sexta-feira, 25 de maio de 2012

Secretário defende quebra de barreiras para Etanol na Bahia


secretário do planejamento José Sergio Gabrielli, se manifestou após a publicação do artigo do presidente do Instituto Miguel Calmon, Adary Oliveira, na edição de ontem da Tribuna. Segundo Gabrielli, as expertises com cana irrigada tornam viável a expansão da produtividade do etanol no Estado da Bahia. “As experiências do Nordeste brasileiro de cana irrigada, como é o caso da Agrovale, ou de cana em áreas com chuva, como em certas partes do Extremo Sul da Bahia, tornam viável a expansão da produção de etanol no estado”, diz. Contudo Gabrielli ainda apontou novas áreas a serem exploradashttp://www.besnisustentavel.com.br/image.axd?picture=cana2.jpg

A região dos perímetros irrigados do "Salitre "e do "Baixio de Irecê" são regiões que potencialmente podem se tornar centros produtores de etanol para a Bahia e o Nordeste. As limitações regulatórias para o uso de água irrigada, água de irrigação pública para a cana-de açúcar, no entanto, precisam ser superadas. Portanto, para haver viabilidade econômica para a produção de cana é necessário que a produtividade seja competitiva. Com a irrigação isso tem se demonstrado possível”, ressalta o secretário.

O assunto veio a tema após a publicação do artigo de Adary Oliveira na coluna “Carta do IMIC”, publicada semanalmente na TB. Segundo o presidente do IMIC, o plano de negócios 2011-2015 da Petrobras aponta previsão de investimentos no aumento da produção do etanol da ordem de US$ 1,9 bilhão e a construção de unidades industriais para dar suporte a grande demanda. De acordo com dados do IMIC, a produtividade alcançada no Nordeste em plantações no sequeiro, principalmente em Alagoas e Pernambuco, alcançam 50 t/ha, contra 90 t/ha obtidas nas terras férteis de Sertãozinho, São Paulo, e adjacências.

Em Juazeiro, na Bahia, o bem-sucedido projeto pioneiro de cana irrigada da Agrovale projetava, em seu início, há 32 anos, uma produtividade de 120 t/ha, tendo atingido a surpreendente marca de 240 t/ha nos últimos 5 anos com a irrigação subterrânea por gotejamento”, menciona o artigo.

Outro ponto levantado é a cobrança de uma maior participação da Petrobras para deslanchar projetos ligados ao bicombustível. “Se a Petrobras Biocombustíveis decidisse participar acionariamente de projetos para produção de etanol no Nordeste, viabilizaria vários investimentos previstos para serem implantados em áreas localizadas nas margens do Rio São Francisco onde existem vastas extensões de terras planas, de fácil mecanização da colheita.

A viabilidade depende da aplicação de novas técnicas de irrigação de baixo consumo de água, como as de domínio da Agrovale, e permitiria o aproveitamento de terras consideradas pobres para o cultivo da cana”, frisa o presidente no artigo.

Fonte: http://www.skyscrapercity.com/

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