores. “Dia de campo para mim é pura assistência técnica. Você chega e aprende diversas coisas em um único dia. O evento realmente foi um sucesso total, isso mostra que o produtor acredita na assistência técnica”, afirmou Cavalcanti.
Para a coordenadora de Assistência Técnica de Extensão Rural (ATER) da Plantec, Socorro Borges, essa interação é muito importante para o desenvolvimento das atividades dos serviços de ATER. “É esse o nosso papel e a gente tem que se unir mesmo, equipe, instituições federais e estaduais e produtor. Eu avalio como satisfatório, foi acima da expectativa, acredito que foi muito importante essa difusão de tecnologia, essa aproximação com a pesquisa para o desenvolvimento da assistência técnica de extensão rural”, comemorou.
Um dos palestrantes do dia, Dr. Adalberto Alencar, falou sobre o controle fitossanitário e deu dicas de como o produtor pode cuidar de forma sustentável da sua cultura. “Como um todo, a gente mostrou que quando se faz um manejo de forma correta desde o início através de monitoramento e utilizando medidas alternativas, é possível se conviver muito bem e com menor custo com todos esses problemas fitossanitários na cultura no vale. Então nós procuramos focar nessa linha, mostrando que além do controle químico existem outras alternativas até mesmo descartando 100% dos químicos”, informou o pesquisador da Embrapa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário