quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

CODEVASF AMEAÇA CORTAR FORNECIMENTO DE ÁGUA EM MICRORREGIÃO

por Leonardo Martins/Bahia Notícias
Barragem de Mirorós
A Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), órgão responsável pelo planejamento e execução da transposição do Rio São Francisco, deve anunciar cortes no fornecimento de água para pequenos e médios produtores rurais do interior baiano. De acordo com a jornalista Joana Horta, autora da denúncia apresentada à ouvidoria da Codevasf, o corte será em Mirorós – situado na microrregião de Irecê, na Bahia. A justificativa é a falta de chuva na localidade. Com capacidade para acumular 158 milhões de metros cúbicos, além de fornecer água para o Projeto de Irrigação de Mirorós, com aproximadamente 1,2 mil hectares plantados, a barragem fornece água pela Adutora do Feijão, com mais de 250 quilômetros de extensão, a várias sedes municipais, em uma centena de localidades, para atender a uma população de mais de 250 mil habitantes. Mirorós produz atualmente banana de alta qualidade, distribuída para diversos estados do Brasil. No entanto, a falta de abastecimento pode destruir a principal atividade econômica local: a agricultura. Em contato com o Bahia Notícias, a Codevasf informou que realiza diversas reuniões para discutir a ação e que, por enquanto, não iria se manifestar sobre o assunto.
BZ-A situação do abastecimento de água na região de Irecê, que depende da barragem de Mirorós, está muito crítica e preocupante. Se as chuvas não vierem, certamente os prejuizos serão grandes.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A árvore sagrada do sertão nordestino

UAUÁ (BA) - Uma fruta que faz muito sucesso entre os nordestinos tem ajudado pequenos produtores a gerar renda. Nós estamos falando do umbuzeiro, fruta típica do Nordeste brasileiro que floresce uma vez por ano em meio à caatinga. Atarvés de seu fruto - o umbu - é possível produzir mais de 40 produtos.
A árvore é tão querida que recebe até homenagens. Em Uauá, norte baiano, foi realizado este ano o IV Festival do Umbu, que reuniu produtores, artistas e entusiastas de todos os cantos.
Veja na Reportagem exibida no Rural Notícias de 27/02/2012:

Fonte: Canal Rural

Todas as obras da transposição serão retomadas até abril', diz ministro

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, disse nesta segunda-feira (27) em João Pessoa, que até o final do mês de abril as obras de transposição do Rio São Francisco estarão totalmente retomadas. De acordo com ele, o Governo Federal está concluindo o processo licitatório dos saldos remanescentes. As declarações dele foram dadas em João Pessoa, onde o ministro participa de um seminário que discute a transposição.

"O Ministério da Integração Nacional está concluindo o processo para a retomada da obra. Estamos acelerando o processo licitatório do que chamamos de saldos remanescentes", disse o ministro se referindo aos lotes que tiveram as obras paralisadas. Segundo ele, as obras dos lotes que serão novamente licitados correspondem a um valor de R$ 1,9 bilhão e não podem ultrapassar os 25% dos contratatos originais, que somam R$ 7 bilhões.

Fonte : A Voz Online

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Novidade no blog Baixio de Irecê

O Blog Baixio de Irecê tá com uma página nova em pessoal, criamos mais uma página chamada "Downloads" com reportagens em Áudio para rádios,ou para você mesmo,que queira saber de noticias  relacionadas a Irrigação e tudo que liga o desenvolvimento que venha a nosso estado e pra nossa região,o download é bem rapidinho.É só dar um click nos Link´s em Amarelo. Vlw leitores pela atenção!

http://www.olhalah.com/blog/wp-content/uploads/2011/04/icon_audio.jpg

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Projeto São Francisco é destaque no "Conversa com a Presidenta"

Brasília - Na coluna Conversa com a Presidenta, publicada nesta semana em diversos jornais, a presidenta Dilma Rousseff garantiu que, após a renegociação dos contratos e a definição de um novo modelo para o monitoramento, as obras de integração do Rio São Francisco vão entrar num ritmo adequado. Na resposta ao professor universitário Francisco Xavier Lima e Souza, de Xapuri (AC), a presidenta ressaltou que o Projeto de Integração do São Francisco é uma obra fundamental para o Brasil.
Francisco Xavier Lima e Souza, 56 anos, professor universitário em Xapuri (AC) – O que a senhora achou das obras de transposição do São Francisco, que visitou esses dias? Sabemos que estão atrasadas e paradas.
Presidenta Dilma – O objetivo de minha viagem, Francisco, foi justamente avaliar a situação efetiva das obras e reafirmar que faremos o que for necessário para que os novos prazos sejam cumpridos. Ao longo de 2011, o ministro da Integração Nacional renegociou contratos, redefiniu projetos e construiu um novo formato de monitoramento das obras. Nós temos uma perspectiva excelente de que agora os trabalhos entrarão num ritmo adequado.
O Projeto de Integração do São Francisco é uma obra fundamental para 12 milhões de pessoas de 390 cidades. A situação hoje é de retomada das obras, algumas já em ritmo normal e outras sendo reiniciadas em nove dos 14 lotes que compõem os eixos Leste e Norte. Entregaremos o trecho da captação no São Francisco até a Barragem de Areias, em Pernambuco, no final deste ano e outros quatro trechos até 2014. O último, no eixo Norte, será entregue em 2015.
Nós renegociamos os contratos, removemos os obstáculos dos problemas técnicos, mas agora queremos resultados e cumprimento dos prazos. Vou cobrar do ministro, que vai cobrar de todos os funcionários de seu Ministério e todos nós, juntos, vamos cobrar das empresas privadas e do Exército, que estão executando as obras. Chegou a hora de criar todas as condições para que o Nordeste tenha água suficiente para o consumo humano, para os animais e para alimentar o seu processo de desenvolvimento.

Fonte : Ministério da Integração

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Angola busca parceria com Codevasf na área de piscicultura

Angola busca parceria com Codevasf na área de piscicultura


A Codevasf recebeu, nesta sexta-feira, na sede em Brasília (DF), a visita de uma delegação da Angola. O objetivo foi discutir intercâmbio entre a Companhia e o Instituto de Desenvolvimento da Pesca Artesanal e da Aquicultura (IDPAA) do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas da República de Angola.
Participaram da reunião o presidente interino da Codevasf, Guilherme Almeida; o diretor geral do IDPAA, Nkosy Luyeye; o engenheiro do IDPAA, Moustapha Diedhiou; os representantes da Agência Brasileira de Cooperação do Itamaraty, Paulo Barbosa Lima e Camila de Oliveira Vargas; além de gerentes, assessores e técnicos da Codevasf.
Durante essa semana, a delegação de Angola, acompanhada do chefe da Unidade de Recursos Pesqueiros e Aquicultura da Codevasf, Leonardo Sampaio, conheceu a estrutura e o funcionamento de dois Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura: o de Betume, em Sergipe, e o de Itiúba, em Alagoas. Pela proposta de intercâmbio, seis técnicos angolanos ficarão no Brasil, por um período de seis meses, para obter conhecimentos a partir do trabalho desenvolvido pela Companhia no segmento de recursos pesqueiros e aquicultura. Atualmente, a Angola está construindo dois centros que, a princípio, têm o objetivo de atender à piscicultura familiar e promover o desenvolvimento da aquicultura daquele país.
O presidente interino da Codevasf, Guilherme Almeida, falou sobre a evolução histórica das antigas estações de piscicultura da Companhia, que hoje se tornaram centros de referência em tecnologia na área. Ele também sugeriu que os profissionais angolanos buscassem conhecer toda a cadeia produtiva da piscicultura durante o período de intercâmbio, a fim de terem uma visão mais ampla desse mercado.

Fonte : Codevasf

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Reportagem Especial:De Olho no Mercado Gourmet Excelente Noticia Para Xique-Xique-BA

"A noticia é Otima para a nossa cidade e nossa região como um todo "

Foto: João Castellano
De sarapuí (SP) para xique-xique (BA): Osta (à esq.) e Santos, criadores de dorper
O cordeiro de alta qualidade é a nova aposta de RubÉn Osta, presidente da Visa no Brasil. com dois sócios, o executivo montou um projeto inédito de R$ 100 milhões para suprir a demanda crescente de consumidores de alta renda.
Ela tem estatura elevada, pernas longas, cores diversificadas e, como nada é perfeito, o traseiro é pouco desenvolvido. Ele é menor, as pernas são mais curtas, suas cores podem ser apenas branca ou branca com a cabeça preta, mas o traseiro é avantajado. Apesar das diferenças na aparência das raças de ovinos santa inês e dorper, a mistura dos dois dá um bom resultado. É que seus filhos nascem mais encorpados, são abatidos precocemente e, por isso, produzem carne de qualidade. O produto considerado premium no mercado é cada vez mais procurado pelos paladares requintados das capitais brasileiras, especialmente de São Paulo. E, como quem casa quer casa, as raças já têm endereço certo para começar a vida a dois. A The Royal Sheep Farm of Xique-Xique, propriedade com 1,5 mil hectares, plantada no município baiano de Xique-Xique, à beira do rio São Francisco, vai abrigar, inicialmente, dez mil ovinos recém-casados. Pode parecer brincadeira, mas o assunto é sério. De olho no mercado gourmet para carne de cordeiro, o empresário argentino Rubén Osta, CEO da Visa no Brasil, e os paulistas Décio Ribeiro dos Santos, diretor do Agrocentro, e Ronaldo de Almeida, um dos donos do Centro de Exposições Imigrantes, estão colocando em prática um projeto pioneiro. Trata-se da produção industrial da carne de cordeiro em Xique-Xique para atender churrascarias e restaurantes requintados como o Fasano e o Rubaiyat, de São Paulo.

"ENTRAMOS NISSO PORQUE É UM BOM NEGÓCIO E PARA GANHAR DINHEIRO. O CONSUMO É CRESCENTE" Rubén Osta.


Foto: MAX G PINTO/AG . ISTOE
Em São Paulo: Robson Leite, dono do frigorífico Savana, vai comercializar a carne premium na capital.
Esse é um nicho de mercado promissor. Desde 2007, o consumo de carne ovina tem dobrado a cada dois anos nas principais capitais brasileiras, o que atraiu o trio de investidores. "Entramos nisso porque é um bom negócio e para ganhar dinheiro", afirma Osta. O empresário sabe do que está falando. Como executivo, Osta comanda uma bandeira de cartão de crédito que tem mais de 100 milhões de unidades no Brasil. No mundo, a Visa é líder no setor, com 1,9 bilhão de clientes, e os pagamentos com dinheiro de plástico são um termômetro do comportamento do consumidor. "Na ovinocultura, o País tem carência de produção e o consumo é crescente", diz Osta. Embora tímido no início, o projeto já nasceu preparado para se tornar grande em pouco tempo, com investimentos estimados em R$ 100 milhões até 2019. O primeiro módulo para a criação está sendo construído com infraestrutura, principalmente de irrigação, para receber, daqui a sete anos, 100 mil ovinos, dez vezes o plantel atual. Ao todo, foram investidos R$ 4 milhões na construção da primeira etapa, na compra da fazenda em Xique-Xique, que fica a 587 km de Salvador, e na aquisição de matrizes. Até a conclusão das obras dessa primeira fase, prevista ainda para o início deste ano, o desembolso deve chegar a R$ 10 milhões. Nos próximos meses, quando finalmente os animais desfrutarão da tão esperada lua de mel, eles serão distribuídos em 70 cabeças por hectare. Segundo Manoel Carlos Gonçalves Neto, veterinário e administrador da RHO Agropecuária, a empresa rural de Osta, a alimentação dos ovinos, na Bahia, será feita em sistema de pasto rotacionado, com engorda em semiconfinamento. Trata-se de um sistema semelhante ao empregado com bovinos, à base de gramínea tífton. Até o fim de 2012, a fazenda de Xique-Xique vai fornecer 250 ovinos ao recém-inaugurado frigorífico Frijoa, do pecuarista baiano Jaime Oliveira do Amor, na vizinha Muquém do São Francisco. Mais otimista, o dono do Frijoa aposta numa produção bem mais robusta. Para ele, a The Royal Sheep Farm of Xique-Xique deve fornecer pelo menos 1,5 mil animais por semana. Equivalente a 18 toneladas de carne, o volume representa um faturamento semanal de R$ 2 milhões, ou R$ 8 milhões por mês.




White Dorper: a raça promete melhorar a qualidade da carne do santa inês da Bahia

Com esses números dá para entender o entusiasmo de Osta e de seus sócios. "É um tiro mais que certeiro", diz Osta. Segundo ele, há um colossal abismo entre a procura e a oferta de carne ovina no Brasil: os 14 milhões de cabeças que formam o atual rebanho atendem apenas a 40% da demanda interna. O Estado de São Paulo, o principal mercado para esse tipo de carne, produz só 10% do que consome, ou seja, três quilos anuais per capita. "O restante do consumo é suprido pela produção do Nordeste e via importações, principalmente do Uruguai", diz. Levantamento de mercado do grupo frigorífico Savana, de São Paulo, especializado em cortes de carne de cordeiro, mostra que o consumo anual per capita da carne é de apenas 800 gramas, no Brasil. Esse volume, apesar de ainda incipiente, tem se mostrado mais que suficiente para causar movimentação no setor. Tanto que outros programas de integração, como o de Xique- Xique, têm estimulado a profissionalização de ovinocultores no Estado baiano. Uma parceria entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento, Fundação Banco do Brasil, Sebrae e CUT, que integram o Projeto Nordeste na Bahia, vai investir R$ 25 milhões em recursos não reembolsáveis, na incorporação da cadeia produtiva de ovinocultura da Bahia e no Bioma Caatinga. O projeto também vai disponibilizar R$ 100 milhões em financiamento para o setor, até o fim deste ano. "Tudo o que for produzido lá será absorvido aqui", afirma Robson Leite, controlador do grupo Savana.

"A BAHIA SERÁ A NOVA ZELÂNDIA DO BRASIL, E QUEREMOS FAZER PARTE DESSE PROCESSO"



Segundo Leite, tamanha certeza em de sua própria carteira formada por três mil clientes. É que a produção das 300 mil matrizes, por seus fornecedores, dá conta de atender por mês apenas os 1,8 mil clientes ativos do grupo, com 180 toneladas de carne. Se os 1,2 mil clientes inativos resolvessem também adquirir o produto, no mínimo haveria uma forte pressão sobre a área industrial do frigorífico. "Só o mercado de gastronomia absorve 80% do meu produto", diz Leite. "O restante vai para o varejo."

Foto: MAX G PINTO/AG . ISTOE


Rubén Osta escolheu os sócios a dedo. Santos conhece de perto o potencial da ovinocultura baiana descrito até agora. O empresário percorreu 20 mil quilômetros Nordeste adentro, para chegar à conclusão de que o Brasil, especialmente a Bahia, pode crescer na produção de carne o quanto quiser. "Com 100 milhões de cabeças atenderíamos a nossa demanda e ainda ganharíamos mercado externo", diz ele. Sem contar que a Bahia é berço do maior rebanho da raça santa inês e do segundo maior rebanho nacional de ovinos, com mais de três milhões de cabeças. Só no Nordeste estão quase dez milhões de cabeças. Segundo Osta, além do potencial mercado para a carne de cordeiro, o acesso à genética de qualidade do dorper de São Paulo, as qualidades da raça santa inês, conhecida por sua capacidade de amamentação dos borregos, o clima perfeito do Nordeste e o conhecimento que o baiano tem para a criação também motivaram o investimento. Sem contar que a The Royal Sheep Farm of Xique- Xique está situada estrategicamente na região agrícola do oeste da Bahia, onde também há produção de grãos, complemento alimentar importante na fase de engorda dos animais. Com essa facilidade de acesso, os empresários ainda terão frete reduzido para o transporte dos grãos utilizados na ração dos ovinos. "A Bahia será a Nova Zelândia do Brasil, e queremos fazer parte desse processo", afirma Osta, numa referência aos neozelandeses, que possuem um rebanho de 45 milhões de ovinos e tradição no negócio.

Foto: João Castellano
Arquivo vivo: o veterinário Gonçalves Neto manipula a genética que vai para Xique-Xique
Para atingir a meta dos 100 mil animais, os sócios da fazenda de Xique-Xique vão disponibilizar machos e matrizes, que custam entre R$ 1,5 mil e R$ 50 mil. Na fazenda dos Jacarandás, em Sarapuí, a 150 quilômetros da capital paulista, onde funciona a RHO Agropecuária, o CEO da Visa possui uma base de 700 fêmeas, comercializando 150 animais em vendas diretas e leilões a cada ano. A RHO registra ainda uma média de 300 nascimentos por ano, inclusive por meio de receptoras, que se dedicam à produção de animais puros em barriga de aluguel, e uma seleção de quase mil animais entre dorper e white dorper, boa parte deles importada da Austrália e da África do Sul, berço da raça dorper. "Vamos levar essa genética para estimular uma forte produção integrada em Xique-Xique", diz Osta. Segundo o sócio Santos, o início dessa empreitada, com dez mil animais, envolve 200 famílias produtoras de médio e pequeno porte, em um raio de 150 quilômetros. A ideia é produzir animais precoces, com 32 quilos aos quatro meses de idade, para abate.


 projeto conta ainda com agrônomos especializados em pastagem, de São Paulo, e em irrigação, da Bahia. Com tudo pronto, do lado de dentro da porteira, os sócios ainda terão de enfrentar o maior desafio para atrair os criadores de ovinos de pequeno porte para a parceria: tirá-los da informalidade. Culturalmente na Bahia e no Nordeste, em geral, o "negócio" com ovinos é de subsistência e quase sempre à base de escambo. "Vi isso in loco", diz Santos. "Em Juazeiro, o criador leva dois animais. Um ele vende e o outro troca por algum produto que está precisando." De acordo com ele, o produtor da caatinga sabe o que está fazendo e o que precisa fazer para melhorar, mas não vai deixar de adquirir o seu próprio alimento para comprar sal para o animal. Na incursão pelas terras secas do Nordeste, Santos descobriu também que o consumo da carne de ovino não varia de acordo com o corte, como, por exemplo, no Estado de São Paulo. Lá não existe paleta, pernil, lombo e carré, entre outros cortes. "Os nordestinos abatem o animal, tiram a pele com a carne junto, semelhante a uma manta, ou um pelego com a carne", diz Santos. "Depois, eles dobram, e vão cortando pedaços." Esse produto, além do animal inteiro, é vendido nas feiras a R$ 10 o quilo, em média. Bem diferente do que acontece nos grandes centros, onde o produto é supervalorizado. "Qualquer restaurante de São Paulo tem pelo menos um prato de cordeiro, que é sempre o mais caro", afirma Osta, enquanto servia à equipe da DINHEIRO RURAL uma porção de quibe frito feito com cordeiro criado na fazenda dos Jacarandás. "São pratos individuais em torno de R$ 70 reais."
Foto: Joao Castellano  

Matéria : Blog Eng Pesca Xique

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Codevasf insere espécies nativas em trechos do “Velho Chico”

Codevasf insere espécies nativas em trechos do “Velho Chico” em Alagoas



Milhares de alevinos de xira, piau e piaba, espécies nativas da bacia hidrográfica do rio São Francisco, foram inseridos pela Codevasf em trechos do “Velho Chico” nos municípios de Piaçabuçu e de Porto Real do Colégio (AL) no último domingo (12), durante as festividades de Bom Jesus dos Navegantes realizadas em cada um dos municípios. Os peixamentos já se fixaram na programação das festividades de Bom Jesus no Baixo São Francisco e os resultados são destacados por pescadores.
“Esses peixes que a Codevasf vem colocando no São Francisco têm melhorado muito nosso trabalho. Vejo quando volto de um dia de trabalho que a quantidade tem aumentado. Agora mesmo, estamos no período de defeso. Quando voltar ao trabalho em março, sei que já vou pescar os peixes colocados no Bom Jesus de 2011. E no final do ano ou em 2013, posso pescar os que foram colocados hoje”, comemorou o pescador Manuel Santana, que participou do peixamento na companhia do neto, Vinícius Walace Santos, de dois anos, e do amigo e sogro da filha, o também pescador aposentado Gervário José dos Santos.
O pescador aposentado Gervário, natural do povoado Cabeço, localizado no município sergipano de Brejo Grande, na foz do rio São Francisco, também festejou a inserção dos alevinos no rio São Francisco. “O rio já foi mais rico em peixes. Mas na época em que eu pescava, já faltava peixe. Esse peixamento traz o sustento para nossas famílias. Queremos agora que ele aconteça mais vezes no ano”, defendeu.
Para a secretária municipal de Meio Ambiente de Piaçabuçu, Geilma Feitoza, os resultados dos peixamentos realizados pela Codevasf na bacia do rio São Francisco mostram que as ações de revitalização da ictiofauna estão no caminho certo. “A Codevasf tem sido uma importante parceira da população de Piaçabuçu, trazendo ações que estruturam o desenvolvimento sustentável da região. No ano passado, foram realizados dois peixamentos somente no trecho do rio São Francisco em nosso município e podemos comprovar os benefícios desta ação para o meio ambiente pelas falas dos pescadores. As piabas, peixes pequenos que são alimentos para espécies nativas maiores, voltou a aparecer nas redes de pesca. Isso nos mostra que temos que continuar com os peixamentos para levar a frente o processo de revitalização do 'Velho Chico'”, declarou.
Além da secretária de Meio Ambiente de Piaçabuçu, o peixamento contou com a participação do superintendente regional da Codevasf em Alagoas, Antônio Nélson de Azevedo, técnicos da prefeitura daquele município e da Codevasf, pescadores artesanais e turistas que estavam em Piaçabuçu para participar da Festa de Bom Jesus dos Navegantes, que se encerrou no domingo (12).
Peixamento em Porto Real do Colégio
No mesmo dia, domingo (12), técnicos da Codevasf também realizaram um peixamento no trecho do rio São Francisco no município alagoano de Porto Real do Colégio, durante a Festa de Bom Jesus dos Navegantes daquele município. No peixamento, foram 70 mil alevinos de espécies nativa, conforme o chefe do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba (Ceraqua São Francisco), engenheiro de pesca Álvaro Albuquerque.
O peixamento contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Porto Real do Colégio, da colônia de pescadores, lancheiros e canoeiros que atuam no município.

Fonte : Codevasf

sábado, 11 de fevereiro de 2012

TV NBR - Dilma diz que obra de integração do Rio São Francisco é estratégica para o Brasil

Brasília - Em viagem às obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco, a presidenta Dilma Rousseff visitou trechos localizados no município de Floresta (PE) e Mauriti (CE).
Acompanhada dos ministros da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho,  e dos Transportes, Paulo Passos, a presidenta ressaltou que vai cobrar o cumprimento dos prazos e metas para execução da obra que, segundo ela, é estratégica para o desenvolvimento do Brasil.

Assista o video abaixo.


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Facebook do Baixio de Irecê

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Projeto São Francisco vai mudar a cara do Nordeste

Brasília - O Projeto de Integração do Rio São Francisco vai levar água para 12 milhões de pessoas que vivem no semiárido. É uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com cerca de 700 km de extensão. Composta por canais, barragens, estações de bombeamento, aquedutos e túneis vaibeneficiar 390 municípios dos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Ainda em 2012, as diversas estruturas serão testadas num projeto piloto de 16 km em Floresta (PE).
Geração de emprego - O Projeto São Francisco emprega hoje em torno de 3.900 trabalhadores. Com a remobilização das obras e com o fim do período de chuvas,devem empregar 6.500 pessoas.
Remobilização das obras - Com a conclusão da renegociação dos contratos com os consórcios construtores foi iniciada uma nova etapa. Dos 16 lotes existentes, 10 estão em atividade. Os lotes 9 e 13, em Floresta (PE), devem ser remobilizados até o final de fevereiro. Outros três lotes, o 3, em Salgueiro (PE), o 4, em Verdejante (PE), e o 7, em São José de Piranhas (PB), terão os contratos rescindidos. O lote 5, em Jati (CE) está em processo de licitação e a contratação das obras está prevista para abril.
EIXOS
O Eixo Norte, com captação no rio São Francisco, próximo à cidade de Cabrobó (PE), percorrerá 402 km, conduzindo água aos rios Salgado e Jaguaribe, no Ceará; Apodi, no Rio Grande do Norte; e Piranhas-Açu, na Paraíba, e Rio Grande do Norte.  Beneficiará7,1 milhões de pessoas nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O Eixo Leste, com captação no lago da barragem de Itaparica, no município de Floresta (PE), percorrerá 220 km até o rio Paraíba (PB), após deixar parte da vazão transferida nas bacias do Pajeú, do Moxotó e da região agreste de Pernambuco.  Beneficiará mais de 4,5 milhões de pessoas nos estados da Paraíba e Pernambuco.       
METAS DE CONCLUSÃO
Eixo Leste
Meta 1L – Meta Piloto (16 km): Será concluída no final de 2012, vai da captação no reservatório de Itaparica até o reservatório Areias, ambos em Floresta (PE). É uma meta piloto para testes do sistema de operação.
Meta 2L (177 km):Começa na saída do reservatório Areias, em Floresta (PE), e segue até o reservatório Barro Branco, em Custódia (PE). Deverá ser concluída no final de setembro de 2014.
Meta 3L (34 km):Será finalizada em dezembro de 2014. Este trecho está situado entre o reservatório Barro Branco, em Custódia (PE), e o reservatório Poções, em Monteiro (PB).
Eixo Norte
A Meta 1N (141 km): Vai da captação do rio São Francisco, no município de Cabrobó (PE), até o reservatório de Jati, em Jati (CE) será concluída em setembro de 2014.
A Meta 2N (29 km): Com conclusão prevista para dezembro de 2012, começa no reservatório Jati, no município de Jati (CE), e termina no reservatório Porcos, no município de Brejo Santo (CE).
A Meta 3N (82 km): Será finalizada em dezembro de 2015. Estende-se do reservatório Porcos, no município de Brejo Santo (CE), até o reservatório Caiçara, no município de São José de Piranhas (PB).
Ainda no Eixo Norte, a segunda fase do Projeto São Francisco compreenderá o trecho III (com aproximadamente 70 km), que vai de do reservatório Caiçara para a bacia do rio Salgado (CE), e o trecho IV (com aproximadamente 80km), que vai do reservatório Caiçara ao reservatório Angicos na bacia do rio Apodi (RN). Ambos estão em fase de projeto, com conclusão desta fase prevista para dezembro de 2012.
Programas ambientais – São 38 programas básicos ambientais e dezenas de condicionantes determinadas pelo IBAMA. A renovação da licença foi expedida em 28/12/2011. Na lista destacam-se as vilas produtivas, o abastecimento de água para populações difusas, ações de preservação da fauna e flora, apoio a comunidades indígenas e quilombolas, controle da qualidade da água e trabalhos de arqueologia.
Preço da água – O Projeto de Integração do Rio São Francisco teve sua aprovação e reconhecimento fundamentados na sustentabilidade operacional e financeira. Para isto foram estudados os mecanismos para garantia da operação e da manutenção dos ativos do projeto bem como do uso eficiente das águas. Em 2005, estudos e simulações aprofundadas foram realizados resultando nos indicadores de sustentabilidades que sugeriram a execução do empreendimento. Os valores médios simulados e estimados nos horizontes de 2010 e 2015 foram, respectivamente, R$ 0.12/m3 e R$ 0,15/m3. O Ministério da Integração promove estudos de atualização e revisão dos custos de operação e manutenção do projeto à luz do cenário atual e das possibilidades de negociações para a aquisição de insumos, incluindo a energia elétrica.
Recuperação de trechos – A construtora responsável pelo lote 11 do Eixo Leste, em Custódia (PE), já iniciou a recuperação dos 385 metros de descolamento de placas. Em outro lote, o 6, neste ano de 2012, em função das fortes chuvas no município de Mauriti (CE), cerca de 240 metros de canal foram danificados. A empresa responsável pelo consórcio iniciará a recuperação desses pontos após o período de chuvas na região. Atualmente, apenas 900 metros estão sendo recuperados, dos mais de 150 quilômetros concretados. Com a remobilização dos lotes, todos os pontos que apresentarem qualquer tipo de dano serão reparados. Estas falhas serão refeitas, sem custo adicional para os cofres públicos, conforme previsto em contrato. A vistoria é realizada por engenheiros do ministério que residem nos trechos de obra.

Para presidenta, integração do São Francisco vai assegurar o desenvolvimento do Nordeste

Brasília - As obras de integração do Rio São Francisco vão assegurar as condições de desenvolvimento ao Nordeste, além de garantir que o aquecimento da economia brasileira num momento de crise internacional. A avaliação foi feita pela presidenta Dilma Rousseff em entrevista coletiva na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, durante visita às obras no Rio São Francisco.
“Eu estou aqui hoje também para acelerar o investimento e fazer com que essa obra, que é importantíssima socialmente, cumpra também seu papel econômico, que é gerar emprego, fazer demandas, contratar gente, comprar cimento, assegurar que a economia continue se mexendo”, disse a presidenta.
Segundo a presidenta, superada a fase de renegociação de contratos, o governo agora vai cobrar o cumprimento de prazos e de metas para garantir o acesso à água pela população do semiárido.
“Hoje, assinalo o seguinte: a partida está dada. Essa partida é fundamental. Essa é uma obra crucial para o Brasil. Sem ela, uma parte do Brasil, que é o Nordeste, não tem as condições adequadas para o seu desenvolvimento, por isso que nós estamos aqui”, afirmou.

Fonte: Site do Ministerio da Integração

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Projeto Salitre - Juazeiro- Bahia

Salitre em Juazeiro




Investir no Perímetro Irrigado Salitre é uma das melhores opções do agronegócio brasileiro. Situado em um dos maiores pólos de agricultura irrigada do semi-árido nordestino, o Salitre será o maior perímetro de irrigação da Codevasf em Juazeiro, com uma área total de 67.200 ha.

Além de toda a infraestrutura de irrigação, o empresário contará com o apoio de centros de ensino, pesquisa e tecnologia. A mão-de-obra especializada confirma a visão de vanguarda da região, que está preparada para atender as exigências dos mercados consumidores.

Com ótimas condições edafoclimáticas para a produção de frutas e hortaliças no País, o Salitre conta ainda com uma boa infraestrutura de transporte rodoviário e um aeroporto aparelhado para o transporte de cargas para escoamento da produção.

O Perímetro Irrigado Salitre já é uma realidade no cenário econômico da Bahia. Com uma alta produtividade e elevado padrão de qualidade predominante na região, o investidor encontra em Juazeiro retorno seguro do seu investimento.


Órgão Executor: CODEVASF
Estado: Bahia
Localização: Juazeiro - BA
Descrição: Projeto de irrigação com 31.305 ha de área agrícola útil

Fonte Hídrica..........................................................Rio São Francisco
Área Bruta...........................................................................67.400 ha
Área Irrigada Total...............................................................33.900 ha
Área de Sequeiro................................................................16.600 ha
Área de Reserva Legal........................................................13.500 ha
Área de Preservação Permanente.........................................1.800 ha
Áreas Diversas a Preservar....................................................1.600 ha


Altitude média..........................................................................430 m
Dados Climáticos:
Temperatura média anual...........................................26,4 ºC
Temperatura média das máximas................................32,4 ºC
Temperatura média das mínimas.................................24,6 ºC
Umidade relativa do ar média anual.................................61%
Precipitação média anual.....................................440 mm/ano
Evapotranspiração............................................2.256 mm/ano
Velocidade dos ventos................................................3,3 m/s
Insolação média anual.........................................2.830 h/ano



Características Técnicas:









Localização

O Perímetro Irrigado Salitre está localizado no norte do estado da Bahia na cidade de Juazeiro a 20 km da sede do município. O Perímetro está inserido no semi-árido nordestino, na região do sub-médio do vale do Rio São Francisco, a margem direita do rio.

Latitude: 9º 31’ 15” e 9º 52’ 30” S
Longitude: 40º 15 ‘ 00” e 40º 37’ 00” W
Altitude média: 430 m

Como chegar:







Distância dos principais portos:

Juazeiro - BA / Porto de Salvador - BA ........................................ 530 km
Juazeiro - BA / Porto de Suape - PE ............................................ 800 km
Juazeiro - BA / Porto de Fortaleza - CE ....................................... 880 km
Juazeiro - BA / Porto de Natal - RN .............................................. 950 km


Pedologia



De acordo com o levantamento de solos realizado na área (PROTECS, 1988), e da sua posterior digitalização (Figura 1), observamos que os solos existentes no Perímetro (Tabela1) são semelhantes aos encontrados nos diversos perímetros irrigados da região semi-árida e apresentam necessidade especiais de manejo, principalmente quanto a drenagem. São solos com boa fertilidade natural propícios ao cultivo de diversas, culturas frutíferas tais como: manga, banana, goiaba, uva, coco, mamão e acerola, bem como culturas olericolas e/ou horticolas, como tomate, pimentão, repolho, melão, melancia, abobora etc.

Tabela 1. Classes de solos do Perímetro de Irrigação Salitre (BA).

Classe de solo Área (ha) %
Vertissolos 53.063 82,28
Cambissolos 6.494 10,07
Planossolos 3.131 4,86
Neossolos Litólicos 726 1,13
Argissolos 505 0,78
Total 63.919 100,00





Capacitações

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Dados climáticos







Dados da Produção (SET/2011)
















Exportação





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Pós Colheita, Beneficiamento e Classificação
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Salitec 2011
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Odilio Coimbra - Picasa






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