sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Xique-Xique: MPF-BA aciona Incra por regularização de terras de comunidade quilombola

Uma ação com pedido liminar, proposta pelo MPF em Irecê pode fazer com que a comunidade quilombola Vicentes, localizada em Xique-Xique, tenha suas terras demarcadas.

Uma ação com pedido liminar, proposta pelo Ministério Público Federal em Irecê pode fazer com que a comunidade quilombola Vicentes, localizada em Xique-Xique, tenha suas terras demarcadas.
O MPF requer que a Justiça Federal determine, por meio de liminar, que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma agrária (Incra) realize, em 60 dias, o estudo antropológico necessário para regularização fundiária da comunidade e o seu consequente acesso às políticas governamentais de promoção de desenvolvimento agrário.
A comunidade Vicentes foi certificada pela Fundação Cultural Palmares como remanescente das comunidades quilombolas, em dezembro de 2006. Há quase cinco anos tramita no Incra um procedimento para regularização fundiária do grupo, mas sequer o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) dos territórios quilombolas foi elaborado.
A situação é acompanhada pelo MPF desde 2008, a partir da instauração do inquérito civil público. Na ação, a promotoria requer que a Justiça conceda liminar para obrigar o instituto iniciar, em 60 dias, os estudos necessários para elaboração do RTDI; condene o órgão a concluir o relatório em 180 dias e, caso descumpra estas obrigações, pague multa diária a ser revertida em prol do Fundo Nacional de Direitos Difusos.

Água da Barragem de Mirorós chega ao município de Cafarnaum

Os moradores da sede municipal de Cafarnaum, no centro-norte do estado, microrregião de Irecê, passaram a receber água doce nas torneiras. Há um mês entrou em operação definitiva a nova adutora de água tratada, que, interligada à Adutora do Feijão, está abastecendo a cidade com água da Barragem de Mirorós.
A Embasa investiu neste subsistema R$ 26,4 milhões. Com esta adutora, mais 16 localidades situadas na zona rural dos municípios de Cafarnaum, Canarana e Lapão serão contempladas com a água desta barragem.
Antes, o abastecimento era feito a partir de poços artesianos cuja oferta era insuficiente para a demanda local e, além disso, a água era salobra. “A gente sabia que a água de antes era limpa, mas ninguém bebia, porque era muito salgada. A água que estamos recebendo hoje é boa para lavar, para tomar banho e para beber”, disse o aposentado Rodonel Miranda, conhecido na cidade como Seu Léle.
“Percebemos a diferença da qualidade da água principalmente no banho. Agora está bem melhor”, disse Jairo José de Souza, proprietário de um posto de combustível na cidade.
Foram implantados 63 quilômetros de adutora, entre a estação de tratamento de água de Ibititá e a sede de Cafarnaum, bem como três estações de bombeamento e cinco reservatórios capazes de armazenar, juntos, mais de mil metros cúbicos de água.
A Barragem de Mirorós é o manancial que abastece 14 municípios da microrregião de Irecê e, com a severa estiagem que atinge o semiárido baiano, baixou seu volume acumulado a níveis alarmantes.
Mesmo com a entrada em operação da adutora de água tratada para abastecer mais uma sede municipal, a estimativa é de que não haja comprometimento maior do nível da barragem, porque ainda este ano alguns municípios da microrregião de Irecê começarão a ser atendidos pelo Sistema Adutor do São Francisco, cuja construção será concluída em dezembro.

Codevasf promove brigada ambiental no Baixo São Francisco


Codevasf promove brigada ambiental no Baixo São Francisco


Alunos do ensino fundamental do Colégio Estadual Dr. Luiz Garcia, em Brejo Grande (SE) e representantes das colônias de pescadores locais ajudaram a repovoar o rio São Francisco com 20 mil alevinos de xira. Esse foi o resultado da primeira Brigada Ambiental, realizada esta semana graças a uma parceria entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que fez a doação dos alevinos, e a Associação dos Engenheiros de Pesca do Estado de Sergipe.
Além do peixamento, os estudantes também participaram do plantio de 50 espécies de mudas nativas da região. A segunda Brigada Ambiental deve ser realizada no dia 4 de dezembro, no Colégio Agrícola Prefeito Geraldo Sampaio Maia, no município sergipano de Propriá. Na oportunidade, haverá um novo peixamento, com mais 20 mil alevinos produzidos no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume e plantio de outras 50 mudas.
Além de fornecer 40 mil alevinos de xira e doar 100 mudas de espécies nativas para reflorestamento, a Codevasf disponibilizou material informativo sobre a ictiofauna do Baixo São Francisco. O engenheiro agrônomo Júlio Alves, que atua no Centro de Recursos Pesqueiros de Betume, participou da brigada ambiental realizada na quarta-feira e falou aos alunos sobre a importância da preservação e utilização racional dos recursos ambientais.
As brigadas ambientais fazem parte da etapa final do projeto “Desenvolvimento dos Pescadores e das Atividades Pesqueiras das Colônias Z-7 de Neópolis e Z-8 de Propriá por meio da Adoção da Pesca Sustentável e da Comercialização Coletiva”. O projeto é fruto de um contrato firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Associação dos Engenheiros de Pesca do Estado de Sergipe.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pesquisas com novas variedades de uva no Vale do São Francisco apresenta primeiros resultados positivos


Pesquisas com novas variedades de uva no Vale do São Francisco apresenta primeiros resultados positivos


Experimentos com novas cultivares de uva no Vale do São Francisco têm apresentado resultados positivos. O projeto, com investimentos de quase R$ 3 milhões, contempla uma área instalada em Juazeiro (BA) para avaliação de 68 variedades da fruta sem semente, e duas com semente. A ação resulta de convênio do Ministério da Integração Nacional (MI), por meio da Codevasf, com a Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, firmado em dezembro do ano passado.
O superintendente regional da Codevasf em Pernambuco, Luiz Manoel, afirma que, entre as vantagens já demonstradas nas pesquisas, está a tolerância de algumas cultivares à ocorrência de chuvas, o que poderá ampliar a produtividade. “Já podemos perceber que cerca de nove variedades têm tido bons resultados. Dessas, quatro têm tido resultados excelentes. Temos, por exemplo, uva sem semente que vem demonstrando ser tolerante a chuva. Isso será um ganho enorme, pois poderemos ter duas safras por ano. Normalmente, produzimos apenas uma, já que os produtores têm receio de fazer uma segunda produção e perdê-la por conta das chuvas. Com essa nova variedade, isso não vai mais ocorrer”, explica.
O engenheiro da Codevasf Osnan Ferreira, responsável por acompanhar o projeto, aponta outros aspectos positivos revelados nos experimentos com as novas cultivares. “Temos visto que algumas dessas variedades estão tendo uma produção maior do que as que conhecemos. Além disso, algumas delas estão acarretando uma diminuição dos insumos e da mão de obra”, esclarece. Para se ter uma ideia da importância dessas constatações preliminares, nos últimos oito anos, o preço dos insumos subiu cerca de 240% e a mão de obra teve um acréscimo de 100%.
Os resultados finais devem sair em 2015, quando termina o convênio. Até lá, ainda serão realizadas pesquisas no Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP), que irá verificar o brix (quantidade de açúcares), a resistência e o resíduo de agrotóxicos nas frutas. Consultores nacionais e internacionais de produção e mercado também farão análises a fim de saber qual a aceitação dessas cultivares no mercado internacional.
O projeto experimental com novas variedades de uva no Vale do São Francisco conta, ainda, com participação da Embrapa Semiárido, Universidade do Estado da Bahia e empresas parceiras.

Ações de Revitalização do São Francisco são apresentadas pela Codevasf em Alagoas


Ações de Revitalização do São Francisco são apresentadas pela Codevasf em Alagoas


As ações da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) no âmbito do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do São Francisco foram apresentadas na V Oficina de Acompanhamento do Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas, realizada em Penedo (AL). O encontro reuniu representantes de diversos órgãos públicos como a Codevasf, Ministério do Meio Ambiente, Ibama, Agência Nacional de Águas (ANA), Funarte, Iphan, entre outros.
A Codevasf participou de dois paineis. No primeiro, com o tema "Proteção e Uso Sustentável dos Recursos Naturais", o analista em desenolvimento regional Tiago Geraldo de Lima, da Unidade de Conservação da Água, Solo e Recursos Florestais da Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas da Codevasf, falou sobre as ações da companhia no combate aos processos erosivos e acerca de práticas conservacionistas de revitalização no contexto da bacia do rio São Francisco.
Segundo ele, as ações da Codevasf no Programa de Revitalização do São Francisco na área de contenção de processos erosivos incluem práticas mecânicas, edáficas e vegetativas. Entre as ações mecânicas, ele destacou os trabalhos com terraços, bacias de captação de água e a readequação de estradas rurais, em especial na área do Parque Nacional da Serra da Canastra. "Já estamos lançando um edital para contratação de empresa com a finalidade de executar o projeto de readequação de estradas e acessos ao Parque da Serra da Canastra. O investimento previsto é de R$ 9 milhões numa extensão de 200 km", explicou Tiago Geraldo Lima.
Ele ainda citou outros exemplos de ações na área de contenção de processos erosivos, como a recomposição de matas ciliares em topos de morros e áreas de nascentes do rio São Francisco e seus afluentes. "Estamos analisando projetos de proteção de nascentes para o Baixo São Francisco, como no Estado de Alagoas", acrescentou o técnico da Codevasf da área de Revitalização das Bacias Hidrográficas.
O outro painel que teve a participação da Codevasf tratou do tema "Saneamento, Convivência com o Semiárido e Obras Hídricas". Nesse espaço, o assessor da Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas da Codevasf Athadeu Ferreira da Silva apresentou duas temáticas. A primeira discutiu os investimentos da companhia para execução de obras de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário na bacia do rio São Francisco.
De acordo com Athadeu Ferreira da Silva, somente na implantação de sistemas de esgotamento sanitário a Codevasf está investindo R$ 2,1 bilhões em 108 municípios. Já para ações na área de gestão de resíduos sólidos, a Codevasf está investindo R$ 83 milhões. Para implantação de sistemas de abastecimento de água a empresa pública está investindo R$ 314 milhões em 410 localidades. Somente em Alagoas são R$ 7 milhões em investimentos para essas ações.
No mesmo painel, o assessor da Codevasf também mencionou o projeto da Hidrovia do São Francisco, executado pelo Ministério dos Transportes. O projeto, de acordo com ele, "já era debatido pela Codevasf desde a década de 1990". De acordo com ele, a hidrovia pretende ser um eixo de integração e desenvolvimento regional e ser um corredor facilitador do comércio interno.
“A Codevasf é uma das mais expressivas executoras do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente. Um evento como esse tem um importante papel de transparência dos projetos do Governo Federal, e a participação popular é fundamental para discutirmos nossas ações para revitalização do São Francisco”, declarou Athadeu Ferreira da Silva ao comentar a expressiva participação de representantes de ONGs, povos indígenas e quilombolas, estudantes e a população em geral na oficina.
A oficina contou ainda com outros dois paineis, que foram realizados no período da manhã. O primeiro tratou do planejamento, informação e fiscalização. O segundo teve como tema o fortalecimento institucional e economias sustentáveis. Os trabalhos antecedem a realização da XXII Plenária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, que será realizado de 27 a 29 de novembro em Penedo.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Café orgânico da Chapada Diamantina é destaque na Feira da Agricultura Familiar

 
 
 
O café orgânico produzido pela Cooperativa de Produtores Orgânicos da Chapada Diamantina (Cooperbio) extrapolou as fronteiras da Bahia e do Brasil. No início deste ano, a entidade participou, na Alemanha, da maior feira internacional de produtos sem agrotóxicos e ecologicamente corretos, a Biofach.
 
Agora, o público da III Feira Baiana da Agricultura Familiar, Economia Solidária e Identidade Territorial (Febafes), que acontece paralelamente à Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro), no Parque de Exposições de Salvador, até o próximo domingo, pode conhecer e adquirir o produto.
 
"Recebemos diversos incentivos; um deles é a participação em feiras, o que dá visibilidade aos produtos da agricultura familiar e nos ajuda a entender melhor os nichos de mercado. Antes, víamos o café apenas como ‘commodities’ e hoje, com a possibilidade de exportar lotes de cafés orgânicos especiais com qualidade de bebida fina. Isto sem dúvida agrega valor ao produto", disse a ex-presidente da Cooperbio, Brígida Salgado.
 
Brígida ressalta que o café da Cooperbio é produzido por meio de processos orgânicos e a colheita e secagem são feitas de forma artesanal, o que garante o sabor puro do produto.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Projeto Formoso, na Bahia, é tema de reunião na Codevasf


Projeto Formoso, na Bahia, é tema de reunião na Codevasf




O projeto Formoso, no município baiano de Bom Jesus da Lapa, região do Médio São Francisco, foi tema de reunião do presidente da Codevasf, Elmo Vaz, com o secretário de Agricultura do estado da Bahia, Eduardo Salles, e o prefeito eleito do município, Eures Ribeiro. A principal pauta da reunião foram os R$ 29,3 milhões a serem investidos pela Codevasf no Formoso dentro do programa Mais Irrigação, recém-lançado pela presidenta Dilma Rousseff e que prevê investimentos de R$ 10 bilhões em 16 estados do país nos próximos anos.
O deputado federal Mário Negromonte (PP-BA) e o deputado estadual Mário Júnior (PP) também estiveram presentes à reunião, além do secretário-executivo da Área de Gestão de Empreendimentos de Irrigação (AI) da Codevasf, Frederico Calazans, e do gerente de Administração Fundiária, Wagner Zani.
Entre os investimentos a serem feitos no projeto Formoso e discutidos na reunião está a recuperação de 310 km de estrada dentro do perímetro, com recurso da Codevasf a ser repassado ao Derba (Departamento de Infraestrutura de Transporte da Bahia). Outro ponto – um pleito dos irrigantes -, é a troca do sistema de irrigação convencional dos lotes familiares pelo de irrigação localizada, de modo a gerar economia de energia e de água e oferecer mais competitividade aos agricultores familiares do projeto.
“Nesse sentido, iremos empenhar esforços junto aos ministérios da Integração Nacional e do Planejamento, Orçamento e Gestão, visando a alterar o plano operativo aprovado e conseguirmos fazer os projetos parcelares para possibilitar a troca do sistema”, disse o presidente da Codevasf, Elmo Vaz.
Além das informações sobre os novos investimentos no projeto Formoso, os participantes da reunião também conversaram sobre soluções que permitam sanar os débitos fundiários e de água dos produtores desse projeto – e uma das propostas é negociar, no Congresso Nacional, uma alteração na nova lei de irrigação que possibilite a renegociação das dívidas.
Sobre esse quesito, o gerente de Administração Fundiária, Wagner Zani, garantiu que a Codevasf vem trabalhando junto ao Congresso para que a lei que estabelece a nova Política Nacional de Irrigação, que tem que passar por um segundo turno de votação na Câmara de Deputados, seja aprovada. A nova lei incentiva a ampliação da área irrigada no país e o aumento da produtividade agrícola.
O projeto Formoso
O Formoso é um dos projetos inseridos no Mais Irrigação, programa coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI), recém-lançado pela presidenta Dilma Rousseff, que prevê investimentos de R$ 10 bilhões em 16 estados do país nos próximos anos. O investimento previsto no projeto Formoso no âmbito do Mais Irrigação é de R$ 29,3 milhões, a serem aplicados pela Codevasf, dentro do eixo 2 do programa - que contempla a implantação e a revitalização de perímetros públicos.
A Codevasf está investindo R$ 25,2 milhões, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) nesse perímetro até 2014. Os recursos estão sendo aplicados na reabilitação da infraestrutura de irrigação de uso comum do perímetro, tais como recuperação de canais, de redes de drenagem, de estações de bombeamento, melhoramento de estradas e estudos para elaboração do plano diretor.
O projeto Formoso possui cerca de 11.750 hectares de área irrigável, sendo que 10,8 mil hectares estão atualmente ocupados. A produção de alimentos registrada em 2011 foi de 166,8 mil toneladas. Predomina a exploração de banana, que em 2011 alcançou mais de 80% da área cultivada, seguida de mamão. Os lotes familiares respondem por 65% do total da área cultivada no perímetro, onde os sistemas de irrigação mais utilizados são a aspersão convencional e a microaspersão. O projeto Formoso é responsável por aproximadamente 6 mil empregos diretos e 10,3 mil empregos indiretos.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

EBDA apresenta tecnologias para agricultores enfrentarem a seca


 
A Empresa Baian de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), estatal ligada à Secretaria da Agricultura do Estado, em seu estande na 25° edição da Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro) tecnologias que podem ajudar o homem do campo a msitigar os efeitos da seca.
 
O espaço também vai mostrar tecnologias de bombeamento e irrigação, como a bicibomba, que usa a força motriz para impulsionar a água, e o sistema de irrigação por aspersão produzido a partir de garrafas PETs.
 
Outra solução que os visitantes vão poder conferir é o aviário móvel, uma armação de tubo de PVC localizada em área de roça. "Nossas idcia é trabalhar especialmente como foco no agricultor familiar", afirma Elionaldo de Faro Teles, presidente da EBDA.
 
A programação da EBDA na Fenagro, que segue até o proximo domingo, incluirá ainda uma série de palestras. "Vamos levar especialistas em áreas como leite, caprinocultura e ovinocultura", afirma Elionaldo Teles.
 
Mudas de palma
 
Também serão apresentadas na Fenagro duas variedades de palma resistentes a cochonilha, a principal praga dessa palnta. "Essas variedades são importantes para as criações de caprinos, ovinos e de bovino leteiros", destaca Teles.
 
O presidente da EBDA conta que o governo quer distribuir 13 bilhões de mudas de palma, a partir do ano que vem, cooperativas e associações de produtores.
 
Ele afirma que desde o ano passado a empresa vem trabalhando em um programa estadual de alimentação animal. "Estamos começando o programa e já tem até agora 500 unidades distribuídas em assentamentos de reforma agrária e em escolas agrícolas",explica.

domingo, 25 de novembro de 2012

Chuvas amenizam situação de produtores baianos


Os produtores baianos começaram a respirar aliviados com o início das chuvas que caem no estado desde a primeira semana deste mês. De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), a situação já está normalizada em dois terços do estado, onde estão concentrados 80% do gado. A pecuária local foi a atividade mais afetada pela estiagem em todo o semiárido nordestino.
 
Na Bahia, segundo João Martins, presidente da Faeb e vice presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ainda não é possível estimar as perdas. Segundo ele, em alguns municípios os produtores perderam todos os animais. Os produtores de Jacobina, por exemplo, perderam metade do rebanho que morreu ou foi vendido a preços muito inferiores aos de mercado. “Alguns produtores venderam uma vaca por R$ 600. [O preço poderia ultrapassar os R$ 2 mil por animal em boas condições].
 
Nossa primeira análise de prejuízo ainda não foi contabilizada. Só saberemos o volume de perdas quando as chuvas continuarem e a situação ficar estável”, disse ele. João Martins garantiu que as pressões por mais alimentos e água já são menores. Mas, ainda que as chuvas permaneçam frequentes, os impactos deixados pela seca ainda vão produtir efeitos por mais alguns meses. Com a debilidade de muitos animais, a expectativa é que a taxa de natalidade do rebanho caia, por exemplo.
 
Os fruticultores também calculam perdas significativas. No Vale do Paraguaçu, produtores de limão e de outras frutas tiveram que desligar totalmente as bombas de captação de água. Segundo Mozar de Araújo Salvador, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o período chuvoso não será uniforme em todo o semiárido.  
 
Fonte: Bahia Nóticias / AvozOnline

sábado, 24 de novembro de 2012

EBDA disponibiliza DAP’S para colônia de pescadores

 
A Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), através da Gerência Regional de Teixeira de Freitas, disponibilizou para 90 pescadores, da Colônia Z-29, localizada no município de Nova Viçosa, a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), documento que permite o acesso às políticas públicas governamentais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
A Colônia Z-29, que funciona há 10 anos, trabalha com a produção e beneficiamento de pescados e vive atualmente um momento especial com a possibilidade, através da DAP, de fornecer seus produtos para o PAA e Pnae.
“A nossa produção é de qualidade, e queremos alcançar outros mercados. A DAP fornecida pela EBDA é o inicio de um novo período para a colônia, teremos mercado garantido, dentre outros benefícios, e isso tudo nos deixa em uma situação mais propícia para competir no mercado”, disse o presidente da colônia, Valdeque Rosentino.


Fonte:
EBDA/Assimp
(71) 3116-1907
ebda.imprensa@ebda.ba.gov.br

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Produtores rurais da região de Xiquexique receberam kits de irrigação

Produtores rurais da região de Xiquexique, por intermédio da Associação de Reforma Agrária, localizada em Lagoa de Itaparica, receberam nesta segunda-feira (19), do secretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia (Seagri), Eduardo Salles, termo de cessão de uso de kits de irrigação, que poderão irrigar até 2 hectares de terra.

Com a seca que atinge o nordeste e muitos municípios baianos, o Governo do Estado, por meio da Seagri, vem investindo em soluções para a convivência com a estiagem. Além dos kits de irrigação, , entre outras ações, existe o projeto para a construção de 1,3 mil barragens subterrâneas em 53 municípios de cinco territórios identidade baianos.

Para a presidente da associação, Laíde Alves de Oliveira, cerca de 50 famílias serão beneficiadas com os kits. “Essa ajuda chegou na hora certa, agora os produtores terão como plantar e conseguir o seu sustento”, afirmou. Para o secretário Eduardo Salles, “os kits vão estimular os agricultores a buscarem tecnologia, adquirindo novos equipamentos, por meio do programa Mais Alimentos”.

Segundo o superintendente de Irrigação da Seagri Marcelo Nunes, o objetivo das ações do governo estadual é disseminar tecnologias de irrigação eficientes do ponto de vista hídrico, que ajudem os agricultores a manterem a produção.

O encontro com o secretário estadual Eduardo Salles aconteceu no gabinete da Seagri, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, com a presença do superintendente de Irrigação do órgão, Marcelo Nunes, do vice-prefeito de Xiquexique, Luiz André, dos deputados João Leão, federal, Cacá Leão, estadual, e representantes dos produtores.

Presidente da Codevasf fala sobre programa Mais Irrigação na Rádio Senado


Presidente da Codevasf fala sobre programa Mais Irrigação na Rádio Senado


O presidente da Codevasf, Elmo Vaz, concedeu entrevista ao programa Viver da Terra, transmitido todas as quartas-feiras em cinco capitais brasileiras pela rádio Senado. O tema da entrevista foi o  Mais Irrigação, importante programa formatado e coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, que vai valorizar o agricultor familiar e desenvolver, por meio de parcerias público-privadas, a economia regional de forma sustentável, gerando mais emprego e renda, e levando alimentos de qualidade para a mesa dos brasileiros. Dos 66 perímetros públicos previstos dentro do programa, 31 estão sob a responsabilidade da Codevasf.
Ouça à íntegra da entrevista clicando no link:

http://www.senado.gov.br/noticias/radio/programaConteudoPadrao.asp?COD_TIPO_PROGRAMA=&COD_AUDIO=315235
Foto: Divulgação/MI

Água para Todos instala mais 180 cisternas no oeste da Bahia nesta semana


Água para Todos instala mais 180 cisternas no oeste da Bahia nesta semana


Nesta semana, o programa Água para Todos atenderá a mais 180 famílias com cisternas de consumo em Caetité, Boquira e Macaúba, no oeste da Bahia. Assim, aquela região, onde a Codevasf atua por meio de sua 2ª Superintendência Regional, alcançará a marca de 2.809 reservatórios instalados. Além disso, nos três municípios, 210 beneficiários participam de capacitações em que são repassados ensinamentos sobre manutenção das cisternas e uso da água sem desperdícios.
A beneficiária Ana Selma, do povoado de Angico, no município de Caetité, participou da capacitação e agora espera ansiosa a sua cisterna, pois, assim, poderá consumir água com a garantia de não estar contaminada. “A cisterna vai facilitar muita coisa na minha vida e da minha família. Aqui, nós consumimos água encanada e, quando a bomba quebra, ficamos sem água”, conta a beneficiária.
Ainda como parte da programação semanal no oeste da Bahia, a equipe do Água para Todos realizará a marcação e georreferenciamento dos lugares onde serão instalados os reservatórios nos municípios de Caetité, Boquira e Riacho de Santana.
Segundo a representante do Comitê Gestor Municipal de Riacho de Santana, Kátia Silene, é nesta fase que a expectativa das famílias beneficiadas aumenta, pois elas enxergam uma oportunidade de mudar de vida. “Os beneficiários ficam muito alegres só em saber que receberão as cisternas. Eles planejam o futuro e veem a chance de amenizar os problemas que encontram. Mas para que essa ação seja positiva, é preciso cuidado total com os reservatórios por parte das famílias”, reforça.
Avanços do programa
O Água para Todos é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) e integra o Plano Brasil Sem Miséria, lançado pela presidenta Dilma Rousseff em Arapiraca (AL) em julho de 2011 para erradicar a pobreza extrema. Em sua área de atuação, a Codevasf já instalou 31.387 cisternas em 50 municípios, em área rurais prioritariamente situadas no semiárido nordestino brasileiro.
Antes da instalação da cisterna, a Codevasf segue uma estratégia para garantir a correta distribuição dos reservatórios. Para isso, o programa organiza Comitês Gestores Municipais formado por representantes da sociedade civil organizada, sindicatos de representação rural, associações rurais, igrejas, pastorais e do poder público municipal, além de Comissões Comunitárias. O comitê auxilia na mobilização local das comunidades visando o cadastramento e à validação das famílias a serem beneficiadas.
A indicação das localidades cabe ao Comitê, bem como a relação dos beneficiários, obedecendo aos critérios do programa – famílias de áreas rurais, prioritariamente do semiárido, em situação de pobreza e extrema pobreza associada à carência de acesso à água com renda per capita de até R$ 140,00, desde que inscritas no CadÚnico, e também aos aposentados que, mesmo possuindo renda per capita familiar acima de R$140,00, vivam exclusivamente de sua renda previdenciária.
Para garantir o perfeito funcionamento e uso adequado das cisternas, são promovidos cursos de Gestão da Água com as famílias beneficiadas. Nessas capacitações os participantes são orientados quanto à utilização da água sem desperdício e instruções para a manutenção dos reservatórios.
Crédito da imagem: Ana Paula Couto/ Ministério da Integração Nacional

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Produtores baianos tiveram prejuízos de R$ 250 milhões

O preço do café durante o ano de 2012 acumulou queda de aproximadamente 30% em todo país. Na Bahia, quarto maior produtor, o percentual foi de 25%. Além disso, a seca prejudicou o volume da safra 2012-estimada inicialmente em mais de 2 milhões.
 
Após uma temporada de bons preços, em 2011, os produtores viram a cotação despencar. A saca do café especial, que custava R$500, agora é vendida por R$350. No caso do café consumo, o preço variou de R$ 350 na safra passada para os atuais R$300.
 
O presidente da Associação dos Produtores de Café da Bahia(Assocafé),Jão Lopes Araújo, argumenta que o custo de produção da saca é de R$ 400. "A Bahia já teve uma safra pequena e ainda foi vendida a um preço baixo. É difícil para o produtor aceitar isso", queixa-se Araújo.
 
Motivados pelos preços do ano passado, quando houve uma alta de 40% durante a colheita, em ralação a 2010, os produtores baianos motivaram-se a investir na lavaoura. A expactativa para 2012 era ver os preços subirem em decorência de uma safra menor, explica araújo.
 
Mas a crise econômica na Europa e nos Estados Unidos fizeram esses mercados diminuírem a compra de cafés especiais, trocados pelo café consumo, em especial os produzidos no Vietnã, que teve uma safra grande, de 22 milhões de sacas.
 
O resultado disso foi a queda na bolsa do café especial (arábica), que representa 90% das exportações do Brasil. 
 
"O produtor esperava lucrar, mas teve essa frustação", resume o corretor de café José Carlos Novais, de Vitória da Conquista.
 
Estocagem
 
O presidente da Assocafé conta que, nessa situação, os pequenos produtores estão na pior situação. Eles representam 80% dos que cultivam café no Estado. Ao contrário dos grandes produtores e de alguns médios, que optam por reter parte da produção à espera de preços baixos para pagar dívidas de produção. "Isso cria um efeito dominó. Um vende café a um preço baixo para pagar as contas, o outro vende mais barato", diz.
 
O Ministério da agricultura, através do Funcafé, já liberou R$ 1,34 bilhão dos R$ 2,715 bilhões em financiamentos às operações da safra2012/2013. Deste valor, R$ 820 milhões são destinados à estocagem do grão, o que pode ajudar os produtores a aguardar preços melhores.
 
Araújo acredita que, com a ajuda desse financiamento, entre 30 e 60 dias os preços comecem a se recuperar.

sábado, 17 de novembro de 2012

Aquicultura - Projeto Baixio de Irecê confirma viabilidade do uso múltiplo da água


Os resultados preliminares vêm confirmar a grande vantagem do uso múltiplo da água, ou seja, a mesma água pode ser utilizada várias vezes nos diversos processos produtivos.

Projeto Baixio de Irecê

Projeto Baixio de Irecê

  De acordo com os novos conceitos de sustentabilidade, aliada à produção de alimento, foi concluída mais uma etapa do experimento que tem como objetivo utilizar a massa d’água acumulada no canal principal do Projeto de Irrigação em Xique-Xique e Itaguaçu na Bahia para produção de peixe em tanque-rede.

Em outubro, a equipe do CIRPA- Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Xique-Xique-BA, realizou a despesca  de 3,2 toneladas de tilápia em seis tanques-rede. Os resultados preliminares vêm confirmar a grande vantagem do uso múltiplo da água, ou seja, a mesma água pode ser utilizada várias vezes nos diversos processos produtivos. Quando esta prática envolve a aquicultura os ganhos principais dizem respeito à economia nos custos de energia com bombeamento e redução no uso de fertilizantes químicos, aliados ao aumento na oferta de proteína animal, redução do déficit nacional de pescado, redução da pressão sobre os estoques naturais de peixe, alternativa de emprego e renda para agricultores do local e outros benefícios.

Quanto aos dados zootécnicos obtidos com o modulo experimental, os mesmos foram animadores, pois, fatores importantes da produção aquícola como sobrevivência final acima de 95%, produtividade de até 133,54 Kg/m³ e conversão alimentar de 1,4: 1,  ficaram acima do esperado, demonstrando a viabilidade da prática, sob todos os aspectos (social, econômico e ambiental).

De acordo com o chefe do CIRPA Xique-Xique/BA e Engenheiro de Pesca Charles Fabian, “Os estudos no canal principal do Projeto Boa Vista, subsidiará informações quanto à viabilidade de instalação de projetos de Aquicultura nos Distritos de Irrigação da empresa. Que pode culminar com a criação de Fazendas e/ou Distritos Aquícolas”.

Ainda segundo o Sr. Charles, caso a prática seja estendida às perspectivas de produção trarão consigo toda uma infra-estrutura de fornecimento de insumos, beneficiamento e comercialização capazes de consolidar estas áreas como grandes pólos de produção aquícola, adicionando mão de obra empregada no mesmo corpo hídrico utilizando como base o uso múltiplo e integrados do Recurso Água.

O projeto teve como parceiros a Bahiapesca, a Prefeitura Municipal de Xique-Xique e a Universidade do Estado da Bahia –UNEB, através do curso de Engenharia de Pesca campus XXIV Xique-Xique que possuem Acordos de Cooperação Técnica com o Centro.

Toda a produção obtida foi doada a diversas comunidades, povoados e entidades filantrópicas dos municípios de Xique-Xique e da região de Irecê.

"Matéria retirada do site Página Revista"

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Seca deixa 259 municípios baianos em situação de emergência

A seca que atinge o interior da Bahia deixa 259 municípios em situação de emergência. E a longa estiagem pode durar até o final de novembro ou mesmo início de dezembro em muitas regiões, de acordo com a Coordenação de Defesa Civil da Bahia (Cordec). Foram investidos pelo governo estadual R$ 4,05 milhões em 153 convênios para abastecimento de água por meio de carro-pipa entre os anos de 2011 e 2012. Cinco equipes da Cordec fiscalizam os convênios e trabalham para identificar demandas com o objetivo de elaborar um diagnóstico da situação atual. Informações da Agência Brasil. " Nas ultimas semanas na nossa região choveu e com previsão de mais chuvas para os proximos dias."

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Projetos Salitre e Baixio de Irecê recebem maior aporte de recursos do programa Mais Irrigação, lançado pela presidenta Dilma





Os perímetros públicos de irrigação em fase de implantação pela Codevasf na Bahia – Salitre, em Juazeiro, e Baixio de Irecê, em Xique-Xique – receberão, juntos, o maior aporte de investimentos públicos previstos no eixo das parcerias público-privadas do programa Mais Irrigação: serão R$ 472,7 milhões dentro do montante de aproximadamente R$ 1 bilhão distribuídos por oito projetos, isso sem contar os investimentos privados, que estão previstos em R$ 7 bilhões em todo o programa.
O Mais Irrrigação – um programa ambicioso formatado e coordenado pelo Ministério da Integração Nacional -, foi lançado nesta terça (13) pela presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, numa cerimônia que teve a presença do governador da Bahia, Jaques Wagner, único a discursar na solenidade. O programa prevê o investimento de R$ 10 bilhões em exploração agricultura e infraestrututra dos perímetros, sendo R$ 3 bi de recursos públicos, boa parte oriunda do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Serão 66 perímetros públicos de irrigação, divididos em quatro eixos de investimentos, totalizando 558 mil hectares em 16 estados do país, com o objetivo de dinamizar o desenvolvimento regional e o papel dos perímetros públicos de irrigação, potencializando a geração de emprego e renda.
No eixo 1, que lança uma novidade na exploração e gestão dos perímetros públicos de irrigação – as parcerias público-privadas na forma de Concessão de Direito real de Uso (CDRU) -, dos oito projetos, seis estão sob a responsabilidade da Codevasf: além do Salitre e do Baixio de Irecê, o projeto Nilo Coelho e o Pontal, em Petrolina (PE), e a primeira etapa do projeto Jaíba, em Minas Gerais. Os outros dois – Baixo Acaraú, no Ceará, e Platôs de Guadalupe, no Piauí, estão sob gestão do DNOCS.
“Hoje, ao lançar o Mais Irrigação, eu reafirmo um compromisso: nós vamos derrotar a seca e vamos usar para isso o que existe de melhor no mundo da tecnologia. Nós não vamos medir esforços. (…) A irrigação permanente e terras constantemente aproveitadas, sem sombra de dúvidas, são a melhor resposta para seca também. Nós queremos esse modelo bem sucedido e esperamos que ele se espalhe pelo Brasil, recriando oportunidades de produção e esperança”, disse a presidenta Dilma, que frisou a importância da articulação dos grandes produtores com os agricultores familiares, dentro do Mais Irrigação, de modo a que o pequeno produtor possa viver “com a renda de sua propriedade”.
“Com os recursos previstos no programa Mais Irrigação, poderemos alavancar e modernizar nossos projetos, além de implementar muitos outros projetos de irrigação, e com isso aumentar muito a produtividade dos perímetros – e, de alguma forma poder contribuir para diminuir a desiguldade desse país”, disse o presidente da Codevasf, Elmo Vaz.
“Nós vivemos um momento muito duro com a estiagem, uma das mais violentas dos últimos 50 anos; e portanto nós, governadores, como representantes do nosso povo, realmente mais do que palavras, sentimos uma ação objetiva de solidariedade e de impulso ao desenvolvimento do povo nordestino”, afirmou o governador Jaques Wagner.
Do total de área prevista para ser beneficiada pelo Mais Irrigação – 583 mil hectares –, 149.445 hectares estão na Bahia. No eixo 3 do programa, onde estão inseridos os perímetros da agricultura familiar e dos pequenos irrigantes, dois dos projetos estão na Bahia: Mirorós (2.095 hectares) e Estreito (2.735 hectares). Neste eixo, dos 27 projetos previstos, 25 estão no Nordeste e 11 estão sob responsabiliadde da Codevasf. Os investimentos públicos previstos são de R$ 1 bilhão. No eixo 4, perímetros que receberão investimentos para estudos e projetos, quatro estão na Bahia: Iuiu (30 mil hectares), Itapecuru/Cruzeiro (10,5 mil hectares), Mucambo/Cuscuzeiro (6 mil hectares), e Rio de Contas (2 mil hectares). Neste eixo, dos 18 projetos, 9 serão tocados pela Codevasf.
“Ao invés da indústria da seca, queremos a indústria da irrigação”, disse a presidenta Dilma citando Celso Furtado, idealizador da Sudene.

Bahia terá R$ 500 milhões para obras de infraestrutura hídrica


 
 
A Bahia é um dos 15 estados beneficiados com o Programa Mais Irrigação, lançado ontem durante cerimônia, no Palácio do Planalto (foto), em Brasília, que vai destinar R$ 10 bilhões – recursos públicos e privados – a obras de infraestrutura hídrica e produção agrícola em perímetros irrigados. O programa foi lançado pela presidente Dilma Rousseff, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e o governador Jaques Wagner, que representou os governadores do Nordeste.
 
A Bahia foi contemplada com R$ 500 milhões de investimento público até 2014 e o Mais Irrigação irá recuperar e ampliar os projetos Salitre e Canal do Sertão, em Juazeiro, e Baixio de Irecê, em Xique Xique, além de implantar os novos projetos Formosa, Estreito, Mucugê, Mucambo, Iuiú e Rio de Contas.
 
Importância – "O semiárido nordestino é o de maior densidade demográfica do mundo. Portanto, o nosso sertanejo, que quer se agarrar a uma oportunidade, precisa de programas como este, que abre a perspectiva de geração de empregos, riqueza e inclusão social", disse Wagner.
 
Ele ressaltou a importância do programa, que vai colocar em funcionamento projetos como o Baixio de Irecê, pronto há 13 anos. "Temos uma condição especial de clima para produção de frutas na região. Faltava a água que, com a irrigação, chegará e permitirá o aproveitamento deste potencial."
 
Para o governador, "os investimentos em irrigação abrem perspectivas de emprego e inclusão social, favorecendo a agroindústria, seja para os grandes produtores como para os que labutam na agricultura familiar".
 
Parcerias público-privadas
 
O Programa Mais Irrigação é dividido em quatro eixos, que preveem parcerias público-privadas (PPPs) para a recuperação, implantação e operação de grandes sistemas de irrigação, investimentos diretos em ampliação do acesso de pequenos e médios produtores à água, além de estudos para elaboração de novos projetos em áreas com potencial para irrigação.
 
Os recursos virão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com R$ 3 bilhões, e das PPPs, com R$ 7 bilhões. "Estamos fortalecendo as bases de nosso modelo de desenvolvimento, no qual o estímulo da produção, o desenvolvimento regional e a inclusão social devem estar juntos", disse a presidente Dilma Rousseff, na solenidade de lançamento do programa
 
A presidente acrescentou que o governo vai irrigar a terra para produzir mais, gerar mais emprego e gerar mais renda. ‘Vamos levar o desenvolvimento e ver florescer em regiões que hoje padecem de água para produzir", afirmou Dilma. As ações do Mais Irrigação vão abranger 538 mil hectares com vocação para produção de biocombustíveis, fruticultura, além da produção de leite, carne e grãos, por meio de parcerias público-privadas.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Mais Irrigação é lançado em Brasília


Brasília - A presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, participam nesta terça-feira (13) de cerimônia de lançamento do programa Mais Irrigação, que vai valorizar o agricultor familiar e desenvolver, por meio de parcerias público-privadas, a economia regional de forma sustentável, gerando mais emprego e renda, e levando alimentos de qualidade para a mesa dos brasileiros. A cerimônia será realizada às 16h no Palácio do Planalto.
Coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, o Mais Irrigação prevê investimentos de R$ 3 bilhões, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e outros R$ 7 bilhões vindos da iniciativa privada.
O programa Mais Irrigação será dividido em quatro eixos e estará presente em 66 áreas de 16 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Sergipe e Tocantins.
As ações do Mais Irrigação vão abranger 538 mil hectares com vocação para a produção de biocombustíveis, fruticultura e ainda para a produção de leite, carne e grãos, que irão incluir o pequeno e o médio agricultor na cadeia produtiva, garantindo mercado, assistência técnica e preço justo.

Concurso da secretaria do meio ambiente da bahia prorroga inscrições

O novo prazo vai até 16 de novembro. Seleção será para 179 vagas de níveis superior e técnico
Foram prorrogadas até 16 de novembro as inscrições do concurso para o preenchimento de 179 vagas, além de formação de cadastro de reserva, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (SEMA) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) do estado. As vagas estão distribuídas entre os cargos de Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos, de nível superior, e Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos, de nível técnico.
Os interessados podem realizar as inscrições no endereço eletrônico www.cespe.unb.br/concursos/saeb_12_semainema. A taxa de participação é R$ 140,00 para nível superior e R$ 60,00 para nível médio.
O concurso é realizado por meio da Secretaria de Administração do Estado da Bahia e executado pelo Cespe/UnB.

NÍVEL SUPERIOR  Foram abertas 139 vagas para o cargo de Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Para concorrer às vagas, os candidatos devem possuir formação nas seguintes áreas: Agronomia, Análise de Sistema, Aqüicultura e Ecologia Aquática, Arquitetura e/ou Urbanismo, Ciências da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Direito, Ecologia, Engenharia Agronômica, Engenharia Cartográfica, Engenharia Civil, Engenharia de Agrimensura, Engenharia de Aqüicultura, Engenharia de Minas, Engenharia de Pesca, Engenharia Florestal, Engenharia Hídrica, Engenharia Química, Engenharia Sanitária e/ou Ambiental, Farmácia Bioquímica, Geografia, Geologia, Meteorologia, Processamento de Dados, Química, Sistema de Informação ou Tecnologia da Informação.
A remuneração é de R$ 5.047,96, sendo o vencimento básico de R$ 2.347,89, acrescido de gratificação no valor de R$ 2.700,07. Além disso, poderá ser acrescido à remuneração adicional de insalubridade e auxílio transporte.

NÍVEL TÉCNICO  Já para o cargo de Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos são oferecidas 40 vagas. Os candidatos devem possuir certificado de curso técnico em Agroecologia, Agropecuária, Biotecnologia, Controle Ambiental, Geologia, Florestal, Instrumentação, Química, Hidrometria e/ou Hidrologia, Meio Ambiente ou Produção Aquícola. A remuneração oferecida é de R$ R$ 1.360,55, sendo o vencimento básico de R$ 735,43, acrescido de gratificação no valor de R$ 625,12. Também poderá ser acrescido à remuneração adicional de insalubridade e auxílio transporte.

PROVAS Todos os candidatos serão avaliados por meio de provas objetivas e de prova discursiva. Aqueles que concorrerem aos postos de nível superior também passarão por avaliação de títulos. As fases serão realizadas nas cidades de Salvador, Barreiras, Juazeiro e Vitória da Conquista, na Bahia. A data provável para realização das provas é 6 de janeiro de 2013.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Secretário da Agricultura participa do lançamento do Programa Nacional de Irrigação nesta terça-feira

O secretário estadual da Agricultura, o engenheiro agrônomo Eduardo Salles participa da solenidade de lançamento do Programa Nacional de Irrigação (Mais Irrigação), concebido pelo Ministério da Integração Nacional, nesta terça-feira (13), em Brasília. O programa tem a finalidade de amenizar os efeitos da seca no Nordeste e será lançado pela presidente Dilma Rousseff.
Serão investidos mais de R$ 3 bilhões no “Mais Irrigação”, um plano que pretende levar água , oferecer dinamismo à economia do interior do Nordeste e conciliar o  desenvolvimento econômico com a preservação dos interesses sociais. Em sua última visita a Bahia, na última sexta-feira (09), a presidente anunciou o lançamento do programa. “Para nós agora chegou a hora de a gente resolver um problema da água de maneira a garantir que mulheres, homens e crianças possam tomar café da manhã, tomar banho, ter uma água saudável e por isso vamos oferecer esse programa de irrigação”, disse.
Fonte:
Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri)
Assessoria de Imprensa
Fones: (71) 3115-2737 / 2767 / 2794
Site: www.seagri.ba.gov.br
E-mail: imprensa@seagri.ba.gov.br

Moradores de Guanambi, Elmo Vaz e presidenta Dilma Rousseff destacam importância da Adutora do Algodão em matéria da TV NBR


Moradores de Guanambi, Elmo Vaz e presidenta Dilma Rousseff destacam importância da Adutora do Algodão em matéria da TV NBR


A importância da obra da Adutora do Algodão para a região de Guanambi, no Oeste baiano, foi o foco de matéria da TV NBR – que entrevistou moradores da região, o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, e transmitiu trecho do discurso da presidenta Dilma Rousseff em Malhada frisando a relevância da ação e anunciando, para amanhã (13)  o lançamento do programa Mais Irrigação, importante programa formatado e coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, que pretende implantar e atuar em mais de 500 mil hectares de perímetros irrigados em todo o país, gerando milhares de empregos diretos e indiretos no campo.
O programa deverá dobrar os perímetros irrigados sob a responsabilidade da Codevasf. Assista à íntegra da matéria da TV NBR clicando no link: http://www.youtube.com/watch?v=EbJQTt5eOcQ&list=UUjaWLFTNqLkq3ZY2BJ4NYRg&index=4&feature=plcp .

sábado, 10 de novembro de 2012

Presidente da CODEVASF destaca novos perímetros incluindo o Baixio de Irecê

Presidenta Dilma anuncia segunda etapa da Adutora do Algodão e lançamento do Mais Irrigação


O abastecimento de água não será mais problema para a região de Guanambi, no Oeste da Bahia, que agora conta com uma importante obra hídrica, a Adutora do Algodão. A inauguração da primeira etapa foi feita nesta sexta-feira (09) pela presidenta Dilma Rousseff, acompanhada do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, do governador do Estado, Jaques Wagner, e do presidente da Codevasf, Elmo Vaz – que ouviu da presidenta da República elogios pela rapidez com que a Codevasf e a Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento, vinculada ao governo estadual) executaram a obra, iniciada no ano passado.
A partir do funcionamento da primeira etapa da adutora, mais de 110 mil pessoas serão beneficiadas em uma área que compreende sete municípios e quatro povoados. Durante a cerimônia de inauguração, foi anunciada pela presidenta a segunda etapa da Adutora do Algodão, orçada em R$ 55 milhões, que vai atender a mais cerca de 55 mil pessoas nas sedes municipais de Caetité e de Lagoa Real e nas localidades rurais de Morrinhos, Maniaçu e Ibitira.
“Para nós agora, chegou a hora de resolver o problema da água de forma a garantir que as mulheres, os homens e as crianças possam tomar café da manhã, tomar banho, ter uma água saudável. Nós também queremos, e é por isso que na próxima terça-feira vamos lançar um programa de irrigação, usar a água para aumentar a produção de alimentos. Queremos que a Bahia use todo seu potencial para produzir e criar gado. Por isso, eu venho aqui. Esta é uma obra simbólica, e é simbólica porque é com obras assim que nós vamos resolver e vamos derrotar a seca”, disse a presidenta Dilma que anuncia, assim, o lançamento do Mais Irrigação, importante programa formatado e coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, junto com a Codevasf, que pretende implantar e atuar em mais de 500 mil hectares de perímetros irrigados em todo o país, gerando milhares de empregos diretos e indiretos no campo.
"A adutora vai levar água pra toda região e, portanto, é uma obra que vem fazer frente aos problemas da seca. Para nós, é um motivo de muita alegria uma obra dessa, que é esperada há mais de 30 anos pelos moradores da região, e finalmente concretizamos esse sonho”, disse o governador da Bahia, Jaques Wagner.
Para o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, é uma preocupação do governo garantir que a população possa conviver com os períodos de seca com água nas torneiras. “O nordestino sabe que desde o governo Lula as coisas mudaram no Nordeste, e essa obra chega para responder àqueles que insistem em dizer que nossas ações são apenas assistenciais”, afirmou. O ministro ainda destacou que somente em dois anos do governo Dilma, já foram investidos cerca de R$ 4 bilhões em obras hídricas.
Elmo Vaz destaca novos perímetros
Em seu pronunciamento durante o ato de inauguração, o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, lembrou que as obras da primeira etapa da Adutora do Algodão empregaram 500 operários durante 18 meses e, além de levar água de boa qualidade para a região, permitirão que 112 famílias de agricultores de Guanambi voltem a produzir mangas, bananas e outras culturas no perímetro de irrigação de Ceraíma, gerido pela Codevasf, mas paralisado desde 2008 em razão do colapso da barragem de Ceraíma.
“É importante frisar que não estamos apenas retirando água do São Francisco, estamos também cuidando de revitalizá-lo, construindo sistemas de esgotamento sanitário em todos as sedes municipais situados na calha do rio, investimentos da ordem de 1 bilhão de reais. Só aqui nessa região, estamos saneando as cidades de Carinhanha, Malhada, Iuiú e Palmas de Monte Alto, todas com previsão de conclusão até o final de 2013. Somente na Bahia, estamos investindo cerca de 300 milhões com recursos do PAC em sistemas de abastecimento de água nas comunidades rurais difusas”, disse Elmo Vaz.
O presidente da Codevasf acrescentou ainda, dirigindo-se à presidenta Dilma, que “com sua determinação e a condução do ministro Fernando Bezerra, em breve vamos colocar em operação os perímetros irrigados do Pontal, em Pernambuco, o Baixio de Irecê e o Salitre, na Bahia, e assim, em pouco tempo, duplicar a área irrigada sob a responsabilidade da Codevasf”, disse.
Adutora do Algodão
A Adutora do Algodão capta a água do rio São Francisco, na região de Malhada, e a distribui ao longo de mais de 270 quilômetros de tubulação. Os investimentos na primeira etapa somam R$ 157 milhões, recursos do PAC. A obra é uma parceria do governo federal, por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), com o governo estadual, através da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).
Confira o discurso da presidenta Dilma Rousseff na solenidade de inauguração da obra: http://blog.planalto.gov.br/discurso-de-dilma-na-inauguracao-do-sistema-adutor-da-regiao-de-guanambi-ba/



sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Codevasf debate desenvolvimento do Nordeste em reunião da Sudene‏ em Salvador

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) participa, nesta sexta (09), em Salvador (BA), da 16ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Sudene (Condel), que terá a presença da presidenta Dilma Rousseff. O presidente da Codevasf, Elmo Vaz, estará no evento, que acontece às 15h, no Hotel Deville, Itapuã.
Os principais temas da pauta são os Fundos de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), além das ações de enfrentamento à estiagem, recursos para os segmentos de agricultura e pecuária (FNE Rural) e ao FNE Comércio e Serviços.
Ainda como parte da pauta, será realizado um balanço das ações de enfrentamento à estiagem e a assinatura de termos de compromissos com os estados do semiárido no âmbito do PAC-SECA.
 
Desenvolvimento do Nordeste
A Codevasf tem realizado uma série de ações para promover o desenvolvimento dos estados onde atua. Exemplo disso é o projeto de irrigação Baixio de Irecê. Em fase de implantação, ele fica localizado a cerca de 500 km de Salvador (BA), ao norte da Região do Médio São Francisco. A área total do projeto compreende 98.940 hectares, e a área prevista para irrigação é de 47.028 hectares, podendo chegar a 60 mil.
Dentre as culturas a serem exploradas no projeto, destacam-se abacaxi, abóbora, algodão, banana, cebola, coco, feijão, goiaba, limão, mamão, maracujá, milho, melancia, melão, pimentão, tangerina, tomate e uva. Também será montado um polo energético para a produção de oleaginosas como pinhão manso, dendê, soja e mamona, entre outras. Com a conclusão do projeto, a expectativa é de que sejam gerados cerca de 85 mil empregos diretos e indiretos, beneficiando 180 mil pessoas, totalizando mais de 34 mil famílias.
Outro importante projeto de irrigação em andamento é o Salitre. Localizado no Submédio São Francisco, a 20 km do município de Juazeiro (BA), possui uma área bruta de 67,1 mil hectares, sendo 31,3 mil para agricultura irrigada. Sua implantação está dividida em cinco etapas, sendo que a primeira, com área irrigável de 5 mil hectares e área ocupada de 1,6 mil hectares, foi inaugurada em março de 2010 e já está em fase de produção. Segundo levantamento da Codevasf, o Valor Bruto da Produção (VBP) nessa etapa do projeto, em 2011, totalizou cerca de R$ 6 milhões na área familiar, com destaque para as culturas temporárias, entre elas o melão e a melancia, que atingiram R$ 5,9 milhões.
A Codevasf também tem atuado no enfrentamento à seca no semiárido. Por meio do Água para Todos, por exemplo, a Companhia já instalou 28.953 cisternas de consumo em 45 municípios em sua área de atuação. O programa é coordenado pelo Ministério da Integração Nacional e integra o Plano Brasil Sem Miséria.

Adutora do Algodão irá permitir retomada de projeto de irrigação, afirma presidente da Codevasf


Adutora do Algodão irá permitir retomada de projeto de irrigação, afirma presidente da Codevasf


A retomada do projeto de irrigação de Ceraíma, paralisado desde 2008 quando a barragem de Ceraíma entrou em exaustão e deixou de fornecer água, será um dos reflexos benéficos da entrada em operação da Adutora do Algodão - parceria do Ministério da Integração Nacional (MI), por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), e o Governo do Estado da Bahia, por meio da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), que será inaugurada nesta sexta em Malhada, na Bahia, às 9:30 h, pela presidenta Dilma Rousseff.
A expectativa foi expressada pelo presidente da Codevasf, Elmo Vaz, aos jornalistas que participaram da entrevista coletiva na manhã desta quinta (8), em Salvador. “A Codevasf tem um papel e um compromisso com o desenvolvimento regional; e a água, além de saúde, traz desenvolvimento. Ceraíma sofreu com o colapso da barragem, mas agora, aos poucos, iremos retomar o projeto”, disse.
O projeto de irrigação de Ceraíma, em Guanambi, é de responsabilidade da Codevasf e conta com uma área de 420 hectares irrigáveis distribuídos em 112 lotes agrícolas de produtores familiares, com destaque para a produção de manga, seguida do cultivo de banana. A estimativa inicial para o projeto apontava um potencial de gerar 370 empregos diretos, 550 indiretos e produzir 2,2 mil toneladas anuais de alimentos. Além do suprimento hídrico ao projeto de irrigação, a barragem de Ceraíma – que passa agora a ser alimentada pela Adutora do Algodão -, irá fornecer água para outros produtores externos e beneficiar diretamente uma população de cerca de 1,7 mil pessoas.
Inauguração da Adutora - O ato de inauguração nesta sexta terá a presença do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e do governador da Bahia, Jaques Wagner. Nessa primeira etapa, os investimentos totalizam R$ 136 milhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sendo R$ 75,7 milhões repassados à Embasa e outros cerca de R$ 60 milhões aplicados diretamente pela Codevasf. Na segunda etapa, serão investidos R$ 55 milhões, aproximadamente.
“Essa obra estruturante, executada pela Embasa, permitirá a solução definitiva do problema de suprimento de água na microrregião de Guanambi. Isso, porque as barragens de Ceraíma e de Poço do Magro, mananciais que eram utilizados para abastecer a região, vinham apresentando redução de seu volume acumulado. A água do São Francisco está chegando para atender as necessidades da população que, anualmente, convive com estiagem prolongada", explicou o presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, que também respondeu às perguntas dos jornalistas na coletiva à imprensa.
A primeira etapa do empreendimento compreende 279,5 quilômetros de adutoras, uma estação de tratamento de água, uma estação de tratamento de lodo, seis elevatórias, seis reservatórios e uma estação de tratamento com capacidade de vazão de 450 litros por segundo. Ao final das duas etapas, a Adutora do Algodão irá abastecer as casas de cerca 165 mil habitantes.
Na primeira fase, serão beneficiados os municípios de Malhada, Iuiú, Palmas de Monte Alto, Candiba, Pindaí, Matina e Guanambi; as localidades de Mutãs (Guanambi) e Pajeú do Vento (Caetité), além de localidades rurais situadas ao longo da área de influência do sistema. Já na segunda etapa, a obra vai reforçar o abastecimento de água na sede municipal de Caetité e nos distritos de Morrinhos (município de Guanambi), Maniaçu e Brejinho das Ametistas (município de Caetité) e Ibitira (município de Rio do Antônio).
Com abastecimento de água por meio de captação no rio São Francisco, a Adutora do Algodão permitirá a solução do problema de suprimento de água de forma definitiva na região.

Entrada em operação Adutora do Algodão traz fim ao racionamento de água, destaca TV NBR


Entrada em operação da Adutora do Algodão traz fim ao racionamento de água, destaca TV NBR


A inauguração da Adutora do Algodão na manhã desta sexta (09) é destaque da TV NBR, que está fazendo cobertura telejornalística do evento que tem a presença da presidenta Dilma Rousseff em Malhada, no Oeste baiano. A emissora destaca que o fim do racionamento de água para uma população que está na região conhecida como Polígono da Seca é um dos grandes benefícios da obra - uma parceria do Ministério da Integração Nacional (MI), por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), e o Governo do Estado da Bahia, por meio da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).
A repórter Malu Prado frisa que os investimentos numa primeira etapa totalizam R$ 136 milhões, beneficiando mais de 110 mil habitantes de sete municípios da região, e que a obra compreende 279,5 quilômetros de adutoras, uma estação de tratamento de água, uma estação de tratamento de lodo, seis elevatórias, seis reservatórios e uma estação de tratamento com capacidade de vazão de 450 litros por segundo. Assista à reportagem da TV NBR na íntegra clicando no link:

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Convite AQUAPESCABRASIL 2012

A Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura da Bahia tem a honra de convidar a todos para visitar o stand do Ministerio da Pesca e Aquicultura, onde acontecerá, Palestras, Festival Gastronômico, Exposição de Artesanato, Videos  entre outros. O evento acontecerá entre os dias 07 a 09 de novembro de 2012, sempre a partir das 14:00h, no Centro de Convenções da Bahia.
Segue convite em anexo.


Fonte:
Assessoria de Comunicação
Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia

Indústria chinesa vai gerar mais de 500 empregos no Oeste da Bahia

 
Grupo chinês confia na Bahia para investir
 
 
 
Menos de 12 horas depois de retornar da Europa, onde chefiou uma missão institucional e empresarial em Portugal, Espanha e França, em busca de novos investimentos para a agropecuária baiana, o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, reuniu-se na manhã desta quarta-feira (7) com diretores de 15 empresas do grupo Chongqing Grain Group Corporation Limited Liability Company, da cidade irmã da Bahia, Chongqing. O líder da comitiva, que veio conhecer os projetos agrícolas e industriais, em especial a planta de esmagamento de soja na Bahia, Li Guanjin, diretor da Chongqing Grain Group, disse que todos os projetos pensados para a Bahia serão realizados, e confirmou o interesse em investir nas áreas de portos e de armazenagem.
 
O grupo, formado por vice-presidentes, diretores de marketing e de RH, e diretores executivos das empresas que pertencem ao conglomerado, visitou o secretário para agradecer o apoio do governo do Estado e fortalecer a parceria. No final deste mês, ou início de dezembro deste ano, o presidente do grupo, Hu Junlie, deverá vir à Bahia com outra comitiva de diretores executivos.
 
Em março do ano passado, Hu Junlie anunciou que o grupo chinês vai investir R$ 4 bilhões na Bahia, para implantar um pólo industrial para esmagar soja e refinar óleo de soja, além de investir em estrutura portuária e numa indústria têxtil.  
 
Como primeira ação nesse sentido, o grupo já está implantando em Barreiras, na região Oeste do Estado, a indústria Universa Verde, com investimento inicial de US 300 milhões. A usina vai esmagar 1,5 milhão de tonelada de soja por ano, devendo gerar inicialmente mais de 500 empregos diretos, número que na fase final do projeto deverá passar de mil. Os empregos indiretos poderão chegar à casa de sete mil. A decisão de investir na Bahia, de acordo com o empresário chinês, foi tomada  porque “sentimos segurança no governo do Estado”
 
Antes do encontro com o secretário, a comitiva chinesa assistiu a uma apresentação da Universo Verde, na sede desta subsidiária brasileira do grupo, que tem sede em Salvador, e depois seguiu para o município de Barreiras para conhecer o local da obra e as instalações da indústria.
 
Oportunidades de negócios
 
Diante do mapa da Bahia, o secretário indicou as oportunidades de negócios que o Estado apresenta, explicando a diversificada produção região por região. “Nós produzimos tudo, mas precisamos avançar na verticalização das cadeias produtivas, e vocês podem nos ajudar a vencer o desafio de agroindustrializar o Estado”, disse ele, acrescentando que “aqui vocês têm a certeza do fornecimento”. Exemplo disso é a indústria Universo Verde, em Barreiras, que terá toda matéria prima, cerca e 1,5 milhão toneladas/ano de soja, fornecidas pelos produtores da região.
 
Li Guanjin, líder da comitiva chinesa, mostrou-se entusiasmado e afirmou que “a Bahia tem ajudado muito a implantarmos nossos investimentos aqui”, acrescentado que “estamos muito satisfeitos com o trabalho de vocês”, Ele entregou ao secretário uma lembrança do encontro, uma peça de artesanato feita com bambu, e em retribuição recebeu do secretário uma caixa de charutos fabricados no recôncavo baiano, e produtos da agricultura familiar como mel, café, guaraná e sabonete de leite de cabra.
 
 
Fonte:
Ascom Seagri 
Josalto Alves – DRT-BA 931
Tel.:(71)3115-2794/9975-2354

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Agricultores familiares do Semiárido terão mais sementes para ampliar a produção


 
Como parte do Plano Brasil sem Miséria, as 93,4 mil famílias agricultoras do Semiárido em condição de pobreza extrema, que têm recebido sementes da Embrapa, terão acesso a um novo lote de 494 toneladas de sementes de milho, 381 toneladas de sementes de feijão-caupi e kits com nove sementes de hortaliças.
A estratégia é apoiar essas famílias para superarem a condição de pobreza extrema por meio da inclusão produtiva, com a melhoria da renda obtida na produção agrícola a partir de sementes melhoradas. O aditivo que prorroga o Termo de Cooperação entre a Embrapa e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), publicado no Diário Oficial da União da última quinta-feira (1º), é de R$ 3,7 milhões.
O total distribuído nas duas fases é de 934 toneladas de sementes de milho e 467 toneladas de sementes de feijão-caupi. "Além dessa prorrogação, estamos trabalhando para ampliar nossos recursos e incrementar a utilização de sementes e mudas melhoradas por meio da pesquisa da Embrapa em nossos diferentes biomas", diz o secretário de Agricultura Familiar do MDA, Valter Bianchini.
Variedades
As sementes distribuídas foram testadas e indicadas pela pesquisa por sua produtividade, resistência a doenças e pragas e adaptação às condições climáticas. Como são de alta qualidade, resultam em maior produtividade do cultivo. Com elas, serão fornecidos material informativo sobre plantio, manejo e colheita das espécies a serem plantadas. O feijão-caupi é também conhecido como feijão-macassar ou feijão de corda. A maior produção concentra-se no Nordeste, com 84% da área plantada e 68% da produção nacional.
A distribuição de sementes seguirá o calendário de plantio de cada região. Os beneficiados são dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Convivência com a seca
Além da distribuição de sementes, a participação da Embrapa no Plano Brasil sem Miséria foi ampliada, com a execução de 12 projetos de transferência de tecnologia, focados nas realidades e nas demandas de 14 Territórios da Cidadania priorizados no Semiárido; e de cinco projetos estruturantes, que dialogam com a estratégia planejada para esses territórios. “A ação passa pela disponibilização de outras tecnologias de convivência com a seca, desenvolvidas pela Embrapa e por outras instituições parceiras, como captação e manejo de água de chuva para produção, com as cisternas, as barragens subterrâneas, as fossas verdes, os fogões ecológicos etc”, ressalta Suênia Cibeli Ramos, analista do Departamento de Transferência de Tecnologia (DTT) da Embrapa.
Ela lembra que o fomento às atividades produtivas dos agricultores selecionados no Plano Brasil sem Miséria passa também pelo incentivo da produção de pequenos animais, especialmente a galinha caipira. “Em parceria com várias Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária (Oepas), a Embrapa está atuando fortemente na qualificação dos agricultores, que atuarão como multiplicadores das tecnologias de manejo da alimentação, de resgate de matrizes locais e de boas práticas de produção”, exemplifica Suênia.
Mandioca
Segundo levantamento feito pelo MDA junto aos parceiros da assistência técnica, uma das principais preocupações dos agricultores durante o longo período de estiagem que assola o Semiárido é a recomposição do material genético para produção vegetal – especialmente de mandioca, que é usada tanto para alimentação humana quanto para nutrição animal. Preocupada com isso, a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA) vem estruturando uma rede de maniveiros (a Reniva), por meio dos 12 projetos nos 14 territórios, para atender às demandas dos produtores. A principal tecnologia utilizada é a multiplicação rápida de manivas, com viveiros instalados em áreas dos próprios agricultores.
Bolsa Estiagem e Garantia Safra são ampliados
O Bolsa Estiagem e o Garantia Safra, que beneficiam agricultores familiares de baixa renda do Nordeste e do norte de Minas Gerais, serão prorrogados por mais dois meses. Assim, com mais duas parcelas de R$ 80, o total do Bolsa Estiagem passa de R$ 400 para R$ 560. Já o valor do Garantia Safra, com mais duas parcelas de R$ 136, passa de R$ 680 para um total de R$ 952.
Para apoiar os pequenos agricultores do Semiárido, o Exército Brasileiro foi autorizado a contratar mais 906 carros-pipa. Os militares já operam 4.082 veículos e, em parceria com os estados, a operação conta com mais 2 mil carros-pipa. A venda de milho mais barato para ração animal a pequenos pecuaristas atingidos pela seca também foi ampliada até fevereiro.
Nas próximas semanas será publicada uma série de matérias abordando com mais detalhamento algumas dessas experiências de sucesso que as equipes da Embrapa vêm promovendo no Semiárido, junto com parceiros das Oepas, das empresas de Ater e de instituições não-governamentais atuantes na região. A cada semana abordaremos uma matéria diferente.

Secretaria de Comunicação da Embrapa
Com informações  da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

EBDA de Itaberaba apresenta Políticas Públicas a agricultores familiares


Técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), da Gerência Regional de Itaberaba, apresentaram, hoje (06), em reunião na sede da Associação de Chapada, no povoado de Barro Duro - município de Itaberaba -, os benefícios gerados pelas Políticas Públicas governamentais, para os agricultores familiares, especialmente nesse momento de severa estiagem pela qual passa o Estado.
O evento contou com o comparecimento de mais de 30 famílias de agricultores da comunidade, e teve como objetivo divulgar e ampliar conhecimentos sobre as diversas políticas públicas, tais como: Seguro Safra, Bolsa Estiagem, Crédito Emergência Banco do Nordeste (BNB), Aquisição de milho a preço mínimo - da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) - e Necessidade de cadastramento da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).
No encontro, também foi discutida a necessidade de incrementar o plantio de palma adensada, visando minimizar o efeito de futuras estiagens, junto aos rebanhos da agricultura familiar. Entendemos ser papel da EBDA, levar essas informações, juntamente com a assistência técnica a todos os agricultores que buscam estes serviços junto à empresa; temos desenvolvido essa atividade em outras comunidades com resultado muito satisfatório”, disse Jorge Luiz Silva, técnico da EBDA de Itaberaba e responsável pelo evento.
    
Fonte:
EBDA/Assimp, 25/09/2012
(71) 3116 1907
ebda.imprensa@ebda.ba.gov.br

Codevasf participa da I Conferência Macrorregional do Nordeste, em Salvador


Codevasf participa da I Conferência Macrorregional do Nordeste, em Salvador


O presidente da Codevasf, Elmo Vaz, participou nesta terça (06), em Salvador, da I Conferência Macrorregional de Desenvolvimento do Nordeste. O evento, que vai até quinta-feira (08), reúne 112 delegados dos nove estados nordestinos, eleitos nas conferências estaduais de desenvolvimento regional, representando o poder público, instituições de ensino superior, pesquisa e extensão, sociedade civil e setor empresarial.
“A I Conferência Macrorregional do Nordeste representa uma oportunidade para reflexão conjunta - sociedade civil organizada e poder público - de modo a repensarmos qual modelo de desenvolvimento desejamos construir para o Brasil e, em especial, para o Nordeste. E a Codevasf é uma instituição que tem inserção direta nesse processo, por sua atuação histórica no Vale do São Francisco”, destacou Elmo Vaz, que participou da mesa de abertura e do painel “O papel das instituições na implementação do desenvolvimento regional”.
O objetivo do evento é colher ideias, diretrizes e princípios que vão orientar a reformulação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), que será proposta a partir das deliberações da Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional (CNDR). A conferência acontecerá em fevereiro de 2013, organizada pelo Ministério da Integração Nacional e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília.
“Andamos o país e vemos que ele é muito diferente. Temos que construir uma nova nação. A pergunta é: que políticas vamos fazer? A oportunidade está colocada. A discussão está posta. Vocês conhecem a realidade do Nordeste e têm as condições para indicar os rumos do desenvolvimento da região”, destacou o secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, Alexandre Navarro, falando aos participantes na abertura da Conferência Macrorregional na capital baiana.
Segundo ele não basta apenas a política social de equalização de renda. “Para discutir essa nova PNDR tem que haver uma participação combinada dos orçamentos municipais, estaduais e federal, dando sustentação às políticas de inclusão desenvolvidas pelo governo”, sustenta.
Representando o governo da Bahia no evento o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Wilson Alves Brito Filho, afirmou que “a conferência é o momento para sintetizar a renovação das políticas de desenvolvimento do Nordeste”.
“O Nordeste tem potenciais fantásticos, mas tem também grandes fragilidades, principalmente na infraestrutura, na educação e em ciência e tecnologia, e essa nova PNDR poderá levar à correção destes aspectos”, nas palavras do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Planejamento e secretário de Planejamento da Paraíba, Gustavo Nogueira.
As proposições para o desenvolvimento regional do Nordeste serão debatidas pelos grupos de trabalho com referência nos eixos temáticos da CNDR, que são Governança, Participação Social e Diálogo Federativo; Financiamento do Desenvolvimento Regional; Desigualdades Regionais e Critérios de Elegibilidade; e Vetores do Desenvolvimento Regional Sustentável.
Na próxima semana, acontece a Conferência Macrorregional do Centro-Oeste, em Goiânia (GO), encerrando esta etapa de organização da CNDR.

*Com informações do Ministério da Integração Nacional.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Irrigação é a aposta do Governo para aumentar produtividade


Ministério da Agricultura trabalha na implementação da política de irrigação no campo para beneficiar a produção de grãos e carnes

As novas tecnologias de irrigação são ferramentas importantes para impulsionar a produtividade agrícola de pequenas, médias e grandes propriedades rurais. Atento a isso, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, determinou a implementação de uma política de irrigação para o campo. O objetivo é o aumento da produtividade e da produção de grãos e carne sem desmatamento.
Hoje, o Brasil tem uma área plantada de 68 milhões de hectares de grãos, frutas e fibras. Na pecuária, o espaço no campo é de 180 milhões de hectares. A execução da política de irrigação é para justamente tornar mais intensivo o uso dessas áreas, reduzindo a pressão por novos espaços. Para atender as essas demandas, o Governo, por meio do Plano Agrícola e Pecuário 2012/13, já disponibiliza uma linha de financiamento para o incentivo à irrigação, com juro subsidiado e carência de três até 12 anos para pagamento. Além do crédito mais barato, as taxas variam entre 5% e 5,5%, o Ministério garantiu no Plano Plurianual/2012-2015 recursos de R$ 4 bilhões. O objetivo das ações é aperfeiçoar as políticas voltadas à irrigação para ampliar a área irrigada, aumentar a produtividade e contribuir para a contenção do avanço da fronteira agrícola.
Para o secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, o uso da irrigação é um dos itens mais importantes para a modernização e o aumento da produtividade da agricultura brasileira. Segundo ele, a utilização dessa tecnologia permite o uso intensivo dos solos reduzindo a pressão por abertura de novas áreas, além de qualificar a lavoura. O crescimento das áreas irrigadas é apontado como um dos principais fatores que garantiram o suprimento de alimentos em décadas de explosão demográfica. “O Ministério está trabalhando com vistas a ampliar o uso dessas novas tecnologias no campo”, salientou Rocha.
Dados mostram que o setor agropecuário é o maior consumidor de água em todo planeta, correspondendo a 70% da água doce existente, enquanto o uso doméstico responde por aproximadamente 10%, sendo o restante consumido pela indústria.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação
(61) 3218-3088
Mônica Bidese

monica.bidese@agricultura.gov.br

Governo intensifica combate a incêndios na Chapada Diamantina

A chuva que cai em parte da Bahia desde a última quinta-feira (1º) está ajudando a diminuir os focos de incêndio na Chapada Diamantina, uma das regiões mais prejudicadas. Em algumas áreas, o fogo foi completamente debelado por bombeiros e brigadistas voluntários. Os investimentos do Estado em ações contra os incêndios ultrapassam os R$ 6 milhões, com a contratação de aeronaves e a compra de equipamentos de proteção e combate.
Depois de uma noite inteira de combate às chamas, com sucesso, um grupo de 19 brigadistas comemorou ao retornar à base da operação Bahia Sem Fogo, montada no Aeroporto Horácio de Mattos, em Lençóis. “O desgaste é total, mas fizemos de tudo para proteger uma área de preservação ambiental”, disse Jorge Alves, um dos voluntários.
Em visita à região, o secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, sobrevoou as áreas atingidas para avaliar a situação na Chapada Diamantina. Também fizeram parte da comitiva representantes do Comando da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Coordenação de Defesa Civil do Estado.
Segundo Spengler, a chuva amenizou a ação do fogo. “Mas para decretar que os focos estão extintos, precisamos aguardar mais chuva em pelo menos 72 horas. Estamos monitorando e combatendo os pontos onde ainda há fogo”.
Na avaliação do comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Dalton Barbosa, o quadro é otimista, mas ainda existem pequenos focos. “A chuva não apagou tudo, não deu para fazer um rescaldo. Os bombeiros vão continuar trabalhando para evitar grandes incêndios”.
A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) informou que em dez dias o número de municípios prejudicados pelos incêndios passou de 20 para mais de 60. Seguem em estado de alerta as regiões onde há maior preocupação, caso de Lençóis, Morro do Chapéu e no oeste, onde choveu menos nos últimos dias. A mobilização inclui a previsão de contratação de novas aeronaves.
Por enquanto, seis aeronaves reforçam o trabalho dos brigadistas: dois helicópteros, três aviões de combate a incêndios e um avião de observação. Vans, picapes e caminhões completam a frota para o apoio e o transporte dos homens. Em algumas áreas só é possível chegar de helicóptero.
Dos mais de R$ 6 milhões já investidos pelo Estado, R$ 1 milhão foram gastos com a aquisição de novos equipamentos de proteção individual (fardas, botas, luvas e máscaras) e para combate a incêndios (abafadores, bombas costais, enxadas, rastelos, entre outros). Apenas brigadistas treinados recebem os equipamentos.
Esforço concentrado
O trabalho de combate ao fogo em todo o território baiano envolve o esforço de 550 brigadistas voluntários, 58 homens do Corpo de Bombeiros, dez técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e seis PMs da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa), além do apoio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Além da base de Lençóis, outras três funcionam em Mucugê, também na Chapada, Rio de Contas, no centro-sul, e Barreiras, no oeste. “O trabalho continua. É uma árdua missão na qual contamos com a parceria da população e brigadas, que são muitas aqui na Chapada e precisam ser fortalecidas no oeste”, destacou a coordenadora de campo da operação Bahia Sem Fogo, a técnica de fiscalização do Inema, Fabíola Cotrim.
O subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Eleutério, explicou que, se necessário, o efetivo está preparado para ser deslocado para outras regiões. “Como a chuva tem chegado e ajudado bastante, o trabalho vai ficar minorado aqui e vamos para locais que estejam precisando”.