terça-feira, 31 de julho de 2012

Agricultoras familiares de Irecê participam de curso básico de pintura

Foto: EBDA
Agricultoras do Território de Irecê têm a oportunidade de aprender um novo ofício para incrementar a renda da unidade familiar. A Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura (Seagri), promove o Curso Básico de Pintura em Tecidos, entre os dias 26 a 30 de julho, no Centro de Formação de Agricultores Familiares do Território de Irecê (Centrefértil). 
 
A capacitação tem como proposta, ensinar a arte da pintura, enfatizando a produção e comercialização dos produtos. Para a Técnica da EBDA, artesã e instrutora, Rosilene Dourado, a ideia é ensinar agricultoras a forma correta de manusear o pincel até a finalização das peças artesanais. “O curso oferece mais uma opção de renda para as agricultoras e suas famílias, a partir das transformações de artigos, como pano de prato, fronhas, toalhas”, explica Dourado. 
 
Para a agricultora Luzenildes Souza, o curso é uma oportunidade de buscar qualificação. “Quero aprender passo a passo as técnicas de pintura em tecido para garantir meu certificado; com a venda dos produtos pretendo ajudar no aluguel na feira da casa”, comenta a artesã. Já a agricultora Edith dos Santos procura aprimorar os conhecimentos. “Eu já tenho experiência com a pintura em tecido, mas quero aprender novas técnicas. Com os artesanatos eu colaboro com a renda familiar e presenteio parentes e amigos com os artigos elaborados por mim. É uma alegria!”, afirma. 
 
A EBDA tem, atualmente, dez centros intensivos de profissionalização de agricultores familiares. Para mais informações sobre os cursos oferecidos pelos centros, os interessados devem procurar uma unidade da EBDA, mais próxima de sua localidade, ou ligar para o telefone (74) 3641-3713.
 
Fonte:
EBDA/Assimp
(71) 3116-1803 / 3116 -1907
(74) 3641-3713
ebda.imprensa@ebda.ba.gov.br

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Cooperativa paranaense poderá investir no Baixio de Irecê

Agrária vai discutir essa possibilidade com outras cooperativas do Paraná.

(Xique-Xique - BA) - As oportunidades e vantagens de investir na agropecuária baiana foram demonstradas a uma comitiva formada por 37 membros da Cooperativa Agrária Agroindustrial, (Agrária), uma das maiores e mais importantes do Brasil, que chegou à Bahia no último domingo (22) e retorna ao Paraná nesta sexta-feira (27). “É uma nova fronteira, um processo de colonização”, disse o diretor administrativo-financeiro da Agrária, Arnaldo Stock, depois de conhecer o Projeto de Irrigação Baixio de Irecê, ao longo desta quarta-feira (25). Ele afirmou que teve boa impressão do que viu durante a missão, e que a possibilidade de investir no Estado será tema de discussão com os associados. De acordo com Stock, o assunto será também compartilhado com as cooperativas Batavo e Castrolando, formadas por descendentes de holandeses. “Eles desejam trabalhar em conjunto conosco e nós vamos discutir com eles o que vimos na Bahia”, afirmou.
Fundada há 60 anos por imigrantes do Sul da Alemanha que chegaram ao Brasil em 1951, a Cooperativa Agrária Agroindustrial conta hoje com 550 cooperados, 1,2 mil colaboradores diretos e três mil indiretos.  Produz 140 mil toneladas/ano de farinha de trigo; 160 mil toneladas/ano de ração; 500 mil toneladas/ano de óleo, e 240 mil toneladas/ano de malte. O faturamento anual é da ordem de R$ 1,2 bilhão, devendo no final deste ano alcançar a marca de R$ 1,6 bilhão.
O diretor financeiro da cooperativa disse que veio à Bahia atendendo a convite formulado pelo secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, e pelo superintendente de Atração de Investimentos da Seagri, Jairo Vaz, durante reunião de trabalho com os representantes do governo baiano realizada no Paraná. Arnaldo Stock afirmou que “o interesse da instituição pelo vale do São Francisco nasceu da necessidade de ampliação do nosso parque industrial, e soubemos que aqui na região do São Francisco a fruticultura é bem desenvolvida. Então, viemos conhecer a Bahia, e fazer um estudo sobre essa possibilidade de expansão”. Além da fruticultura, eles poderão investir em cana-de-açúcar para produzir etanol.
Nos dias anteriores, os sete diretores, cinco membros do Conselho Administrativo e Fiscal e 25 cooperados visitaram a sede e a estação experimental da Embrapa Semiárido, em Petrolina, e conheceram o Projeto Salitre, em Juazeiro. O secretário Eduardo Salles, que acompanhado pelo superintendente Seagri, Jairo Vaz, assistiu com os empresários paranaenses a apresentação do Projeto Baixio de Irecê, explicou que “desejamos trazer os produtores do Paraná para ocupar os lotes empresariais, em sistema de Parceria Público Privada (PPP). Para nós isso é muito importante, porque além do know-how produtivo e de industrialização que eles tem, poderão trazer para o Estado a experiência do associativismo e cooperativismo”. Salles esclareceu ainda que lotes da primeira etapa, com 30, 60, 100 e 200 hectares serão reservados prioritariamente para agricultores familiares e produtores tradicionais da região.
Em implantação pela Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), e localizado na região do vale no médio São Francisco, a cerca de 580 quilômetros de Salvador, o projeto abrange os municípios de Xique-Xique, Itaguaçu da Bahia e Sento Sé, no Território de Identidade de Irecê. O investimento total previsto é de R$ 1,3 bilhão, dos quais já foram executados R$ 300 milhões. Mais R$ 400 milhões estão garantidos pelo PAC para 2013/2014. O restante deverá ser provido através do modelo PPP. O empreendimento terá área total de 105 mil hectares, dos quais 54 mil irrigáveis, divididos em lotes empresariais e para pequenos e médios produtores, reserva ambiental de 31 mil hectares e 19 mil hectares de sequeiro.
A primeira etapa ocupa área de 4.773, que já tem 42 quilômetros de canais, do total previsto de 84, prontos, bem como a estação de bombeamento. A segunda etapa terá 14 mil hectares. A expectativa é que, quando totalmente concluído, o projeto gera cerca de 85 mil empregos diretos e indiretos, beneficiando a mais de 34 mil famílias. A agricultura irrigada permitirá alta produtividade, introdução de culturas mais lucrativas e utilização de tecnologias para conservação e melhoria dos solos. A região é semiárido, mas estudos, que foram fornecidos aos produtores do Paraná, revelam que o solo é muito bom.
 
Fonte:
Ascom Seagri – 26 de julho de 2012
Josalto Alves – DRT-Ba 931
71.3115.2794  9975.2354

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Paranaenses visitam empreendimentos agrícolas no vale do São Francisco


Paranaenses visitam empreendimentos agrícolas no vale do São Francisco


Um grupo de 35 membros da Cooperativa Agrária Agroindustrial (Agrária), do Paraná, está visitando as regiões norte e centro oeste da Bahia com o objetivo de conhecer as potencialidades agrícolas do estado. A comitiva é formada por diretores, membros do Conselho Administrativo e Fiscal e 25 cooperados.
Segundo o diretor financeiro da cooperativa, Arnaldo Stock, “o interesse da instituição pelo vale do São Francisco nasceu da necessidade de ampliação do nosso parque industrial, e soubemos que aqui na região do São Francisco a fruticultura é bem desenvolvida, então, atendendo um pedido dos nossos cooperados, viemos conhecer a Bahia, e fazer um estudo sobre essa possibilidade de expansão.”
A programação começou na segunda-feira (23) quando os visitantes conheceram o Centro de Pesquisas do Trópico Semiárido (CPTSA) e a estação experimental de Bebedouro, ambos mantidos pela Embrapa na cidade de Petrolina (PE). Em seguida técnicos da 3ª superintendência regional da Codevasf coordenaram uma visita ao Projeto Pontal, implantado pela Companhia naquela cidade.
Na manhã da terça-feira (24), o grupo foi levado até o canteiro de obras do Perímetro Irrigado Salitre, em Juazeiro (BA). Na oportunidade o assistente da Superintendência, João Santana Tosta, coordenou uma apresentação audiovisual detalhando o funcionamento e as perspectivas desse empreendimento mantido pelo governo federal, por meio do Ministério da Integração Nacional e da Codevasf. No campo, os visitantes paranaenses tiveram a oportunidade de conversar com um pequeno produtor e fizeram muitos questionamentos sobre a experiência dele dentro do perímetro.
Depois de conhecer uma estação de bombeamento de água do Salitre, os visitantes seguiram até o Perímetro Irrigado Tourão onde foram recepcionados pela diretoria da Usina Agrovale (Agroindústrias do Vale do São Francisco S.A), empresa âncora que produz açúcar, etanol e bioenergia.
Arnaldo Stock observou que “as nossas expectativa foram atendidas, e agradecemos a hospitalidade e o empenho das pessoas que nos acompanharam nessa visita, e acho que novas possibilidades surgiram. Nós contamos aqui, nessa visita, com o apoio da Codevasf, e do governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura. Agradecemos esse apoio, e esperamos que, em breve, possamos voltar aqui com boas notícias para todos nós”.
Nesta quarta-feira (25), os produtores paranaenses visitam o projeto Baixio de Irecê, localizado entre os municípios de Xique-Xique, Itaguaçú da Bahia e Sento Sé, na região territorial de Irecê.

Cooperativa Agrária Agroindustrial
A Agrária possui cerca de 550 agricultores cooperados e 1.200 funcionários e conta com quatro indústrias, sendo que três estão situadas na Unidade Vitória, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR) - Maltaria Agromalte, Fábrica de Rações e Moinho de Trigo – e uma localiza-se na Unidade Guarapuava - Indústria de Óleo e Farelo de Soja.
É uma das maiores produtoras e beneficiadoras de grãos do país, com destaque para as farinhas integrais como centeio, cevada descascada e linhaça beneficiada, fornecendo farinhas da linha industrial para empresas do setor de fast-food. Além disso, possui uma fábrica de rações, que no ano passado alcançou uma produção recorde, em torno de 165 mil toneladas. A indústria de óleo e farelo de soja também presta serviços de esmagamento de soja para outras empresas do estado. O processamento de milho é um dos mais recentes investimentos da cooperativa. O portfólio de produtos inclui grits, flakes, germe, fubá e creme de milho. O início das operações da nova fábrica está previsto para o ano que vem.

Fonte: CODEVASF

terça-feira, 24 de julho de 2012

Cooperativa do Paraná visitará o Projeto Baixio de Irecê Quarta feira (24)


 
Comitiva de produtores visita Juazeiro e Baixio de Irecê
 
 

(Petrolina – PE) -Cinco meses depois do diretor-presidente da Cooperativa Agrária Agroindustrial, (Agrária), uma das maiores e mais importantes do Brasil, instalada no Paraná, Jorge Karl, reunir-se em Salvado com o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, e o superintendente de Atração de Investimentos, Jairo Vaz, e afirmar que a instituição tem interesse em investir na Bahia, sete diretores, cinco membros do Conselho Administrativo e Fiscal e 25 cooperados chegaram à Bahia neste domingo (22), para conhecer in loco as vantagens e oportunidades de investir no Estado. A delegação é coordenada pelo diretor financeiro Arnaldo Stock.
 
Recepcionada pelo superintendente Jairo Vaz, a comitiva empresarial instalou-se em Petrolina, de onde sairá nesta terça-feira (24) com o secretário Eduardo Salles para conhecer o Projeto Salitre, em Juazeiro. Na quarta-feira (24), os produtores paranaenses conhecerão o Projeto Baixio de Irecê, em Xique-Xique, onde a cooperativa poderá investir em culturas diversificadas, principalmente etanol. Em implantação pela Codevasf e localizado na região do vale no médio São Francisco, a cerca de 500 quilômetros de Salvador, o Projeto Baixio de Irecê abrange os municípios de Xique-Xique, Itaguaçu da Bahia e Sento Sé, no Território de Identidade de Irecê.
 
Fonte: SEAGRI
 

sábado, 21 de julho de 2012

Presidente da Codevasf visitou o Baixio de Irecê




Nesta quinta-feira (19), o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, esteve na Bahia para conhecer de perto dois importantes empreendimentos da Companhia na região de Irecê: o projeto Baixio de Irecê e o Centro de Capacitação em Bases Tecnológicas para o Semiárido (Cebatsa). Na oportunidade, ele esteve acompanhado da gerente de Desenvolvimento Territorial da Codevasf, Kênia Marcelino, e técnicos da Superintendência Regional de Bom Jesus da Lapa.
O Baixio de Irecê, localizado nos municípios de Xique-Xique, Sento Sé e Itaguaçu da Bahia, é um dos projetos públicos de irrigação atualmente em implantação pela Codevasf. Com investimento total estimado em R$ 1,4 bilhão, o empreendimento terá uma área irrigável de 54 mil hectares divididos em lotes empresariais e para pequenos e médios produtores, além de uma reserva ambiental de 31 mil hectares e uma área de 19 mil hectares de sequeiro, mas que poderá também ser irrigada. A primeira etapa, com 4.773,10 hectares, e as obras civis da segunda etapa já estão finalizadas.
Com a conclusão do projeto, a expectativa é de que sejam gerados cerca de 85 mil empregos diretos e indiretos, beneficiando 180 mil pessoas, totalizando mais de 34 mil famílias. Além disso, a agricultura irrigada permitirá alta produtividade, introdução de culturas mais lucrativas e utilização de tecnologias para conservação e melhoria dos solos.
Dentre as culturas a serem exploradas no projeto, destacam-se abacaxi, abóbora, algodão, banana, cebola, coco, feijão, goiaba, limão, mamão, maracujá, milho, melancia, melão, pimentão, tangerina, tomate e uva. Também será montado um polo energético para a produção de oleaginosas como cana-de-açúcar, pinhão manso, dendê, soja e mamona, entre outras.
Rota do Cordeiro
Como parte da agenda de trabalho na região de Irecê, o presidente da Codevasf visitou o Cebatsa. Localizado em Itaguaçu da Bahia, o Centro tem o objetivo de desenvolver tecnologias adaptadas à convivência com o semiárido e a disseminação destas para as pequenas propriedades familiares nessas regiões, sobretudo aquelas voltadas para a ovinocaprinocultura. Desde que iniciou suas atividades, já foram capacitados cerca de três mil jovens e produtores rurais de mais de 25 municípios circunvizinhos.
O Centro possui área de 310 ha, contando com alojamento, refeitório, centro de convivência, auditório, salas de aula, quadras de manejo e unidades de demonstração para aulas práticas de criação de caprinos e ovinos na caatinga. O local tem capacidade para atender 600 alunos/ano.
Em 2012, o Centro, que converge com as propostas da Inclusão Produtiva, no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria, como um espaço adequado à disseminação de tecnologia de produção de caprinos e ovinos adaptada à caatinga e de convivência com o semiárido, foi inserido na Rota do Cordeiro. Com isso, em dezembro de 2011, com a sinalização da disponibilidade dos recursos por parte da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional (MI) foi realizada a licitação objetivando serviços de reforma do local, que atualmente estão em execução.

Fonte: Bahia Nóticias

Instalados 132 km de tubulação da Adutora do São Francisco

O secretário de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro, visitou na manhã desta sexta-feira (20) a obra da Adutora do São Francisco, que está sendo executada pelo Governo da Bahia, por meio da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), para atendimento à região de Irecê, no centro-norte do estado. As três etapas do empreendimento estão sendo executadas simultaneamente, envolvendo cerca de 600 pessoas, entre operários, engenheiros, técnicos de segurança e empregados da área administrativa.

Todo o trabalho de assentamento de tubulações já foi executado. São 132 quilômetros de adutora, saindo de Nova Iguira, em XiqueXique, até Irecê. A obra também prevê a construção de uma Estação de Tratamento de Água (ETA), em Itaguaçu da Bahia, 13 estações elevatórias, equipadas com bombas de alta potência, rede distribuidora e reservatório em Itaguaçu da Bahia.

A ETA de Itaguaçu vai reaproveitar a água residual do tratamento, combatendo perdas nesse processo. Além disso, contará com equipamentos capazes de promover o manejo adequado dos resíduos gerados na estação.

Dentro da agenda do secretário, também estão previstas reuniões com as empresas contratadas para acompanhamento da execução dos cronogramas. “Estamos muito empenhados nesta obra, devido à sua importância para a região de Irecê. Nossa expectativa é que os prazos sejam cumpridos e que a adutora entre em operação até o final de 2012”.

Fonte: Secom / Avoz Online

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Estudantes do Cetep de Irecê desenvolvem derivados do umbu


Brigadeiro de umbu, cocada de umbu e umbuzeitona são alguns dos produtos criados pelos estudantes do Curso Técnico em Agroindústria, do Centro Territorial de Educação Profissional de Irecê (Cetep), da Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Os produtos fazem parte do projeto Beneficiamento Sustentável do Umbu, elaborado pela professora do curso, Érica Paiva, em parceria com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).
A ideia com esta tecnologia social, de baixo custo, é agregar valor à fruta nativa do Nordeste, processando o umbu de diversas formas, e contribuir para a geração de emprego e renda, sobretudo, na agricultura familiar. De acordo com a professora, foram desenvolvidos 11 produtos na Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri).
“Os estudantes participaram inicialmente de palestras, para compreender as características da fruta, e depois aplicar os conhecimentos adquiridos na prática”, explicou Érica. Segundo ela, a iniciativa, além de evitar o desperdício do alimento, beneficia o pequeno agricultor. “Por ser uma fruta nativa, ela não precisa do produtor, o que é muito interessante para o pequeno agricultor, por exemplo. O custo é zero, o trabalho é só colher a fruta do pé e aproveitá-la ao máximo”.
Produção sustentável - A estudante Alessandra Santos explica que até a casca é aproveitada. “Fazemos geleias de casca de umbu. É maravilhosa”. Ela diz ainda que a preocupação não se restringe a evitar o desperdício da fruta no período das safras, mas de pensar em uma produção que não cause danos à saúde e seja sustentável, protegendo o meio ambiente. “Nossa produção é toda natural. Não utilizamos nada industrializado. Compotas de umbu e a umbuzada são uma espécie de vitamina de umbu”.
Também estudante do curso, Andréa Fontes diz que os planos são de criar ainda mais produtos derivados do umbu. “A região é rica dessa fruta. Porque não pensar em uma forma de beneficiar a comunidade? Os produtos criados podem ser comercializados e essa é uma possibilidade de sustento interessante e bastante econômica”.
Ações como esta, reafirmam a concepção da Educação Profissional da Bahia, que na matriz curricular prevê o trabalho como princípio educativo e a intervenção social como princípio pedagógico. Além disso, contempla a dimensão ambiental para que os estudantes atendam e se beneficiem do desenvolvimento socioeconômico e ambiental dos Territórios de Identidade onde vivem.

Fonte: Lider Noticias

terça-feira, 17 de julho de 2012

Água para Todos estará presente nas escolas rurais do Semiárido


Brasília - Levar água de qualidade e oferecer condições adequadas de higiene para alunos de 15 mil escolas públicas da zona rural do Semiárido brasileiro. Este é o objetivo do acordo firmado entre Ministério da Integração Nacional e UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), para implantar o Água para Todos na região. Anúncio foi feito na última sexta-feira (13/07) durante a 15ª Reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), realizada em Fortaleza.
"Queremos assegurar, por orientação da presidenta Dilma Rousseff que, até 2014, todas essas escolas tenham infraestrutura adequada para garantir água de qualidade para todas as crianças", afirmou o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
"Vamos concentrar esforços para melhorar a vida das crianças do Semiárido e, para alcançarmos este objetivo, a parceria com a Integração Nacional tem grande peso", ressaltou o representante da UNICEF no Brasil, Gary Stahl. A parceria também conta com Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
O Água para Todos, criado pelo governo federal a partir da necessidade de universalizar o acesso à água, integra o Plano Brasil Sem Miséria, sendo coordenado pelo Ministério da Integração Nacional.
Ainda durante a 15º reunião do Condel da Sudene foi apresentado um balanço das ações do governo federal para enfrentar a estiagem no Semiárido. Foi feito ainda anúncio de novas estratégias para o desenvolvimento do Nordeste.

Fonte: Integração Nacional 

sábado, 14 de julho de 2012

Seca provoca prejuízos a produtores de banana no norte da Bahia





Barragem de Mirorós praticamente secou e água precisou ser racionada. Perímetro irrigado tem 1.580 hectares e emprega 2,5 mil trabalhadores.

Os produtores de banana do perímetro irrigado de Mirorós, no norte da Bahia, estão com dificuldade para molhar as plantações. Com o longo período de estiagem, a barragem praticamente secou e a água precisou ser racionada.

A barragem de Mirorós encolheu mais de 90%. A água já desceu 34 metros na escala que mede o nível do reservatório. Para não deixar mais de 350 mil pessoas com sede, não sai mais água da barragem para irrigação enquanto não chover.

Agora, os produtores de banana dependem de poços artesianos. Mas só os lotes acima de 30 hectares conseguem produzir a plena carga. O poço que o agricultor Edmar Nunes tem na área garante a irrigação do bananal, onde a colheita é feita duas por semana.

Mas a realidade é outra para a grande maioria dos produtores do perímetro irrigado. Os 201 lotes de cinco hectares são irrigados por poços coletivos, administrados pela Codevasf, Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco. A vasão dos poços artesianos abastece apenas 1/3 do perímetro irrigado em dias alternados. Mas como a bananeira depende de bastante água para produzir, a banana não se desenvolveu na maioria dos lotes.

O agricultor José Adelson Silva, que colhia uma média de sete toneladas de banana por mês, passou a colher menos de duas toneladas da fruta. “Meu faturamento bruto que girava em torno de R$ 4 mil a R$ 5 mil por mês passou para menos de R$ 1 mil por mês”, avalia.

A produção caiu uma média de 50% nos lotes que dependem dos poços coletivos. O perímetro irrigado de Mirorós tem 1.580 hectares e emprega 2,5 mil trabalhadores. Mais de mil já foram dispensados.

Fonte: Vida no Campo Online

Estiagem provoca queda de 60% na produção de mamona na Bahia





Segundo o IBGE, estado é o maior produtor da cultura do país. Mamona é usada principalmente na produção de biodiesel.

A estiagem provocou quebra na safra da mamona na Bahia. Os agricultores colhem o que podem, mas pouca coisa sobrou. Não dá nem pra aproveitar a alta nos preços.

A terra seca, arrasada pela falta de chuva e que vira pó é sinal de que a agricultura sofreu no município de Riacho de Santana, no sudoeste da Bahia. Segundo o IBGE, a Bahia, maior produtor de mamona do país, deve registrar queda de 60% na produção deste ano.
 
O agricultor Dionísio Ferreira, do povoado de Brejo de São José, perdeu toda a mamona cultivada em três hectares. “Eu esperava colher de três a quatro mil quilos de mamona. Agora, tem que ficar sem nada”, diz.
 
De acordo com a EBDA, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, o volume de chuva não chegou à metade do previsto para o período. “A média pluviométrica ficou em torno de 500 a 1,2 mi milímetros ao ano. Esse ano, a gente tem registrado 320 milímetros divididos entre janeiro e março”, diz o agrônomo Alexsandro Ramos.
 
Foram plantados cerca de 130 hectares de mamona no povoado de Brejo de São José. A maioria dos agricultores sofreu de alguma maneira com a falta de chuva. Em algumas áreas as plantas não germinaram. Em outras áreas, as plantas alcançaram a altura máxima de 1,40 metro. Em situações normais, as plantas atingiram cerca 1,90 metro de altura.
A mamona é usada principalmente como matéria-prima para a produção de biodiesel. Toda produção da região é vendida para a Petrobras, que este ano aumentou o preço da semente, que sai por R$ 1,80 o quilo para o produtor. Houve aumento de R$ 0,70 em relação à safra passada.
A estiagem também provocou queda de 50% na safra no Ceará, segundo produtor de mamona do país. Os dados são do IBGE.

Fonte: Vida no Campo Online 





sexta-feira, 13 de julho de 2012

Preços do milho se aproximam do recorde histórico

As cotações internacionais do milho ameaça atingir níveis recordes em meio ao crescente temor de que a estiagem que fustiga o Meio-Oeste americano seja a pior em décadas.

Na segunda-feira, os contratos futuros do milho para julho subiram 4% na bolsa de Chicago e fecharam a US$ 7,7525 por bushel, elevando para 29% a alta acumulada nas últimas três semanas, quando o calor intenso e a ausência de chuvas castigaram grandes Estados produtores como Illinois, Indiana, Iowa e Ohio. Ontem esses papéis recuaram para US$ 7,60, ainda bastante próximos do recorde histórico, de junho de 2011 (US$ 7,9975), quando os temores dos efeitos das enchentes sobre a produção fizeram os preços subirem.

O tempo quente e seco pode derrubar a atual safra americana em mais de 25 milhões de toneladas abaixo do projetado pelo governo dois meses atrás. Isso deixaria os estoques americanos relativamente apertados, conforme analistas.
O salto no preço do milho pode ter grande impacto econômico. O aumento eleva o custo da ração para produtores de gado, o que, por sua vez, pode provocar alta nos preços da carne. E também atingiria o consumidor em outras frentes: no valor de cereais, refrigerantes e outros alimentos industrializados. A alta já está derrubando o lucro das produtoras americanas de etanol.

Mas essa alta poderá arrefecer se a previsão meteorológica mudar ou se a demanda por parte de produtores de etanol ou pecuaristas cair em resposta aos preços elevados. Embora a temperatura no Meio-Oeste tenha caído nos últimos dias, a perspectiva de chuva no cinturão do milho nas próximas duas semanas continua relativamente baixa. Nesse ritmo, produtores e analistas temem que a atual seca seja a pior desde 1988, quando a estiagem derrubou em 31% a safra em relação ao ano anterior e deflagrou a consolidação de propriedades agrícolas no país.

Agricultores de boa parte do Meio-Oeste convivem há mais de um mês com a falta de chuva. O calor e a baixa umidade ganham força. Na semana passada, as temperaturas médias ficaram de 5,5 a 8 graus Celsius, acima do normal na região. Na semana passada, em cerca de 60% da área plantada com milho nos EUA havia seca de moderada a extrema, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). O termo "moderado" indica condições de ausência de umidade registradas em intervalos de cinco a dez anos. A situação de seca extrema ocorre em intervalos de 20 anos a 50 anos.

A estiagem atinge a maior parte dos Estados de Illinois, Indiana, Missouri e Ohio - que respondem por 30% da safra de milho dos EUA. Em várias regiões importantes de cultivo nesses Estados, a temperatura há vários dias se mantém acima dos 38 graus Celsius. Em mais de dois terços do Estado de Iowa, o maior produtor de milho do país (19% da produção), a umidade do ar é atipicamente baixa ou a estiagem é moderada.

A seca atinge lavouras de milho durante a fase crítica da polinização, quando a umidade tem o maior impacto sobre o potencial rendimento. A polinização determina o número de grãos produzidos em cada espiga de milho, tornando o estrago nessa fase irreversível. "Venho plantando desde 1992 e não me lembro de outro ano tão seco assim e tão cedo", disse Kevin Cates, que plantou quase 530 hectares de milho durante a primavera no Hemisfério Norte na sua propriedade em Kingman, Estado de Indiana - onde as temperaturas ultrapassaram a marca de 38 graus Celsius por três dias consecutivos na semana passada. "A plantação mal está resistindo."

Segundo Cates, o pé de milho chega hoje a cerca de 1,2 metro de altura - quando já devia estar com de 2 metros a 2,5 metros. O agricultor conta que as folhas estão enrolando e amarelando. E em certas áreas, morrendo. Em zonas no norte do cinturão do milho, incluindo Minnesota, Dakota do Norte, Dakota do Sul e a região oeste de Iowa, a chuva que caiu foi adequada e as lavouras estão relativamente saudáveis, de acordo com o USDA. Minnesota, Dakota do Norte e Dakota do Sul respondem por cerca de 17% da safra dos EUA.

Alan Palmer, corretor independente de futuros em Chicago, espera que a seca continue a pressionar para cima os preços do milho. Há pouco, Palmer teve lucro assumindo posições no mercado de opções com a aposta de que a cotação em contratos futuros subiria. Hoje, devido à volatilidade, zerou as posições. "Essa seca parece ser para valer", afirmou, correndo para acrescentar que o mercado pode virar rapidamente se a previsão do tempo mudar.

Na segunda-feira, o USDA classificou como "boa" a "excelente" a situação de 40% da safra deste ano. É 16 pontos percentuais a menos do que duas semanas atrás e o pior índice para esta época do ano desde 1988. Em junho, o USDA projetou uma safra recorde de milho de 375 milhões de toneladas, superando a marca anterior de 328 milhões, de 2009.

Fonte: Seagri

sábado, 7 de julho de 2012

Comandante do Exército Americano vem ao Brasil discutir contrato de cooperação com a Codevasf para estruturação da hidrovia do São Francisco



Comandante do Exército Americano vem ao Brasil discutir contrato de cooperação com a Codevasf para estruturação da hidrovia do São Francisco
O presidente da Codevasf, Elmo Vaz Bastos de Matos, reúne-se, na próxima terça-feira (10/07), na sede da empresa, em Brasília (DF), com o comandante do Comando Sul das Forças Armadas dos Estados Unidos (Commander of US Southern Command), tenente-brigadeiro da Força Aérea Douglas Fraser, com o objetivo de discutir o contrato de cooperação técnica assinado entre a Codevasf e o Corpo de Engenheiros do Exército Americano (USACE) para consultoria visando ao desenvolvimento da hidrovia do São Francisco mediante o controle de processos erosivos, melhoria de navegabilidade e contenção de margens. O general Fraser estará em Brasília acompanhado de uma comitiva formada de líderes da Comunidade Americana.
Durante o encontro, Elmo Vaz fará uma apresentação institucional da Codevasf, e os técnicos do USACE que estão atuando na sede da Companhia, juntamente com os técnicos da Gerência de Concessões e Projetos Especiais da Codevasf, irão explanar sobre o trabalho que está sendo desenvolvido por meio do contrato, assinado em dezembro de 2011, com vigência de três anos, envolvendo investimento de US$ 3,84 milhões. O USACE tem experiência de quase 200 anos na melhoria da navegabilidade através da remoção de obstruções, dragagem, obras de estabilização de margens e bancos de sedimentos, além de treinamentos.
Pela parceria firmada, o USACE irá providenciar assistência técnica ao longo do São Francisco, em tempo integral, com especialistas em áreas de hidráulica, geotécnica, dragagem e engenharia de construção (incluindo outras especialidades a serem requeridas pela Codevasf), com experiência em estabilização de margens de rio, controle de erosão, dragagem, escavação em rocha e navegação. A consulta técnica de seleção de projetos, concepção, construção, dragagem e escavação de rocha está prevista durante os três anos do acordo.
Foram identificados 12 projetos de navegação aquaviária, que serão avaliados nos primeiros doze meses. No primeiro ano, está sendo avaliada a programação dos três anos do contrato. Para o primeiro ano, até agora foram identificados os projetos de avaliação do campo de provas, em Barra (BA), e a aplicação dos tubos de geotêxtil, na Ilha Sambaíba, e Curralinho.
As ações foram iniciadas em março deste ano com a coleta de dados e visita ao campo de provas. O monitoramento do projeto pelo USACE envolve também investigação geológica, avaliação geotécnica, análise da qualidade da construção, análise hidrológica e outros estudos. O campo de provas é uma experiência piloto da Codevasf para contenção de margens e melhoria da navegabilidade do São Francisco. No local estão sendo aplicados métodos de bioengenharia, com aproveitamento de vegetação nativa da região, para fixação da mata ciliar. As intervenções envolveram diversas etapas desde a análise do solo, levantamento topográfico até o trabalho de conformação de margens, com a confecção de trincheiras e defletores.
FOCO NA HIDROVIA
A recuperação da hidrovia representa influência direta na revitalização do São Francisco, pois as técnicas empregadas se destinam devem conter erosões e melhorar a navegabilidade, oferecendo melhores condições de sobrevivência do rio e de logística para o escoamento da produção regional.
Além da revitalização e recuperação de margens no campo de provas em Barra (BA), em parceria com o Exército Brasileiro, a Codevasf já vem realizando outras ações para viabilização do empreendimento como o desenvolvimento de novo modelo de gestão colaborativa de hidrovia pelo Banco Mundial e proteção de barrancas pela Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia (CERB).
A expectativa é de que a hidrovia (situada no trecho entre Bom Jesus da Lapa e Petrolina/Juazeiro) esteja trabalhando, em condições de eficiência, até 2014, atraindo grandes investidores à região e ajudando a viabilizar projetos de irrigação voltados para as commodities, sobretudo no ramo de grãos e líquidos, como o etanol, que precisam de um transporte competitivo, no caso específico, a hidrovia.
O TENENTE-BRIGADEIRO FRASER
O tenente-brigadeiro Douglas Fraser é graduado pela Academia da Força Aérea dos EUA, como bacharel em Ciência Política, e pós-graduado pela Universidade de Auburn, com Mestrado em Ciência Política, e outras graduações na área militar. Atualmente à frente do Comando Sul dos EUA, Fraser é responsável por toda cooperação para segurança do Departamento de Defesa nas 45 nações das Américas do Sul e Central e do Mar do Caribe, compreendendo uma área de 25 milhões de km2. Em sua carreira militar, Fraser tem acumulado experiências adquiridas à frente de diversas atividades, comandando unidades operacionais por toda a Força Aérea dos EUA.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Codevasf apresenta suas principais ações a delegação moçambicana


Codevasf apresenta suas principais ações a delegação moçambicana


Como parte da programação da visita da comitiva de Moçambique ao Brasil, a Codevasf apresentou nesta sexta-feira (29), na sede em Brasília, suas principais ações nas áreas de revitalização, infraestrutura e irrigação. O objetivo da delegação moçambicana, representada pelos técnicos Aurélio Nhabetse e Almeida José Almeida, é obter informações e trocar experiências para auxiliar na estruturação do Instituto Nacional de Irrigação (INIR) de seu país.
No período da manhã, a área de Revitalização de Bacias Hidrográficas mostrou, entre outras, as atividades da Codevasf de apoio aos Arranjos Produtivos Locais (APLs); coleta e tratamento de resíduos sólidos; recuperação e controle de processos erosivos; programa Água para Todos e projeto Amanhã. Além disso, apresentou uma síntese da política ambiental da empresa.
Na sequência, os moçambicanos conheceram algumas ações desenvolvidas no âmbito da área de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura. Os técnicos da Codevasf fizeram uma explanação acerca das etapas de alguns projetos de irrigação em andamento, tais como Baixio de Irecê e Salitre, na Bahia; Pontal Sul, em Pernambuco, e Jaíba, em Minas Gerais.
Já a área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação apresentou à delegação de Moçambique as principais atividades no segmento de agricultura irrigada. A Codevasf possui ao todo 35 perímetros públicos em operação, sendo dez deles da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) que, por força de convênio, são administrados pela empresa vinculada ao Ministério da Integração Nacional. A área total dotada com infraestrutura de irrigação em produção é de 139 mil hectares.
Visita a perímetros da Codevasf
Na próxima segunda-feira (02), a delegação de Moçambique irá conhecer o Perímetro de Irrigação de Itiúba, localizado em Porto Real do Colégio (AL), no Baixo São Francisco. Com 227 lotes familiares distribuídos em 894 hectares de área irrigável, o perímetro alagoano tem como principais culturas o arroz e a cana-de-açúcar.
O perímetro de irrigação Senador Nilo Coelho, situado entre os municípios de Casa Nova (BA) e Petrolina (PE), será outro ponto visitado pelo grupo, na próxima quarta-feira (04). Com quase 19 mil hectares de área irrigável, o perímetro é conhecido, no cenário internacional, pelo cultivo de uvas. A região também produz manga, banana, goiaba, coco e acerola.
A passagem dos moçambicanos pelo Brasil será finalizada com uma visita à Embrapa Semiárido, também em Petrolina. A unidade tem o objetivo de conferir eficiência produtiva ao setor agropecuário, reduzindo custos de produção e aumentando a oferta de alimentos pelo uso de tecnologias que apresentem viabilidade econômica, impactos sociais positivos e conservação ambiental. A finalidade da delegação estrangeira é, portanto, conhecer os diversos processos de transferência de tecnologia adotados pela empresa.

Fonte: Codevasf

terça-feira, 3 de julho de 2012

Seagri instala estações meteorológicas no semiárido

 
 
 

(Várzea da Roça –BA) - Visando ampliar a rede de coleta de dados meteorológicos no semiárido baiano, de suma importância especialmente nos períodos de seca, quando se torna ainda mais necessário o monitoramento do clima para a gestão dos recursos hídricos disponíveis, a Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri) está instalando estações meteorológicas em seis municípios que possuem projetos de irrigação. Nesta terça-feira (26), o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, e o superintendente de Irrigação da Seagri (Sir), Marcelo Nunes, inauguraram o equipamento instalado no Distrito de Irrigação do Jacuípe, no município de Várzea da Roça, no Território de Identidade da Bacia do Jacuípe.
 
O secretário informou que, além de Várzea da Roça, as estações estão sendo instaladas nos municípios de Paulo Afonso, Tucano, Ponto Novo, Ribeira do Amparo e Jequié. Ele destacou que, dentre outras aplicações, os dados registrados pelas estações meteorológicas são importantes também para subsidiar os relatórios elaborados pela Empresa Bahia de Desenvolvimento Agrícola (EDBA), vinculada à Seagri, para confirmar as perdas de safras por causa da seca ou excesso de chuvas, assegurando aos agricultores o direito de receber o Seguro Garantia Safra.
 
Num dia marcado por concorrida reuniões de trabalho, o secretário reuniu-se com centenas de agricultores nos municípios de Mairi, Baixa Grande, Várzea da Roça, Várzea do Poço e São José do Jacuípe, explicando as ações emergenciais e estruturantes que o governo do Estado está adotando, na área da agropecuária, para a convivência com a seca. Ele detalhou as ações relativas à prorrogação de parcelas de financiamentos que vencem este ano, crédito emergencial, venda balcão de milho subsidiado e compra de ovinos e caprinos pela Conab, dentre outras medidas.
 
 
Parâmetros meteorológicos
 
As estações meteorológicas medem a precipitação, temperatura, umidade relativa do ar, velocidade do vento e a radiação solar, registrando e armazenando os dados por um ano. Conhecidos estes cinco parâmetros meteorológicos, a estação calcula a evapotranspiração, ou seja, a necessidade correta de irrigação, dados estes que servirão para todos os agricultores da região, orientando-os quanto à quantidade de água a ser aplicada nas culturas desenvolvidas.
 
Segundo explica Marcelo Nunes, esses dados são de fundamental importância para a racionalização do uso da água. Com a instalação das estações meteorológicas, os produtores dos distritos de irrigação terão informações diárias da quantidade correta de água a ser aplicada nos cultivos irrigados. Isso vai propiciar economia de água e energia, com reflexos na melhoria da produção e proteção ao meio ambiente, evitando-se o desperdício de água.
 
Os dados podem ser obtidos por leitura direta no aparelho ou enviados a um computador, e colocados à disposição dos produtores nos Distritos de Irrigação, (DI), entidades que gerenciam os projetos de irrigação, e de toda região.
 
O Distrito de Irrigação de Paulo Afonso (DIPA) saiu na frente e já disponibiliza os dados na sua página da internet www.distritopa.com.br, mas os dados de todas as estações serão disponibilizados no site da Seagri (www.seagri.ba.gov.br)
 
Os gerentes executivos de todos os distritos de irrigação foram treinados para utilizar as estações corretamente, durante curso ministrado em Várzea da Roça, por técnicos da empresa fabricante.
 
 
Fonte:
Ascom Seagri
Josalto Alves – DRT-Ba 931
Tel.:(71)9975-2354/3115-2794