sexta-feira, 29 de julho de 2016

Bahia vai aplicar R$ 1,5 bilhão em agricultura familiar até 2018

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O governo do Estado vai investir R$ 1,5 bilhão em fomento à agricultura familiar nos municípios baianos até 2018. Serão R$ 700 milhões do Banco Mundial, por meio do Bahia Produtiva, e R$ 300 milhões do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola da Organização das Nações Unidas (Fida), além de recursos de outras fontes, como do Fundo Combate à Pobreza e do governo federal.
“O trabalho agora é fazer com que todas as ações sejam sustentáveis e duradouras, de fôlego longo, que estruture a agricultura e capacite o homem do campo para produzir mais e melhor”, avaliou o governador Rui Costa. “O meu sonho é ver a agricultura familiar tendo renda. É ver os filhos dos agricultores com desejo de se qualificar e voltando a produzir no campo, realimentando essa cultura de amor pela terra. No que depender de mim, vamos construir juntos uma agricultura familiar forte, com inclusão social, renda e educação no campo”, completou, ao reafirmar a parceria com os movimentos sociais durante evento do Fórum Baiano da Agricultura Familiar (FBAF), realizado na tarde desta quarta-feira (27), no Centro de Formação da Secretaria de Desenvolvimento Rural, em Salvador.
O governador ainda ressaltou que um governo não constrói nada sozinho. “Somos nós que vamos construir e implementar uma política voltada para a agricultura familiar. Precisamos identificar o que falta, por exemplo, para que muitos agricultores familiares recebam seus títulos de terra. Eu não enxergo o desenvolvimento da Bahia sem incluir a agricultura familiar”, defendeu.

Estado decreta ‘situação de emergência’ em Itaguaçu da Bahia

Mais cinco cidades tiveram decretos de emergência por estiagem reconhecidos pelo estado. Da lista, Santa Teresinha, no Piemonte do Paraguaçu, tem a maior população afetada, 100% dos 10,6 mil habitantes.
Em todas as cidades, a condição vale por 180 dias. Itaguaçu, no centro norte, e Curaçá, no Sertão do São Francisco, tiveram os decretos de estiagem publicados nesta quinta-feira (28). Na cidade da região de Irecê, com população afetada de 68,1%, o decreto vale a partir de 27 de junho, e no município do vale do São Francisco, com 66,5% dos moradores afetados, a condição vigora a partir de 12 de julho.
Outros três decretos foram publicados nesta quinta-feira (27). Além de Santa Teresinha, tiveram as homologações reconhecidas Lajedo do Tabocal, que tem 45,2% de população afetada, e Vitória da Conquista, com 10,2% de atingidos pela estiagem.
De acordo com a prefeitura de Santa Teresinha, o percentual alto de afetados pela seca se deve à quase 70% da população morar na zona rural. Os 30% restantes, da zona urbana, são afetados por prejuízos causados no comércio local. Na cidade, as atividades que mais sofreram são a pecuária de animais de pequeno e médio porte e a atividade de hortifrutigranjeiros (hortaliças, legumes e frutas).

quinta-feira, 28 de julho de 2016

DIA DO AGRICULTOR


O Blog Baixio de Irecê vem parabenizar a todos aqueles que colhem da terra o pão de cada dia !

28.07 

DIA DO AGRICULTOR 

Feira de agricultura familiar acontece no município de Souto Soares

Nesta quinta-feira (28) os produtores da agricultura familiar terão oportunidade de divulgar, comercializar e mostrar o potencial de produção de Souto Soares, município da Chapada Diamantina.
Na feira que acontece lá, como primeiro evento do Comitê Municipal de Políticas Públicas Culturais, serão comercializados derivados da mandioca e do milho, artesanatos, acontecerão apresentações culturais e musicais.
A abertura oficial do evento acontecerá às 8h. No primeiro dia os expositores devem ficar até a meia-noite e na sexta (29), a feira ocorre de 8h às 12h.

sábado, 23 de julho de 2016

Abertas inscrições para 3.943 vagas em cursos técnicos gratuitos do IFBA com vagas para Irecê

ifbadEstão abertas a partir desta sexta-feira (22) as inscrições para o processo seletivo 2017 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). As mais de três mil vagas são para cursos técnicos integrados e superiores, com inscrições feitas pelo site do IFBA até o dia 15 de setembro.
A inscrição tem o valor de R$ 30, mas, caso o candidato seja egresso de escola pública, é possível solicitar a isenção parcial da taxa no período de 22 de julho a 18 de agosto, podendo conseguir desconto de até 90% e pagar apenas R$ 3 pela inscrição. As provas vão ser aplicadas no dia 20 de novembro, das 8h às 12h.
São oferecidas 3.943 vagas dos cursos técnicos nas formas integrada e subsequente, disponíveis em 19 cidades da Bahia: Barreiras, Brumado, Camaçari, Euclides da Cunha, Eunápolis, Feira de Santana, Ilhéus, Irecê, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Salvador, Santo Amaro, Seabra, Simões Filho, Valença, Vitória da Conquista. Para obter mais informações, mande e-mail para selecao2017@ifba.edu.br ou ligue para (71) 2102-0474 ou 2102-0470.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

BNB recebe 40 projetos para geração de energias renováveis na Bahia

Energia-Solar-Geosolares-ilheus-Aladin-01-1140x445Menos de quatro meses depois de ter sido autorizado pelo Ministério da Integração Nacional a voltar a financiar a geração de energia renovável, o Banco do Nordeste (BNB) já recebeu somente na Bahia cerca de 40 projetos de empresas em sociedades de propósito específico (SPE) em busca de recursos para a construção de sistemas eólicos e solares. O banco agora financia, além de empresas, projetos individuais de pessoas físicas e até mesmo de condomínios e associações, sejam na zona rural ou urbana.
Foi criada, inclusive, uma linha de crédito específica para a micro e a minigeração distribuída de energia elétrica, usando recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste. O chamado FNE Sol, como a linha foi batizada, chega ao mercado com condições animadoras em tempos de dinheiro escasso: o investimento pode ser financiado em até 100%, com bônus de adimplência de 15% e juros entre 9,5% a 15,5% ao ano.
No caso de projetos de grande porte nos setores de biomassa, energia eólica, energia solar fotovoltaica e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), há também recursos disponíveis, mas em outras condições: financiamento de até 60% do valor, com prazo de até 20 anos e carência de até oito anos, com taxas de juros de 12,95% e bônus de adimplência de 15%.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

GOVERNO INVESTE US$ 100 MI PARA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL



 
Por meio do Projeto Pró-Semiárido, da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), o Governo do Estado realizará investimentos da ordem de US$ 100 milhões para promover o desenvolvimento rural sustentável, com inclusão produtiva, e geração de emprego e renda. O incentivo à agricultura familiar é financiado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), da Organização das Nações Unidas (ONU). O lançamento do projeto será feito pelo governador Rui Costa, nesta segunda-feira (11), no município de Juazeiro.
 
Através do projeto, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), serão construídos sistemas de abastecimento de água e agroindústrias, e proporcionada a formação técnica e atuação de profissionais capacitados em redes de cooperação socioprodutiva, a partir de demandas apresentadas pelas comunidades rurais. As ações compõem um conjunto de compromissos do Estado na busca por mais avanços na erradicação da pobreza na região do semiárido baiano.
 
Serão contempladas diretamente 460 comunidades de 32 municípios em cinco territórios de identidade. O critério de seleção dessas comunidades foi baseado nos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), na densidade dos imóveis, menores que 20 hectares, e do número de emissões de Declarações de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento à Agricultura Familiar (Pronaf).
 
Das 460 comunidades, 40 são quilombolas, 67 de fundo de pasto, 57 assentamentos rurais e 296 comunidades de agricultores e agricultoras familiares. Entre as cidades que serão contempladas pelo projeto Pro-Semiárido estão Capim Grosso, Quixabeira, Várzea do Poço, Caem, Jacobina, Mirangaba, Ourolândia, Saúde, Serrolândia, Umburanas, Várzea Nova, Miguel Calmon, Andorinha, Antônio Gonçalves, Caldeirão Grande, Campo Formoso, Filadélfia, Jaguarari, Pindobaçu, Ponto Novo, Senhor do Bonfim, Itiúba, Queimadas, Casa Nova, Curaçá, Juazeiro, Remanso, Sento Sé, Sobradinho, Uauá, Campo Alegre de Lourdes e Pilão Arcado.

GOVERNO E FIDA INAUGURAM 1ª AGROINDÚSTRIA DO PRÓ-SEMIÁRIDO


O presidente do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Kanayo Nwanze, e o diretor para a América Latina e Caribe, Joaquim Losano, chegam à Bahia nesta terça-feira (19), para uma visita oficial de dois dias a comunidades rurais que receberam investimentos do acordo de empréstimo entre o FIDA e o Governo da Bahia.

Na quinta-feira (21), a comitiva do FIDA juntamente com o governador Rui Costa, inauguram a Agroindústria de Processamento de Frutas da Cooperativa de Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), na sede do município de Uauá.

Foram investidos recursos da ordem de R$ 4 milhões em obras, equipamentos, capacitações e assistência técnica para fortalecer a cadeia produtiva do umbu, do maracujá do mato e outras frutas nativas da caatinga.

A agroindústria com capacidade instalada de produção anual de 800 toneladas irá modernizar a produção, diversificar o mix de produtos e proporcionar o aumento da renda dos agricultores familiares da região. Serão beneficiadas um total de 3.225 famílias expandindo o número de famílias atualmente assistidas pela Coopercuc que é de 872.

A agroindústria da Coopercuc é a primeira unidade implantada pelo Pró-Semiárido, projeto do Governo do Estado a partir de acordo de empréstimo com o FIDA, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), executada pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Programa “Novo Chico” investirá mais R$ 10 bilhões na transposição

Sérias dúvidas sobre a capacidade do rio São Francisco de gerar água suficiente para a bilionária obra da transposição fizeram o governo lançar um novo programa de revitalização do rio. Batizado de “Novo Chico”, o programa visa terminar obras de saneamento nas cidades na bacia do rio, desassorear o leito e recuperar mananciais, entre outras intervenções. Estão acertados gastos de, no mínimo, R$ 10 bilhões até 2026.
O jornal Folha de S. Paulo informa que o valor vai aumentar porque o governo ainda trabalha no orçamento de algumas intervenções, como dragagem, e também pedirá aos Estados da região que invistam mais recursos no projeto. O presidente interino, Michel Temer (PMDB), deverá ir à região para se reunir com governadores para tratar do tema.
A revitalização do rio foi anunciada pelo governo do ex-presidente Lula com a obra dos canais da transposição, como forma de reduzir a resistência dos opositores ao desvio das águas.
Mas, quase dez anos depois, o governo já gastou R$ 10 bilhões na obra dos canais e R$ 2,2 bilhões na revitalização, e nenhuma delas está pronta. Além disso, em ambas há suspeitas de desvio de recursos, corrupção e ineficiência. A construção dos canais é alvo da Lava Jato.
Apuração – No caso da revitalização, os desvios de recursos estão em apuração no Tribunal de Contas da União (TCU). No processo, o tribunal aponta para problemas num dos principais projetos para a revitalização do rio, que é o saneamento das cidades do semiárido. Segundo o TCU, num conjunto de cerca de 194 obras, 74 estavam paradas ou nem começaram.
Em 54 projetos prontos, a maioria não atingiu o objetivo de fazer chegar mais água para a população.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Estado investe US$ 100 milhões na erradicação da pobreza no semiárido

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A mudança de vida tão esperada por 70 mil famílias baianas da zona rural já não é mais um sonho distante. Por meio do Projeto Pró-Semiárido, da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), o Governo do Estado realizará investimentos da ordem de US$ 100 milhões para promover o desenvolvimento rural sustentável, com inclusão produtiva, e geração de emprego e renda. O incentivo à agricultura familiar é financiado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), da Organização das Nações Unidas (ONU). O lançamento do projeto será feito pelo governador Rui Costa, nesta segunda-feira (11), no município de Juazeiro.
Através do projeto, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), serão construídos sistemas de abastecimento de água e agroindústrias, e proporcionada a formação técnica e atuação de profissionais capacitados em redes de cooperação socioprodutiva, a partir de demandas apresentadas pelas comunidades rurais. As ações compõem um conjunto de compromissos do Estado na busca por mais avanços na erradicação da pobreza na região do semiárido baiano.
Serão contempladas diretamente 460 comunidades de 32 municípios em cinco territórios de identidade. O critério de seleção dessas comunidades foi baseado nos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), na densidade dos imóveis, menores que 20 hectares, e do número de emissões de Declarações de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento à Agricultura Familiar (Pronaf). O secretário estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), Jerônimo Rodrigues, afirma que “o Projeto Pró-Semiárido é uma continuidade de ações de governos passados [implementadas] em municípios da [região] com baixos indicadores, mas com forte potencial de desenvolvimento econômico”.
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Comunidades beneficiadas
Das 460 comunidades, 40 são quilombolas, 67 de fundo de pasto, 57 assentamentos rurais e 296 comunidades de agricultores e agricultoras familiares. Os beneficiários contarão com uma estrutura de coordenação em Salvador, o apoio dos Setafs de Juazeiro, Jacobina e Senhor do Bonfim, das dez entidades locais de Ater contratadas, 25 agrônomos, veterinários e assistentes sociais, 115 técnicos em agropecuária e 115 jovens, entre 19 e 25 anos, que atuarão como Agentes Comunitários Rurais (ACR) em suas localidades.
Entre as cidades que serão contempladas pelo projeto Pro-Semiárido estão Capim Grosso, Quixabeira, Várzea do Poço, Caem, Jacobina, Mirangaba, Ourolândia, Saúde, Serrolândia, Umburanas, Várzea Nova, Miguel Calmon, Andorinha, Antônio Gonçalves, Caldeirão Grande, Campo Formoso, Filadélfia, Jaguarari, Pindobaçu, Ponto Novo, Senhor do Bonfim, Itiúba, Queimadas, Casa Nova, Curaçá, Juazeiro, Remanso, Sento Sé, Sobradinho, Uauá, Campo Alegre de Lourdes e Pilão Arcado.
Fida
Nos dias 20, 21 e 22 de julho, o presidente e uma comitiva do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) estarão na Bahia. A visita será nas cidades de Manoel Vitorino, Uauá e Salvador para conhecer e discutir os projetos financiados pela instituição no território baiano. Os representantes do Fida serão acompanhados pelo governador Rui Costa.

Governo Temer vai lançar programa de R$ 6,7 bi para revitalização do São Francisco

rio sao franciscoO governo do presidente interino, Michel Temer, vai lançar em breve um programa de obras para a revitalização do Rio São Francisco. Segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, as medidas que serão anunciadas serão desenvolvidas nos próximos 10 anos e incluem despoluição das águas, conservação do solo, reflorestamento das margens e saneamento da bacia do rio. O programa foi batizado pela equipe de “Novo Chico”. A estimativa, mesmo com o ajuste fiscal, é de gastar R$ 6,7 bilhões até 2026. O gasto já será incluído no Orçamento de 2017. Somente com a recuperação de áreas degradadas deve consumir R$ 3 bilhões até 2026.

Morro do Chapéu e Mairi têm situação de emergência reconhecida pela Defesa Civil Nacional

33Mais dois municípios baianos – Morro do Chapéu e Mairi -, localizados na Chapada Diamantina, tiveram os decretos de situação de emergência reconhecidos pelo governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Proteção Defesa Civil, vinculada ao Ministério da Integração Nacional. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (12). Dos 60 municípios da Bahia que tiveram a situação de emergência homologada pelo governo estadual, 47 foram reconhecidos pelo governo federal. A solicitação de homologação estadual é feita pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), órgão vinculado à Casa Civil do Governo da Bahia.
A decretação da situação de emergência ocorre quando a falta de chuva gera prejuízos à agropecuária, geralmente a principal fonte de renda da população no interior. De acordo com explicações da Sudec, o decreto municipal precisa ter o reconhecimento federal e/ou a homologação pelo Estado. Após isso podem ser solicitados recursos federais e/ou estaduais para ações emergenciais de assistência e de restabelecimento do abastecimento de água, como Operação Carro-Pipa, instalação de poços artesianos, distribuição de alimentos ou obras estruturantes, a exemplo da construção de adutoras.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Cai número de municípios com decretos de situação de emergência na Bahia

secaaaaNoventa e dois municípios deixaram a situação de emergência relacionada à estiagem na Bahia. De acordo com a Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), 17 municípios tiveram o Decreto Nº 16.527, que decretava 180 dias de estado de vigência, renovado. A ordem assinada pelo governador Rui Costa no último dia seis de janeiro venceu nesta terça-feira (5) e contemplava 109 municípios originalmente. A Sudec está trabalhando em um relatório sobre os danos e prejuízos causados e orienta prefeitos e técnicos das coordenadorias municipais de Defesa Civis sobre como decretar situação de emergência. Somente os municípios com decretos reconhecidos pela União e ou homologados pelo Estado, podem ter acesso aos recursos emergenciais federais ou estaduais, como o recebimento da bolsa estiagem ou garantia safra, perfuração e recuperação de poços, construção de cisternas e inclusão na Operação Carro-Pipa, entre outras ações.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Prefeitura inaugura Usina de Asfalto em Irecê

eb0f01e409868af781ae1794f45bc731Na manhã desta quinta-feira, dia 30, Irecê viveu um marco em sua história. Pela primeira vez, a cidade passa a possuir uma Usina de Asfalto.
Numa iniciativa pioneira na Região, a Prefeitura de Irecê licitou e adquiriu com recursos próprios o novo equipamento público. O asfalto produzido na cidade é usado em obras que exigem tanto a confecção inicial da base quanto a restauração da base antiga. Graças à autonomia na produção de matéria-prima e ao Planejamento do Governo Municipal, está sendo possível recuperar e pavimentar ruas em vários pontos do município.
Segundo o prefeito Luiz Pimentel Sobral, “essa conquista é do povo de Irecê e a Usina será um patrimônio que vai servir a cidade por muitos e muitos anos”, observou. Logo mais a noite, a Prefeitura também vai inaugurar a ampliação da Unidade de Saúde do povoado de Meia Hora.

Cidades baianas que sofrem com seca têm condição reconhecida pela União; Tapiramutá, São Gabriel e Ipupiara estão entre elas!

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Oito municípios baianos tiveram os decretos de condição de emergência reconhecidos pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. São eles: Andorinha; no Piemonte Norte do Itapicuru, Coronel João Sá; no agreste; Ipupiara e São Gabriel, na região de Irecê; Itabuna e Santa Luzia, no litoral sul; Jacaraci, no sudoeste; e Tapiramutá, no Piemonte do Paraguaçu.
Os municípios já tinham a condição de emergência por seca reconhecidas pelas próprias prefeituras e pelo Estado. Com a homologação dos decretos pela União, os municípios podem solicitar recursos federais para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de áreas danificadas.
O  reconhecimento federal por estiagem ainda permite acesso a benefícios, como a renegociação de dívidas no setor de agricultura com o Banco do Brasil; aquisição de cestas básicas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; retomada da atividade econômica dos municípios afetados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre outros.

Abertas inscrições do Garantia Safra 2016/2017

Começou as inscrições para o Garantia Safra 2016/2017, safra Verão. Os agricultores familiares devem procurar um dos Serviços Territoriais de Apoio à Agricultura Familiar (Setaf), unidades da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), as secretarias de Agricultura do seu município ou o Sindicato de Trabalhadores Rurais (SDR), para validar sua inscrição. Serão disponibilizadas 345 mil cotas para agricultores baianos. O prazo das inscrições segue até o dia 20 de setembro.
Os agricultores familiares que fizeram adesão ao Garantia Safra 2015/2016 já estão automaticamente inscritos nesta safra, exceto aqueles que estão com sua Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) vencida. Estes terão que procurar o Setaf, ou técnicos da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), ou os Sindicatos Rurais para fazer a renovação do DAP. Os beneficiários do programa são os agricultores familiares que plantam até cinco hectares das culturas de feijão, arroz, milho, mandioca, que possuem a DAP, e renda de até 1,5 salário mínimo mensal. O valor total do seguro é de R$ 850, dividido em cinco parcelas de R$ 170.
Na Bahia, desde 2009, o Governo do Estado paga, além do aporte estadual, 50% dos aportes municipais e das contribuições dos agricultores familiares. “É uma iniciativa pioneira no país para atender aos agricultores familiares que sofrem, sistematicamente, com a perda da produção devido à estiagem, especialmente em regiões como o Semiárido e Cerrado, garantindo condições mínimas de sobrevivência”, destacou Maria Auxiliadora Alvim, diretora de Apoio e Fomento à Produção, da Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf/SDR).
O Garantia Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Governo Federal, implementado em parceria com estados e municípios. O Fundo é constituído por recursos da União, dos Estados, dos Municípios e dos próprios agricultores, na proporção de 40%, 12%, 6% e 2%, respectivamente, sobre o valor da indenização. Na Bahia, exclusivamente, a proporção é de 40%, 16%, 3% e 1%, por conta do subsídio do Governo do Estado.
Os recursos desse programa, que são destinados a ajudar na segurança alimentar das famílias, caso tenham perdas na produção, impulsionam também a economia local, movimentando o comércio dos municípios.
Contribuição do agricultor
O município deve assinar o Termo de Adesão com o governo estadual e definir a quantidade de agricultores que vão participar em sua jurisdição. Depois, os agricultores fazem suas inscrições por meio da DAP, os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Sustentável (CMDS) homologam as inscrições que estiverem dentro dos critérios e a prefeitura emite o boleto. O agricultor familiar deve ir à Prefeitura para receber um boleto e fazer a adesão ao Garantia Safra. O pagamento do boleto deve ser feito em uma agência da Caixa Econômica Federal ou correspondente bancário, dentro do prazo definido para o seu município. A adesão deve ser realizada antes do plantio.

Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimento por dia, diz entidade

No Brasil, diariamente, são desperdiçados 40 mil toneladas de alimentos, segundo Viviane Romeiro, coordenadora de Mudanças Climáticas do World Resources Institute (WRI) Brasil, uma instituição de pesquisa internacional. Isso coloca o Brasil, segundo ela, entre os dez países que mais perdem e desperdiçam alimentos no mundo. Viviane participou do Sustainable Food Summit da América Latina, evento promovido pela Rede Save Food Brasil, na tarde da última quinta-feira (30), em São Paulo, e que discutiu a perda e o desperdício com alimentos em todo o mundo.
“O Brasil está entre os dez principais países que mais perdem e desperdiçam alimento. Estamos falando da cadeia de perda e de desperdício. Perda que tem a ver com a colheita, a pós-colheita, com a distribuição e o desperdício que já vem no final da cadeia, que é no varejo, no supermercado e com o hábito do consumidor”, disse Viviane.
Essa perda e desperdício de alimentos tem diversas implicações. Uma delas é com relação à segurança alimentar. “Hoje temos aproximadamente 7 bilhões de pessoas [no mundo] e a estimativa é que, em 2050, seremos 9 bilhões. Enquanto isso, aproximadamente 1 bilhão de pessoas não tem acesso adequado e sofre com desnutrição e falta de alimento adequado. Então, primeiramente, essa é uma questão de segurança alimentar”, disse.
Segundo Allan Boujanic, representante da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil, cerca de 30% de tudo o que é produzido no mundo é desperdiçado e perdido antes de chegar à mesa do consumidor. Isso provoca, segundo a FAO, um prejuízo econômico estimado em US$ 940 bilhões por ano, o que corresponde a cerca de R$ 3 trilhões.
Problemas ambientais
Outras implicações, segundo Viviane, dizem respeito aos aspectos econômico e ambiental. “É um assunto que envolve uma questão social e de segurança alimentar, de impacto econômico, mas também de impactos ambientais e aí destacamos essencialmente a perda da biodiversidade, impactos na biodiversidade, impactos no uso do solo, na questão da água, da escassez da água, e também a questão do clima, das emissões de carbono”, disse.
Sobre a questão ambiental, Viviane disse que, se essa perda mundial com os alimentos fosse um país, ela seria o terceiro maior país do mundo por emissão de gás de efeito estufa, por exemplo, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
Rede Save Food
Para buscar alternativas para reduzir a perda e o desperdício de alimentos no país foi criada a rede Save Food Brasil, que tem apoio da FAO, da WRI e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), entre outros. “Essa e outras campanhas da FAO para combater o desperdício de alimentos têm como principal mensagem a mudança de atitude. Temos que ser mais eficientes no uso dos alimentos, mais cientes de que o desperdício é uma realidade e produz muitos efeitos colaterais. É necessário um forte engajamento da sociedade civil, dos produtores e dos governos para fixar metas concretas de redução do desperdício e das perdas de alimentos não só no Brasil, mas em todo o mundo”, disse Boujanic.
A rede, segundo Alcione Silva, membro do corpo diretivo da Rede Save Food Brasil, foi criada pela ONU no ano passado em diversos países. “O objetivo é, em um primeiro momento, trazer todos os atores, instituições, empresas e simpatizantes que trabalhem o tema de perdas e desperdícios no Brasil e, conforme essa rede for crescendo, se tornar forte o suficiente para poder atuar em políticas públicas e inovações, trazendo soluções para esse tema de desperdício no Brasil”, disse.
De acordo com Alcione, o desperdício e a perda de alimentos no Brasil é muito grande, mas o país pode contribuir com bons exemplos na mudança mundial desse cenário. Ela citou iniciativas como o Disco Xepa, de distribuição de sopas feitas com sobras de alimentos; a produção de tecnologia pela Embrapa; o Comida Invisível, que pretende fazer um food truck para conscientizar crianças e escolas sobre o reaproveitamento de sobras na cozinha; e o Fruta Imperfeita, que comercializa alimentos considerados “imperfeitos”, tais como uma batata ou cenouras tortas.
Segundo Alcione, o desperdício e a perda de alimentos é uma preocupação em todo o mundo porque tem um grande impacto social, econômico e ambiental. “A gente precisa de 50% a mais de demanda de oferta de alimentos até 2050 para alimentar essas 9 bilhões de pessoas [estimativa de população para o ano]. Deveria ser até uma preocupação muito maior por parte de todos os atores”, disse.
Marco regulatório
Para Viviane, uma das ações que poderia ajudar a reduzir o desperdício e a perda de alimentos no país seria a adoção de um marco regulatório sobre o tema. “Hoje temos vários projetos de lei mas que não foram aprovados ou promulgados. É super-importante que tenhamos um marco regulatório específico e que proporcione segurança jurídica para que as empresas realizem suas doações de forma adequada e para que haja incentivos e subsídios para a redução da perda e desperdício alimentar. Essa questão legislativa e regulatória é extremamente importante”, disse.
Para a coordenadora de Mudanças Climáticas do WRI Brasil, inventariar a perda e o desperdício de alimentos é um primeiro passo importante que as empresas e que os países devem fazer. Depois seria importante estabelecer metas de redução e estratégias para que ocorram.
Para Alcione, a grande dificuldade diz respeito à cadeia logística. “Tanto a cadeia de distribuição quanto a de armazenamento e o consumidor final tem uma grande perda de alimentos por falta de infraestrutura. Nossas centrais de abastecimento não tem uma infraestrutura adequada. Faltam cadeias e câmaras frias e falta conscientização na parte de manipulação e embalagens. O Brasil tem um grande problema de infraestrutura hoje e de logística nessa área. Diria que esse é o problema mais grave que a gente tem no desperdício de alimentos”, disse a integrante do corpo diretivo da Rede Save Food Brasil.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Sistema de irrigação – métodos eficazes para cada tipo de cultura

Olha que legal pessoal, venho através deste post mostrar esse exemplo de como fazer um sistema de irrigação pra sua horta ou jardim ai em sua residencia.
Alem de ter uma economia do recurso hídrico "água", o meio ambiente agradece pois você estará retirando dela algumas garrafas Pets que levam aproximadamente 200 anos para de decompor.  

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