quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Programa Biosustentável

OBJETIVO GERAL
Promover a inserção da agricultura familiar na base de produção e beneficiamento das culturas oleaginosas, com foco no Programa Nacional de Biocombustíveis.
METAS:
  • Fomentar a ampliação para 120 mil o número de agricultores familiares envolvidos nas cadeias produtivas das oleaginosas;
  • Ampliar a área plantada para 200 mil hectares de mamona, 50 mil hectares de dendê, 30 mil hectares de girassol; 
  • Introduzir novos cultivares com oleaginosas consorciadas com culturas alimentares;
  • Contribuir em 40% para o aumento da renda média das famílias envolvidas no programa.
AÇÕES:
  • Participar efetivamente de eventos promocionais do biodiesel, afirmando a inserção da agricultura familiar;
  • Mobilizar e sensibilizar as entidades locais para adesão ao programa; 
  • Mediatizar o diálogo com as entidades parceiras do programa;
  • Promover o plantio de oleaginosas consorciadas;
  • Agilizar a liberação de recursos para entidades de ATER vinculadas ao biodiesel;
  • Formação de campos de produção de sementes oleaginosas e alimentares;
  • Implantação de melhoramento de roldões para extração do óleo de dendê para Agricultura Familiar; 
  • Expansão do acesso ao mercado de óleo vegetal.

ABRANGÊNCIA POR TERRITÓRIOS DE IDENTIDADE: Através dos agropolos territoriais.
  • Mamona Agropolos: Irecê / Velho Chico / Bacia do Rio Corrente e Bacia do Paramirim / Chapada Diamantina e Piemonte do Paraguaçu / Vitória da Conquista e Sertão Produtivo/ Sertão do São Francisco, Piemonte da Diamantina e Piemonte Norte do Itapicuru.
  • Girassol Agropolos: Semiárido Nordeste II, Agreste de Alagoinhas / Litoral Norte e Sisal.
  • Dendê Agropolos: Litoral Sul e Extremo Sul / Baixo Sul.
INSTITUIÇÕES PARCEIRAS:
  • Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA);
  • Petrobrás Biocombustíveis (PBio);
  • Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA);
  • Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).


MAIORES INFORMAÇÕES
  • Superintendência de Agricultura Familiar - SUAF
    Diretoria de Agregação de Valor e Acesso ao Mercado
    Coordenação de Biosustentáveis
    Franklim Soares
    Tels.: (71) 3115-2882

    E-mail: franklim.suaf@gmail.com

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Estudo mapeia estímulos a biocombustíveis

Estudo da consultoria Bain & Company identificou que os biocombustíveis ainda precisam de suporte dos governos para avançar nos próximos anos. E que esses estímulos são mais eficientes na forma de mandatos do que por meio de subsídios à produção.
O sócio da consultoria, Fernando Martins, responsável pelas áreas de agricultura e energia renovável, diz que os mandatos permitem que o custo adicional da adoção de políticas energéticas seja repassado aos que usufruem dos biocombustíveis, e não a toda a sociedade, como ocorre com os subsídios. "No caso da mistura do etanol na gasolina, por exemplo, quem paga o custo é quem tem carro. Não é justo aos que usam transporte público também pagarem a conta".
Martins constata que os biocombustíveis ainda são mais caros que os combustíveis fósseis, o que reforça a tese da necessidade de políticas públicas para alavancar o consumo. "Até mesmo no Brasil, onde a produção é a mais eficiente na primeira geração, a indústria sofre quando o governo retira créditos tributários. Atualmente, o etanol é mais competitivo que a gasolina somente no Estado de São Paulo, onde os custos de produção e os impostos são mais baixos", afirmou o sócio da Bain & Company.
Na sua visão, a indústria de biocombustível é extremamente sensível a mudanças em políticas, portanto, a estabilidade é importante para o crescimento mais do que a escolha dos atuais instrumentos de política pública. "Na Alemanha, por exemplo, a retirada de subsídios criou excesso de capacidade de produção e puxou alguns produtores à insolvência. Nos Estados Unidos, muitos produtores estão hesitantes em investir em comercialização e ampliação dos biocombustíveis celulósicos sem a garantia de que o governo vai manter os mandatos até e depois de 2022", afirma.
Os biocombustíveis de segunda geração, diz ele, terão os mesmos desafios da primeira geração, como acesso a terra, alta dos custos trabalhistas e dificuldades logísticas.

V Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A cachaça reconhecida

Conhecida nacionalmente, a tradicional cachaça de Abaíra, com festival dedicado a ela no município desde a década de 80, e exportada para diversos países europeus, conquistou este ano o reconhecimento de Identificação Geográfica, fornecido pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento . Esse status garante à cachaça o reconhecimento de sua reputação, qualidades e características que estão vinculadas à região onde é produzida, na Chapada Diamantina. A Secretaria da Agricultura do Estado da Bahia , através da EBDA, incentiva esta cultura, desde a plantação da cana-de-açúcar, até a produção da cachaça na região, que engloba os municípios de Abaíra, Jussiape, Mucugê e Piatã. O secretário da Agricultura, Jairo Carneiro, ressaltou a importância que desde os anos 80 vem buscando junto aos agricultores, o aperfeiçoamento da produção, através de assistência técnica e capacitação dos produtores, modernização das agroindústrias. O município de Abaíra é considerado um dos grandes produtores de cana-de- açúcar do Estado da Bahia, alcançando uma produção de mais de 120 mil toneladas/ano, e área plantada de aproximadamente 2 mil hectares.

Fonte: Tribuna da Bahia

Agricultura familiar produz 90% da mandioca na Bahia


A qualidade dos alimentos da agricultura familiar e a importância do segmento para a segurança alimentar ganharam reconhecimento mundial. A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. No Brasil os agricultores familiares produzem a maioria e os principais alimentos que chegam à mesa dos consumidores. A diversidade cultural e regional do País refletem na produção familiar.
Na Bahia, por exemplo, os agricultores familiares cultivam 90% da mandioca plantada no estado. A raiz está presente na alimentação nordestina ao longo de todo o dia, desde o café da manhã até o jantar.
De acordo com o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Valter Bianchini, cada região tem sua particularidade na agricultura familiar. “Como é uma agricultura de famílias, que vivem de geração em geração na terra, há uma relação cultural, de parentesco e de conhecimento muito importante. Preservá-la é preservar boa parte da cultura de cada região”, destaca.
O casal de agricultores familiares Evangelista Silva de Souza, 48 anos, e Rosiney de Souza, 39, planta mandioca no município baiano de Iraquara, na Chapada Diamantina, a cerca de 470 quilômetros da capital Salvador. “Aqui, o plantio é ideal, porque ela (mandioca) gosta do clima quente”, explica.
Evangelista mora com dois filhos, a nora e uma neta, há 24 anos, na comunidade Rural Boca da Mata, localizada a 12 quilômetros do centro do município. Eles vivem em um sítio de 4,2 hectares - três são destinados ao plantio de mandioca. O alimento é comercializado pela Associação Comunitária de Boca da Mata e Adjacência.  
Para alavancar a produção, o agricultor familiar acessou crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). “Ajudou muito, conseguimos aumentar e melhorar a produção, o que melhorou também a nossa renda”, afirma.
Na região Nordeste, 89% dos estabelecimentos são da agricultura familiar. A Bahia é o estado com maior número de estabelecimentos familiares de todo o País, 15,2% do total.
No Brasil, a agricultura familiar é responsável por 83% da produção nacional de mandioca, 70% do feijão, 33% do arroz e 46% do milho, de acordo com os dados do Censo Agropecuário 2006.

Tássia Navarro
Ascom/MDA

domingo, 16 de novembro de 2014

Onze municípios baianos receberão matadouros frigoríficos

A Secretaria da Agricultura (Seagri) iniciou no final de outubro a construção de matadouros frigoríficos nos municípios de Araci, Valente, Barra, Iguaí, Paramirim, Itaberaba, Itanhém, Medeiros Neto e Santa Rita de Cássia, através do Projeto de Descentralização do Abate no Estado da Bahia.

Os equipamentos têm capacidade para abate de 30 animais/dia - podendo chegar a 100 -, e vão criar condições de garantia de consumo de carne saudável na Bahia.

“O principal objetivo desta ação é criar condições para que o pequeno produtor tenha como e onde abater seus animais, visando a segurança sanitária, a garantia da saúde da população, além de combater o abate clandestino no estado”, explica o secretário Jairo Carneiro.



Foto: A Secretaria da Agricultura (Seagri) iniciou no final de outubro a construção de matadouros frigoríficos nos municípios de Araci, Valente, Barra, Iguaí, Paramirim, Itaberaba, Itanhém, Medeiros Neto e Santa Rita de Cássia, através do Projeto de Descentralização do Abate no Estado da Bahia.

Os equipamentos têm capacidade para abate de 30 animais/dia - podendo chegar a 100 -, e vão criar condições de garantia de consumo de carne saudável na Bahia. 

“O principal objetivo desta ação é criar condições para que o pequeno produtor tenha como e onde abater seus animais, visando a segurança sanitária, a garantia da saúde da população, além de combater o abate clandestino no estado”, explica o secretário Jairo Carneiro. http://bit.ly/1prbjl4

#Seagri #frigoríficos #Bahia

Fonte: SEAGRI 

Ibititá promove à alimentação e incentiva Agricultura Familiar

Ao todo, serão investidos mais de R$ 181 mil, como parte do programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

A Secretaria de Agricultura de Ibititá deu início à compra de produtos cultivados por pequenos agricultores do município. Ao todo, serão investidos mais de R$ 181 mil, como parte do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Os gêneros alimentícios serão revertidos em cestas básicas, que serão distribuídas à famílias em situação de vulnerabilidade social e  insegurança alimentar nutricional. A iniciativa - em parceria com a Secretaria Municipal de Ação Social e a Vigilância Sanitária - tem como objetivo promover o acesso à alimentação e incentivar a Agricultura Familiar. O orçamento do PAA é composto por recursos dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Desenvolvimento Agrário (MDA) e conta com o apoio do Governo do Estado.

Fonte: ASCOM Ibititá 

Seca afeta região do CE que antes era beneficiada por fartura de água

A seca, que está completando três anos em grande parte do Nordeste, começa a prejudicar uma área no Ceará que na última década impulsionou o crescimento de municípios e sustentou centenas de pequenos agricultores dos perímetros irrigados. A estiagem ameaça o trabalho em fazendas que se instalaram na região justamente por causa da fartura na oferta de água.
A fartura na oferta de água, o ingrediente mais valorizado dos últimos tempos, faz as lavouras crescem e as frutas se desenvolvem, principalmente no semiárido cearense. Em alguns pontos da região de pouca chuva e de terra castigada pela falta da água é possível ter plena produção graças a um sistema de irrigação desenvolvido para manter o abastecimento mesmo em época de estiagem.
O Ceará, terceiro maior exportador de frutas do Brasil, tem seis polos de produção irrigada. Com 12 bacias hidrográficas e 500 açudes, são 38 mil hectares de terras por onde passam canos e mangueiras. O sistema abrange 64 municípios.
Um do polos é o do Baixo Jaguaribe. De acordo com o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), a localidade tem o segundo maior PIB do estado, com R$ 7,7 mil per capita. O lugar só perde para a região metropolitana de Fortaleza.
Um dos municípios é Quixeré, com pouco mais de 19 mil habitantes. Sem perder o jeitinho de cidade pequena, a cidade viu o polo irrigado das frutas dar um bom impulso nos negócios, principalmente no comércio. Até o salão de beleza mais antigo, com 15 cabelereiros e manicures, comemora a chegada da concorrência.
O município vizinho é Russas, com 70 mil habitantes. Um dos empresários do lugar, que tem duas lojas de produtos para celulares, conseguiu este ano realizar o sonho de abrir um restaurante com serviço de entrega de quentinhas e self service com capacidade para servir 300 refeições por dia. O espaço tem ar condicionado, conforto muito apreciado pelos frequentadores.
A Universidade Federal do Ceará está construindo um campus em Russas. A cidade tem agora um hotel que, segundo o dono, mantém o padrão exigido por pessoas que viajam pelo mundo a negócios.
Os principais responsáveis pelo desenvolvimento desses municípios estão no campo, que sente primeiro o efeito da crise da água. Os pequenos produtores, que representam a metade dos associados dos projetos de irrigação, participam de uma licitação pública para adquirir pelo menos um lote de oito hectares. As frutas e o sistema que vão utilizar também variam. Um deles, por exemplo, é acerola orgânica.
O produtor Paulo Sérgio Lima começou a plantar acerola há três anos. Ele faz parte da infraestrutura de agricultura irrigada dos perímetros públicos do Ceará. Conselita, mulher do produtor, ajuda a embalar a acerola que tem selo de qualidade orgânica do IBD.
Antes de começar o cultivo, Lima trabalhava como técnico eletrônico na cidade. Assim como os outros irrigantes, o produtor paga R$ 180 por mês para a utilização da água e já faz experiências para economizar: O produtor intensificou o uso da cobertura morta, o que causou redução no consumo de água. “Reduzi a metade da água e com uma boa produtividade ainda”, diz.
A segunda maior produtora de melão do país está entre as grandes fazendas existentes nos polos irrigados. São propriedades totalmente privadas, mas que também participam da infraestrutura de irrigação.
Os proprietários da fazenda decidiram se instalar há 14 anos na região justamente por causa da água. A lavoura fica ao lado do Canal do Trabalhador, um longo canal com 102 quilômetros de extensão cujo projeto é administrado pelo governo estadual. A produção de melão ainda não foi afetada pela estiagem, mas um dos sócios explica que foi preciso mudar a perspectiva de crescimento por causa da seca.
“Esse ano nós praticamente não crescemos. O plano para o ano que vem também é não crescer. É manter só o que tem porque o que a gente está vendo de escassez de água. Nós conseguimos economizar em sistemas mais modernos de irrigação cerca de 30% da água que a gente vinha gastando há cinco, seis anos atrás. É mais ou menos assim: produzir melão com a menor quantidade de água possível”, diz o agricultor Silvio Dantas.
O que preocupa os produtores é que a região já entrou no quarto ano consecutivo de seca. Sem chuva, os açudes não conseguem fazer a recarga, que é o armazenamento de água para ser usada no período de estiagem. O açude Banabuiu, um dos açudes mais importantes do sistema de abastecimento dos projetos de irrigação, está com apenas 10,9% da capacidade total.
“Ele está perdendo uma média de seis centímetros de coluna de água por dia. Ele já perdeu este ano, com ganhos e perdas, perdeu 8,36 metros. Até primeiro de fevereiro de 2015 está garantido. Daí pra frente, só reza vai resolver o problema”, diz Audísio Girão, chefe da unidade de campo do DNOCS do Baixo Jaguaribe.
Os perímetros irrigados já estão sendo obrigados a fazer racionamento de água de irrigação. O gerente operacional do perímetro irrigado de Tabuleiros de Russas explica que algumas culturas poderão sofrer mais que outras. “Dentro do nosso planejamento, esse ano as culturas temporárias chegarão até novembro e dezembro e elas serão interrompidas”, diz Vandemberk de Oliveira.
Há cinco anos, Dulcileide Rodrigues e Raimundo de Souza largaram a cidade para investir em dois lotes do perímetro de Russas com 16 hectares de goiaba. A casa ainda não está acabada, mas aos poucos eles conseguiram montar a cozinha, a sala e no quarto do filho, que está na faculdade, tem internet e TV a cabo.
O casal gasta R$ 300 com a água. Pela primeira vez, eles estão tendo que diminuir a irrigação da lavoura. Dulcileide e Raimundo não falam em arrependimento de ter trocado a cidade pelo campo, mas estão assustados com a possibilidade de não poder ouvir o som da água todos os dias.
Todos na região aguardam ansiosos pela chegada da chuva para continuar vendendo bem no mercado, atraindo hóspedes no hotel, fregueses no restaurante e poder colher bons frutos no campo.

Fonte: G1

sábado, 15 de novembro de 2014

Chove em Minas Gerais

Chove em várias regiões do estado de Minas Gerais, o que aumenta a expectativa em ver novamente o Rio São Francisco cheio e com a sua fartura de sempre.


Plantio de soja e milho está a todo vapor na Bahia

Com previsões meteorológicas favoráveis, os agricultores do Oeste da Bahia estão em ritmo acelerado de plantio. A chuva que caiu nos últimos dias não foi regular e teve baixo volume, mas a expectativa é de que o índice pluviométrico se intensifique, por isso os produtores estão adiantando, ao máximo, a semeadura da soja e do milho.
Em visita as regiões de Roda Velha e Rosário, a equipe da Aiba constatou que o calendário de plantio, nestes dois municípios, está atrasado em cerca de três semanas, mas com a aceleração dos trabalhos, não haverá prejuízos na produtividade.

Plantio de soja e milho está a todo vapor na Bahia

Com previsões meteorológicas favoráveis, os agricultores do Oeste da Bahia estão em ritmo acelerado de plantio. A chuva que caiu nos últimos dias não foi regular e teve baixo volume, mas a expectativa é de que o índice pluviométrico se intensifique, por isso os produtores estão adiantando, ao máximo, a semeadura da soja e do milho.

Em visita as regiões de Roda Velha e Rosário, a equipe da Aiba constatou que o calendário de plantio, nestes dois municípios, está atrasado em cerca de três semanas, mas com a aceleração dos trabalhos, não haverá prejuízos na produtividade.

Fonte: Ascom Aiba

Fonte: Ascom Aiba