Em várias oportunidades, temos insistido na necessidade de acelerar e
concluir as grandes obras de interesse da Bahia, pelos óbvios impactos e
benefícios para as novas fronteiras agrícolas e minerais em suas
regiões de influência.
Hoje destacaremos os megaprojetos de irrigação do Salitre e Baixio de Irecê , os quais, somados, perfazem uma área total aproximada de 90 mil hectares. Como se sabe, o PIB de 1 hectare irrigado é cerca de 8 a 10 vezes superior ao da média da lavouras de sequeiro. E projetos de irrigação gera investimentos a montante e a jusante das cadeias produtivas irrigadas, com adensamento com as industrias de sucos, doces, polpas e frutas desidratadas (ver iniciativas recentes da Casa Valduga, Suemi fruit e Ducoco, em juazeiro, na Bahia, visando a produção de sucos, geleias espumantes e, no segundo caso, água de coco). O etanol também é outra possibilidade promissora, além da possível futura presença de pesos pesados da indústria de sucos. Não é por acaso que juazeiro e Petrolina figuram entre os maiores municípios brasileiros no ranking da renda agrícola, elaborado anualmente pelo IBGE. Pois bem, os 2 projetos, com execução atrasada, e previsão de conclusão para 2014, estão aparentemente enquadrados no esquema de PPP-Parceria Público-Privada, mas as licitações para levar a cabo a conclusão de ambos ainda não saíram, sendo necessária uma pressão conjunta do Governo Estadual e das bancadas baianas no Parlamento, para o Governo Federal desencadear o processo. A conclusão permitirá um notável impulso para o agronegócio baiano, equivalendo a um efeito similar ao proporcionado por uma superfície de 900 mil hectares de lavouras de sequeiro. Isso é metade da expansão anual da área de grãos do Brasil inteiro, no período recente.
Fonte: Bahia Economica
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sábado, 31 de março de 2012
PROJETOS SALITRE E BAIXIO DE IRECÊ NÃO VIABILIZAM PPP E ESTÃO ATRASADOS
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