segunda-feira, 11 de junho de 2012

Fábrica de pás eólicas anuncia investimentos de R$ 117 milhões e 800 empregos na Bahia

 A empresa Aeris Energy e o Governo da Bahia, por meio da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, assinaram nesta segunda-feira (11), na sede da SICM, no Centro Administrativo, protocolo de intenção para instalação de fábrica de pás de energia eólica no município de Feira de Santana.

“Escolhemos a Bahia devido o potencial do estado e pela política agressiva do governo para formar o cluster baiano da energia eólica”, disse o diretor executivo da Aeris Energy, Bruno Vilela Cunha.
Com capital 100% nacional, a unidade terá um investimento de R$ 117 milhões e vai gerar 800 empregos. Na sua capacidade máxima, fabricará duas mil pás por ano. A previsão é que a mesma seja inaugurada até o final de 2013. Segundo o secretário James Correia, “governo adotando medidas que vão fomentar a compra de equipamentos da cadeia eólica pelos parques que se implantarem na Bahia”.
O terreno de 400 mil metros quadrados onde a Aeris será instalada foi escolhido pelo Centro Industrial Subaé (CIS), dirigido por José Mercês Neto. A desapropriação da área contou com investimentos de R$ 6 milhões por parte do Governo do Estado. “Feira de Santana fica perto das rodovias, o que facilita o escoamento da produção para todo Bahia, além de ter mão de obra qualificada disponível”, afirmou Cunha.

Fonte: Lider Nóticias

sábado, 9 de junho de 2012

Governador inaugura BA-046 na microrregião de Irecê



O governador, Jaques Wagner, juntamente com o secretário de Infraestrutura e vice-governador, Otto Alencar, estiveram nesta manhã de sexta-feira, 8, no município de Barro Alto, microrregião de Irecê, onde inauguraram os 16Km de asfalto na BA-046, trecho que liga Barro Alto à Barra do Mendes.
Sob encargo do Departamento de Transporte da Bahia (Derba), a obra na rodovia contou com investimento de aproximadamente R$ 4 milhões. “Estou satisfeito em atender mais um pleito da população da microrregião de Irecê, trazendo não somente a estrada, mas o progresso e o desenvolvimento para essa região, pois as rodovias além de melhorar o trafego diário dos condutores, também facilita o escoamento da produção agropecuária. Estamos enfrentando períodos de estiagem, mas com as adutoras que estão por vir, tenho certeza que essa região voltará a ser uma das maiores produtoras agrícolas do nosso Estado”, afirma o secretário Otto Alencar.
O governador Jaques Wagner foi recebido de forma calorosa pela população, sociedade cívil, lideranças da região e autoridades políticas.

Fonte: Lider Nóticias

sexta-feira, 8 de junho de 2012

A venda de milho subsidiado é reforçada em Irecê como medida de combate a seca


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A venda de milho ao custo de R$ 18,10 aos agricultores familiares que enfrentam os efeitos da estiagem na Bahia e nos demais estados da região Nordeste foi reforçada na reunião desta terça-feira (5) do Comitê Estadual para Ações Emergências de Combate aos Efeitos da Seca, realizada no auditório da Casa Civil, no Centro Administrativo.
 
De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), responsável pela operação, 11.650 toneladas de milho estão em processo de remoção do Mato Grosso para a Bahia. O milho será distribuído em  nove centrais de abastecimento - Irecê, Ribeira do Pombal, Santa Maria da Vitória, Itaberaba, Entre Rios, Guanambi, Juazeiro, Feira de Santana e Vitória da Conquista.
A companhia estuda ainda a compra de mais 50 mil toneladas de milho, para que haja uma garantia de fluxo contínuo aos agricultores baianos que estão com dificuldades de alimentar seus rebanhos.
A Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) negocia junto à Conab facilidades para que os agricultores consigam, rapidamente, comprar o milho disponibilizado. Segundo o secretário Eduardo Salles, uma importante alternativa seria a entrega do milho comprado diretamente às associações. Ou seja, o agricultor não teria que arcar com o transporte do produto do armazém até o seu município.
Os produtores têm uma cota de até três toneladas de milho para comprar. Já as cooperativas agropecuárias, que também estão autorizadas à aquisição, podem chegar a três mil toneladas de milho por Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). As orientações para aquisição estão publicadas no site da Conab (www.conab.gov.br).

Alimentos - A capilaridade de distribuição de mil toneladas de arroz e duas mil toneladas de feijão, viabilizados pelo Estado da Bahia junto ao governo federal, também aumentou. Agora, além dos postos de distribuição em Irecê e Ribeira do Pombal, outros três municípios (Itaberaba, Vitória da Conquista e Senhor do Bonfim) também armazenam os alimentos para a retirada das prefeituras. A transferência reduzirá os custos dos municípios com o transporte dos alimentos.
Outra novidade apresentada na reunião foi a ampliação do Programa Nossa Sopa. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) informou que, dos 245 municípios em situação de emergência, 123 aceitaram a proposta de aumentar  a execução do programa – serão distribuídos mais 1,7 milhão de pratos de sopa por mês.

Cestas básicas - Os dez últimos municípios que tiveram situação de emergência reconhecida pelo governo federal receberão o último lote dos cerca de 130 mil vales cestas básicas custeadas pelo Ministério da Integração Nacional. Segundo o comitê, outros 110 mil vales serão disponibilizados, seguindo os mesmos critérios de distribuição dos lotes anteriores, a exemplo do número de famílias rurais cadastradas no CádÚnico (cadastro do governo federal utilizado em programas sociais).
O informe sobre as ações do governo federal em prol dos agricultores familiares foi dado pela Superintendência de Agricultura Familiar (Suaf), que ressaltou as datas de pagamento do seguro garantia-safra e do Bolsa Estiagem. A primeira parcela do seguro-safra será dia 18 deste mês e do Bolsa Estiagem, programa voltado a pequenos agricultores que não estão no seguro-safra, será no dia 20.

CAR finaliza licitação para compra de equipamentos

A Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria do Desenvolvimento e Integração Regional do Estado (Sedir), finalizou o processo de licitação para a compra de 35 motoniveladoras e 28 retroescavadeiras.
Com a liberação da emenda de bancada, no valor de R$25 milhões, via orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), as máquinas serão disponibilizadas aos municípios. Nos próximos dez dias será dada a ordem de fornecimento.
De acordo com a Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb), a verba, liberada pela portaria 289, publicada na edição de segunda-feira (4) do Diário Oficial da União, será utilizada para a implantação e recuperação de 115 sistemas simplificados de abastecimento de água em comunidades rurais de municípios baianos em situação de emergência, beneficiando aproximadamente 30 mil pessoas. 

Fonte: Lider Nóticias

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ibama aplica quase R$ 20 milhões em multas no Oeste da Bahia

Operação Vereda IV do Ibama aplica quase R$ 20 milhões em multas no Oeste da Bahia
Flagrantes de agressão ao meio ambiente encontrados pelos fiscais do Ibama em fazendas do cerrado baiano

Texto Eduardo Lena | Fotos arquivo Ibama

A Operação Vereda IV do Ibama, iniciada no dia 23 de maio e encerrada hoje, 06 de junho, resultou em quase 20 milhões de reais em autos de infração e embargo de aproximadamente 19 mil hectares de área desmatadas sem a autorização de supressão vegetal em seis municípios do Oeste da Bahia.

Participaram da operação 13 fiscais do Ibama, a gerência de Barreiras e os escritórios de Vitória da Conquista e Juazeiro.

Segundo Zenildo Eduardo, gerente executivo do Ibama em Barreiras, dos 20 municípios que mais desmatam no cerrado brasileiro, seis estão localizados no Oeste da Bahia e Formosa do Rio Preto é a campeã nesse tipo de infração. “Foram fiscalizadas 30 Identificação de Desmatamento (ID) áreas de Barreiras, São Desidério, Correntina, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e Formosa do Rio Preto. Entre as fazendas fiscalizadas, a de maior área embargada foi a da Fazenda Orquídea, localizada no município de Barreiras”, disse o executivo do Ibama, relatando que além do embargo das áreas, vários maquinários agrícolas foram apreendidos.

Em entrevista coletiva, fiscais do Ibama fizeram um balanço da Operação Vereda IV

Em Formosa do Rio Preto, a região da Garganta é onde foram encontradas as principais agressões ao meio ambiente. “Embora os dados ainda não estejam todos contabilizados, nós vemos com muita tristeza o aumento do desmatamento na região. Só no ano 75 mil hectares de cerrado baiano foram derrubados de forma desordenada com a supressão da vegetação das veredas, ausência de corredores ecológicos interligando as áreas de reserva legal e permanente, causando um grande prejuízo ambiental, comprometendo a recarga do aqüífero Urucuia”, comentou o gerente do Ibama.

Outro ponto focado pelo gerente do Ibama, é em relação ao Decreto Estadual 11235/08, que trata sobre a dispensa de autorização de supressão da vegetação nativa. “Têm escritórios de Consultoria Técnica que estão emitindo declarações falsas. O Ibama está atento e está apurando uma série de declarações e caso comprovado a fraude, os consultores técnicos serão acionados na justiça”, bradou Zenildo Eduardo.

Fonte: Barra Velox

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Bombardeamento de nuvens gera novas chuvas na Chapada



Operando há uma semana na região da Chapada Diamantina, a empresa ModClima, especializada na tecnologia de indução de chuvas, contratada pelo governo do Estado através das secretarias da Agricultura/Sir e do Meio Ambiente/Inema, já provocou sete pancadas de chuvas na região de Itaberaba, Nesta terça-feira (5), em dois voos realizados, foram provocadas duas ocorrências de chuvas, no final da manhã. As chuvas de hoje caíram nos povoados de Prazeres, Alto Vermelho, Guaribas e Todos os Santos.

Para os produtores de abacaxi da região, que já estavam animados com as ocorrências de quatro pancadas de chuva no último dia 29, nos povoados de Guariba, Alagoas e Santa Quitéria ,a terça-feira de alegria, diante da expectativa de reduzir os prejuízos com a safra, cuja colheita está para começar.

A época do ano não é a mais propícia para esse tipo de operação, com possibilidade de zero a 40% de ocorrer chuvas, mas o governo baiano resolveu apostar suas fichas na elaboração de um projeto-piloto para o mapeamento das regiões do Piemonte da Chapada Diamantina e Sudoeste, como alternativa de curto prazo para aliviar os prejuízos causados pela pior seca dos últimos 47 anos. “Até cinco milímetros são suficientes para quem luta para não perder toda uma safra. O sucesso desse experimento é fruto também do envolvimento dos produtores que assumiram o papel de protagonistas como observadores dessas nuvens e fizeram com que o trabalho fosse proveitoso”, disse a diretora da empresa ModClima, Majory Imai.

Considerada não poluente, a indução de chuvas localizadas, consiste em semear água nas nuvens com potencial para chuva e acelerar o processo natural precipitando-as. O procedimento consiste na pulverização controlada de gotas através de aeronaves equipadas com tanques de 300 litros de água potável, que fazem as nuvens concentrar alto índice de umidade e gerar a chuva.




Fonte:
Ascom Seagri – 5 de junho de 2012
Josalto Alves DRT-Ba 931
Tel.:(71)9975-2354 /3115-2737/2794

terça-feira, 5 de junho de 2012

Seca na Bahia é destaque na Folha de São Paulo

Com reservatórios quase secos, 57 cidades baianas já racionam água

Nos últimos meses, tenho abordado aqui no blog os prejuízos que a seca e a falta de ações do governo estadual têm ocasionado a centenas de municípios da Bahia. Em maio, postei um vídeo (assista abaixo), feito na microrregião de Irecê, mostrando os efeitos devastadores da estiagem na vida dos baianos. De lá para cá, a única mudança perceptível foi no número de prefeituras em estado de emergência, que pulou de 220 para 244.

Nesta segunda-feira (4), o jornal Folha de São Paulo publicou uma reportagem sobre o avanço da seca do sertão nordestino para as áreas urbanas, o que vem gerando racionamento de água. De acordo com a matéria, os reservatórios de pequenos e médios municípios entraram em colapso e não estão dando conta de assegurar o fornecimento de água para milhões de pessoas.
Dentre as nove unidades federativas da Região Nordeste, a situação mais grave é a da Bahia, onde 57 cidades já limitam o abastecimento de água. A previsão é que, ainda este mês, outras 22 comecem o racionamento.
Esse quadro confirma a inexistência de projetos estruturantes do governo baiano para amenizar os problemas da seca. Ao contrário do que apresenta em suas bonitas propagandas do Programa Água para Todos, a construção de importantes barragens e adutoras está bem atrasada, caminhando a passos de tartaruga.
Em três anos à frente do Ministério da Integração Nacional, entreguei e garanti a realização de importantes obras para o nosso estado. A Barragem do Gasparino, em Coronel João Sá, e a liberação dos recursos para a construção da Adutora de Guanambi foram algumas conquistas da minha gestão.
Contudo, muito ainda precisa ser feito, especialmente pelo Executivo estadual. Os recursos estão disponíveis. Basta o governo da Bahia apresentar os seus projetos. Uma tarefa fácil, se eles existissem. Como, infelizmente, essa não é a nossa realidade, temos que apelar para as forças divinas e esperar pelas chuvas, que só devem chegar em outubro.
 
Fonte: Blog do Geddel



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Bahia ganha fábrica de torres para produção de energia eólica


A Torrebras, empresa do grupo espanhol Windar, irá instalar na Bahia uma fábrica de torres para a produção de energia eólica. O projeto de investimento foi apresentado sexta ao governador Jaques Wagner, ao secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, e ao secretário executivo da Câmara Transversal de Energia da Bahia, Rafael Valverde, durante encontro na Governadoria (foto), no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.

Serão investidos R$ 25 milhões na construção da unidade, que ficará num terreno de 120 mil metros quadrados, em Camaçari, e terá capacidade para produzir 220 torres/ano. O empreendimento está na fase de terraplenagem e, no dia 15 deste mês, as obras começam. Em outubro, a fábrica será inaugurada, devendo produzir as primeiras torres em dezembro. A previsão é de que sejam gerados 500 empregos na fase de construção e 300 após o início da operação.



Ampliação – De acordo com o diretor da Torrebras, Álvaro Carrascosa, já está prevista uma ampliação para o primeiro semestre de 2013, que deve dobrar a capacidade de produção. "Este é o primeiro projeto da empresa no Brasil. Vamos atender ao mercado brasileiro, em especial o Nordeste, e, na segunda etapa, com a capacidade dobrada, o mercado internacional". A Windar também possui unidades de produção na Espanha e na Índia.

O Governo do Estado apoia o empreendimento, com a cessão do terreno, por meio da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic), auxílio na aprovação do projeto e concessão de licenças necessárias à implantação. "Viemos aqui, hoje (sexta), apresentar o projeto e agradecer o apoio do governo da Bahia, que tem sido muito importante nesta fase. Recebemos o terreno legalizado e a implantação do projeto está aprovada", explicou Carrascosa.

Com um grande potencial eólico, a Bahia tem hoje 57 projetos aprovados nessa área. Segundo Rafael Valverde, os primeiros 18 ficarão prontos para operação em julho deste ano. Ao todo, são 1.600 megawats, o que equivale a quase 15% dos projetos que a Bahia tem instalados para geração de energia. O estado ainda tem dez vezes isso como potencial.

Fonte: SEAGRI

sábado, 2 de junho de 2012

‘Globo Rural’ vai mostrar a seca no sertão da Bahia

O "Globo Rural vai mostrar o Projeto Baixio de Irecê e todo o Sofrimento do povo sertanejo"

O "Globo Rural" deste domingo (3), exibe a reportagem de Camila Marconato sobre a seca na Bahia. A jornalista mostra como a produção agropecuária é afetada e quais são as técnicas de prevenção utilizadas pela população.
Na região de Irecê, sertão baiano, os agricultores enfrentam dificuldades no cultivo das plantações e na criação dos animais, já que até o Projeto de Irrigação Baixio de Irecê está sofrendo com a falta de água. A principal barragem da região – Mirorós – está baixando aproximadamente 1 cm por dia.
Para minimizar os efeitos da seca são construídos reservatórios de produção, maiores do que os destinados ao consumo doméstico, com a função de captar e conservar a água nos períodos de chuva. Outra técnica é a das barragens subterrâneas que mantêm a terra úmida por um longo período e permite ao produtor cultivar os tradicionais de grãos, sem precisar da irrigação tradicional. Elas armazenam água de chuva no subsolo dos rios. Para alimentar o gado, há a palma forrageira, que oferece boa disponibilidade de comida no período seco.
Camila também acompanha o Programa Caminhão-Pipa, coordenado pelo Exército com dinheiro do Ministério da Integração Nacional, que distribui água potável nas comunidades onde a seca é mais crítica.
O "Globo Rural" vai ao ar aos domingos, logo após "Pequenas Empresas & Grandes Negócios", e de segunda a sexta, após "Telecurso". Consulte a programação atualizada.

Fonte: G1

Adutora do Algodão será ampliada beneficiando 300 mil famílias da Bahia


Adutora do Algodão será ampliada beneficiando 300 mil famílias da Bahia


Foi assinada nesta sexta-feira (01/06) a autorização para ampliação das obras da Adutora do Algodão aumentando em 135 km a extensão dos dutos do sistema a partir de Guanambi e chegando a Caetité, cidade do sudoeste baiano situada a 757 km de Salvador. "Sabemos que essa região tem carência em recursos hídricos e a Codevasf, em parceria com o governo da Bahia, trabalha para garantir água na torneira de quem mora nas comunidades rurais e nos centros urbanos de municípios do Semiarido", afirmou o presidente da Codevasf, Elmo Vaz Bastos de Matos, sobre a importância do evento.
“Esta obra é um exemplo prático de que o governo federal investe em obras estruturantes para vencer o desafio de garantir a segurança hídrica para quem mora no semi-árido", acrescentou o  ministro Fernando Bezerra Coelho, ressaltando que, além das obras em curso, foram disponibilizados R$ 2,7 bilhões em ações emergenciais que visam reduzir os efeitos da estiagem na Região Nordeste. Só na Bahia, 217 municípios estão com situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.
Nesse novo trecho, que corta seis comunidades do estado e beneficiará 55 mil pessoas, o Ministério da Integração Nacional, por meio da Codevasf, investirá mais R$ 42 milhões. O custo total do sistema de canalização, de 400 km de extensão, é de R$ 180 milhões.
Incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a obra é executada pelo governo da Bahia e está com mais de 80% de avanço em sua primeira etapa, trecho compreendido entre o ponto de captação no rio São Francisco, em Malhada, até o município de Guanambi. A previsão é finalizar esta fase em setembro deste ano. “O governo federal foi sensível às reivindicações da população e do governo da Bahia e está trazendo água de qualidade para o abastecimento da região”, explicou o presidente da Codevasf, Elmo Vaz.
Para o governador da Bahia, Jaques Wagner, “o sofrimento do povo baiano não é maior por causa dos programas iniciados no governo Lula e continuados na gestão da presidenta Dilma”. Atualmente, o sistema de abastecimento de água do município de Caetité é alimentado por três pequenos mananciais de superfície e 29 poços tubulares, dos quais apenas 17 estão em funcionamento, atendendo precariamente a população local.
Oferta de Água - A Adutora do Algodão é considerada a maior obra já executada para a oferta de água na região sudoeste da Bahia, beneficiando uma população de aproximadamente 300 mil pessoas.  Serão atendidas as sedes municipais de Malhada, Iuiú, Palmas de Monte Alto, Candiba, Pindaí, Matina, Guanambi e Caetité; e ainda as localidades de Maniaçu, Pajeú do Vento, Brejinho das Ametistas e Ibitira (em Caetité); Ceraíma, Mutãs e Morrinhos (em Guanambi); Julião (em Malhada); Guirapá (em Pindaí); e Pilões (em Candiba).

Fonte: Codevasf

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Chuvas induzidas na Chapada podem reduzir perda da safra de abacaxi

Produção da fruta na região gera receita anual de R$ 100 milhões
A ocorrência de chuvas induzidas ocorridas na última terça-feira (29) na Chapada Diamantina deixaram os produtores de abacaxi da região de Itaberaba esperançosos de reduzir os prejuízos causados pela longa estiagem. De acordo com Railton Amorim, vice-presidente da Cooperativa de Produtores de Abacaxi de Itaberaba (Coopaita) a estimativa de perda da colheita, que começa em junho e vai até novembro, é de cerca de 50%, mas se chover pelo menos 10 mm os prejuízos serão menores. Ele disse que o número de frutos não vai aumentar, “mas vão crescer mais e a qualidade será melhor”. A região, com quatro mil hectares plantados produz entre 60 e 70 milhões de frutos/ano, e movimenta cerca de R$ 10O milhões/ano. De acordo com ele, as chuvas que caíram na terça-feira, induzidas pela tecnologia utilizada pela empresa ModClima foram em média de 5 mm.
Nesta quarta-feira (30) não aconteceram vôos porque as nuvens não se tornaram propícias. Equipes de campo, formadas por produtores, técnicos da EBDA, Adab e da ModClima, que se tornaram “olheiros de nuvens” não detectaram nuvens consideradas boas para a semeadura de água potável. Técnicos da empresa continuam na Chapada e novas tentativas podem ocorrer nesta quinta-feira.
O secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, considera que os resultados obtidos com os primeiros voos foram promissores, mas destaca que “estamos realizando um projeto piloto, realizado em condições adversas de seca, com percentuais de êxito variáveis entre 0 e 40%”. 
Para Alfredo Bezerra, presidente do Sindicato Rural de Itaberaba, os primeiros resultados foram animadores. Ele disse que o abacaxi é uma cultura rústica e reage bem com a chuva que molhe a terra, mesmo sem se acumular no solo. Hernandes Medrado, presidente do Sindicato Rural de Marcionílio Souza, pensa da mesma forma, destacando que “num momento crítico como esse, de estiagem prolongada, a chuva que cair, por menor que seja a quantidade, vai significar importante resultado econômico para a região”. Ele acrescenta que “essa ação de semear água potável nas nuvens para induzir chuvas, comprova a eficiência da tecnologia utilizada peã ModClima, e mostra também que o governo do Estado está presente, através das secretarias da Agricultura e do Meio Ambiente, preocupado em amenizar os efeitos da seca e criar alternativas estruturantes”.
Considerada não poluente, a indução de chuvas localizadas, consiste em semear água potável nas nuvens com potencial para chuva e acelerar o processo natural precipitando-as. O procedimento consiste na pulverização controlada de gotas através de aeronaves equipadas com tanques de 300 litros de água potável, que fazem as nuvens concentrar alto índice de umidade e gerar a chuva.
Fonte:
Ascom Seagri
Josalto Alves – DRT-Ba 931
71.9975.2354  3115.2794