A marca do governo é a lentidão administrativa, que espera o leite
derramar para tomar as providências”. Assim entende o deputado Pedro
Tavares, ao avaliar os estragos que a seca vem produzindo na região de
Irecê, onde a população “vive a insegurança sobre até quando vai poder
beber água”. Segundo o deputado, o governo sabia desde 2007 que a
barragem de Mirorós não teria capacidade para abastecer 14 sedes
municipais, mais de duzentas localidades e a agricultura irrigada, “mas
somente em 2010 tomou a iniciativa de fazer uma adutora desde o Rio São
Francisco, que assim mesmo está longe de ser concluída”. A extensa
plantação de banana da região, que gera seis mil empregos diretos e
indiretos, injetando R$ 40 milhões na economia baiana, deixou de ser
irrigada desde 1º de abril. “A água está dando para o consumo humano”,
disse o deputado, acrescentando que, em grande parte do semiárido, “onde
se anda o que se vê são animais mortos e sede”.
Fonte: Ascom Bahia
Nenhum comentário:
Postar um comentário