sexta-feira, 3 de junho de 2016

Deputado aponta queda no setor agrícola após decisão do Governo de extinguir a EBDA

Ao todo 1.758 trabalhadores da EBDA devem ser demitidos com a extinção da empresa.
Após a audiência realizada para tratar do processo que o Ministério Público do Trabalho (MPT) move contra a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, ter terminado sem acordo – a decisão do Governo do Estado que determinou a extinção da empresa deve deixar 1.758 trabalhadores desempregados -, uma Sessão Especial na AL-BA foi realizada nesta quinta-feira (02), dirigida pelo Deputado Sandro Regis (DEM), para discutir  entre outras questões o desgaste econômico que o setor rural pode ter com a retirada da EBDA.
Em entrevista ao Varela Notícias, o líder da minoria da AL reafirmou a importância da EBDA para o desenvolvimento agrícola na Bahia e nacionalmente, além de criticar a decisão do Governo do Estado: “A EBDA tem uma grande importância para o desenvolvimento da atividade econômica do país. A EDBA era uma empresa que tinha na sua função fazer atividade de cuidar dos pequenos e médios produtores do nosso Estado, levar tecnologia, levar conhecimento científico, aumentar produtividade, a EBDA foi fechada brutalmente”.
“Nós fizemos uma sessão especial para debater a situação e como isso impactou na produtividade econômica do nosso Estado, porque os pequenos e médios produtores deixaram de ser assistidos e deixaram de produzir mais. Ficamos tristes porque vimos que a agricultura não é prioridade para o Governo do PT, porquê se fosse os funcionários da EBDA, técnicos, colaboradores,  não seriam tratados dessa maneira, foram crucificados como se fossem pessoas incapazes, mas muito pelo contrário, é um quadro de grandes profissionais”.
Questionado sobre o posicionamento do Governo [de não haver mais recursos a serem injetados], o deputado rebateu: “Não existe isso. A Bahia é um Estado agrícola, a maior riqueza vem do campo, da produção rural, isso foi assunto até do Globo Rural, os centros de pesquisa evadidos, deteriorados, isso é um verdadeiro desperdício com o dinheiro público. O problema todo é de gestão e não funcional, e quem perdeu foi a Bahia”.

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