O Governo do Estado já investiu aproximadamente R$6 milhões em ações
para combate às chamas, sendo que, desse total, R$ 1 milhão para gasto
com aquisição de novos equipamentos de proteção individual (fardas,
botas, luva e máscaras) e para combate aos incêndios (abafadores, bombas
costais, enxadas, rastelos, entre outros). Além disso, foram
disponibilizados também três veículos, tipo Van, para transporte dos
brigadistas até os locais, onde estão ocorrendo incêndios.
Ação - O trabalho de combate ao fogo em todo território baiano envolve o
esforço de 550 brigadistas voluntários – 317 formados este ano -, 58
homens do Corpo de Bombeiros, 10 técnicos do Instituto do Meio Ambiente e
Recursos Hídricos (Inema) e seis policiais militares da Companhia
Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa), além do apoio do
Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais
(Prevfogo) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio).
As regiões da Chapada Diamantina e do Oeste estão sendo cobertas pela
fiscalização preventiva. Além de desenvolver atividades efetivas de
combate ao fogo, as equipes também trabalham com ações de educação
ambiental e prevenção, através de visitas às comunidades, orientando os
produtores rurais sobre os prejuízos causados pelas queimadas ilegais
para o plantio. As irregularidades ambientais são notificadas e, quando
necessário, o órgão autua os produtores que descumprem a norma.
Para a técnica de fiscalização do Inema, Fabíola Cotrim, todas as ações
podem ser fortalecidas com o apoio da sociedade civil. “Com a ajuda da
comunidade, através das denúncias, e das organizações sociais, e ainda
por meio da sensibilização ambiental, poderemos diminuir sensivelmente o
número de focos de incêndio", pontuou. O cidadão pode fazer denúncias
de incêndios florestais através dos números 193, do Corpo de Bombeiros,
ou 08000 71 1400, do Inema.
Monitoramento - A baixa umidade do ar, clima seco, queimadas ilegais,
aumentam os riscos de novos focos na Chapada Diamantina e região Oeste,
principalmente, entre os meses de agosto a dezembro. As informações
sobre os focos de calor e o aumento das temperaturas nessas regiões são
passadas às equipes que estão em campo. O uso das imagens de satélite
proporciona o monitoramento dos pontos de calor que podem originar
incêndios, favorecendo a prevenção. Para o monitoramento dessas áreas,
os técnicos usam o Sigweb-I3 geo, desenvolvido pelo Ministério do Meio
Ambiente (MMA), que funciona como uma ferramenta de localização
geográfica.
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